Ministério do Esporte Obras do Centro Paraolímpico recebem visita do ministro do Esporte e do governador de SP
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Obras do Centro Paraolímpico recebem visita do ministro do Esporte e do governador de SP

Foto: Paulino MenezesFoto: Paulino MenezesA expectativa dos atletas é grande pelo avanço das obras do Centro Paraolímpico Brasileiro, que está sendo erguido no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, em São Paulo. Foi o que demonstraram nesta terça-feira (09.09) durante a visita do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que marca dois anos para os Jogos Paraolímpicos Rio 2016. Com a previsão de inauguração e equipagem para o segundo semestre de 2015, será possível fazer na “casa nova” a última fase de preparação para os Jogos do Rio de Janeiro.

O ministro foi recebido pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que destacou a velocidade da construção – uma parceria dos governos federal e estadual. Os dois anunciaram ainda a reforma “histórica” que será feita no Conjunto Desportivo Baby Barioni, no bairro da Água Branca, uma referencia esportiva na cidade.

O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, circulou entre os grupos de atletas de seleções brasileiras dos vários esportes paraolímpicos e ouviu sobre a importância do plano Brasil Medalhas, do programa Bolsa-Atleta – que recentemente ganhou a categoria Pódio – e da infraestrutura e equipagem que estão sendo levados adiante pelo governo federal neste ciclo olímpico, até o Rio 2016, além do legado que ficará para o país: “Estávamos falando do impacto que essas obras terão sobre o esporte brasileiro. Não apenas para os próximos Jogos Olímpicos, mas para Tóquio 2020 e os Jogos de 2024”.

Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que teve a companhia da secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Linamara Rizzo Battistella, se disse ansioso e se mostrou otimista com a possibilidade de entrega antecipada do centro de treinamento, ”o que certamente fará diferença na reta final preparação dos atletas para 2016”.

Parsons explicou que, com as obras prontas, serão discutidos aspectos jurídicos para se formatar um modelo comercial que contemple a manutenção do Centro. Mas o principal será abrir aos atletas, com o local totalmente equipado, o que deverá ocorrer no segundo semestre deste ano.

Único no mundo
A arquiteta Mei Ling, da gerenciadora do consórcio responsável pelas obras, diz que o local para treinamento e competição de 15 modalidades será único no mundo: “Não existe nada parecido, com uma área desse tamanho, que reúna 15 modalidades em uma mesma edificação. Na Coreia do Sul, existe um centro multiesportivo, mas de área menor; na China, os esportes são distribuídos em edifícios separados; e na Ucrânia, são locais mais antigos, que foram adaptados”.

O local das obras, em São Paulo, fica ao lado de uma reserva de Mata Atlântica e o projeto foi um desafio para os arquitetos pelo desnível do terreno e da necessidade da acessibilidade. Assim, haverá todo um sistema de rampas internas e externas de acesso aos cinco níveis principais, além dos elevadores. Haverá um prédio de alojamentos para 280 pessoas.

No nível mais alto, ficam a pista de atletismo (que está passando por testes de impermeabilização) e a praça de eventos. Abaixo, estão a pista de atletismo indoor, quadras, salas de fitness e halterofilismo, salas de reuniões e de convívio, o campo de futebol de 7 e o Centro de Pesquisa de Medicina e de Reabilitação. Em seguida, vem o nível da área administrativa, da praça com lanchonete, da quadra de tênis e do único centro aquático do país totalmente coberto, com piscina olímpica e semiolímpica. Depois, ginásio de tênis de mesa, goalball, judô, esgrima e bocha, campo de futebol de cinco e, no piso mais abaixo, quadras de vôlei, basquete, poliesportiva e campo de rúgbi, todos cobertos.

“A nossa casa”
O velocista Yohansson Nascimento diz que já fica ”imaginando”’ como vai ser o Centro Paraolímpico: “Hoje, todos ainda treinamos em lugares emprestados, que não são específicos para os paraolímpicos. Aqui, não. Aqui vai ser a nossa casa! Vamos poder dizer: ‘Vamos lá, treinar no CPO, que é um dos maiores do mundo’”.

Atletas conferem a maquete do Centro Paraolímpico Brasileiro (Foto: Paulino Menezes)Atletas conferem a maquete do Centro Paraolímpico Brasileiro (Foto: Paulino Menezes)Lúcia Araújo e Daniele Milan, do judô, também estão animadas porque pegaram a transição do esporte no país. “Mudou total”, afirma Daniele, que começou no esporte em 2003. “Hoje é possível ser atleta profissional, com o Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, com o Time São Paulo. E ainda temos todo o apoio.” Lúcia lembra que agora há judocas de todos os estados.

Daniele conta que é possível até contratar sparring para que duas atletas de seleção, por exemplo, não se machuquem treinando juntas. “Temos o ‘tori’, que é quem ataca. E o ‘oke’, que recebe os golpes. É ‘o-que-apanha’, né’?!”, ri a garota. “Então, agora podemos até ter sparrings para ficar à nossa disposição”, explica.

Outro animado com o novo Centro é Marcel Santos, da bocha, que treina com Dirceu Pinto e Bruna SatieYamazaki em Mogi das Cruzes. “Para a Paraolimpíada de Pequim 2008, treinei na garagem da minha casa. Agora vamos poder ficar aqui. Vamos treinar muito mais, todo o tempo que teríamos de deslocamentos”, observa.

Para o governador Alckimin, além de treinamentos e campeonatos, o CPO também formará técnicos e desenvolverá as ciências do esporte. “Estamos com 1.400 trabalhadores hoje e chegaremos a 1.800 até o fim do ano. Estamos adiantados. Em vez de maio, como está previsto, pretendemos entregar a obra em abril”, diz.

Rede Nacional de Treinamento
O ministro Aldo Rebelo também falou da velocidade da obra e destacou a antecipação do legado relacionado aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. “Falamos ainda em Londres 2012 com o presidente do CPB, o Andrew, depois com a presidente Dilma e com o governador Alckmin. Todos valorizaram a ideia do Centro Paraolímpico Brasileiro. Isto aqui não vai ficar só para a cidade de São Paulo, mas para o estado e para o Brasil.”

O Centro integrará a Rede Nacional de Treinamento, que está sendo estruturada em todo o país para modalidades de alto rendimento, e faz parte do plano Brasil Medalhas 2016 – programa de incremento à preparação dos atletas do país para os Jogos Rio 2016.

O Brasil é uma das potências do esporte paraolímpico mundial (9º lugar em Pequim 2008 e 7º em Londres 2012). A meta é ficar em 5º nos Jogos Rio 2016. O ano de 2013 foi o melhor ano pós-Jogos Paraolímpicos para o Brasil: foram 78 medalhas em provas que compõem o programa paraolímpico.

O Centro em São Paulo, que abrigará a reta final da preparação da delegação brasileira para os Jogos do Rio de Janeiro, será relevante para manter essa performance ascendente e alcançar a meta de ficar entre os cinco primeiros.

Dados técnicos:
• Início das obras: dezembro de 2013
• Previsão de conclusão: em 2015
• Total do investimento: R$ 264.700.000,00 (obras) + R$ 24.000.000,00 (equipamentos)
• Financiamento do governo federal: R$ 145.000.000,00 (obras) + R$ 20.000.000,00 (equipamentos e materiais esportivos)
• Financiamento do governo estadual: R$ 119.700.000,00 (obras) + R$ 4.000.000,00 (equipamentos)
• Número de trabalhadores em agosto de 2014: aproximadamente 1.350

15 Modalidades:
Atletismo
Basquete em cadeira de rodas
Bocha
Esgrima em cadeira de rodas
Futebol de 5
Futebol de 7
Golbol
Halterofilismo
Judô
Natação
Rúgbi
Tênis
Tênis em cadeira de rodas
Triatlo
Voleibol sentado    

Clique neste link e confira galeria de fotos das obras e do projeto do Centro Paraolímpico Brasileiro

Clique neste link e confira galeria de fotos da visita às obras do Centro Paraolímpico Brasileiro

Denise Mirás, de São Paulo
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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