Ministério do Esporte Planejamento conjunto resulta no melhor ano pós-olímpico da história, destaca dirigente do COB
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Planejamento conjunto resulta no melhor ano pós-olímpico da história, destaca dirigente do COB

Os melhores atletas olímpicos de 2013 e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (Foto: Paulino Menezes)Os melhores atletas olímpicos de 2013 e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (Foto: Paulino Menezes)

Uma mudança radical nos rumos do esporte brasileiro, que vem sendo processada nos últimos quatro anos, resultou agora em 2013 no melhor ano pós-olímpico da história do Brasil em conquista de medalhas em Mundiais ou competições equivalentes, segundo o diretor executivo de Esportes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Marcus Vinícius Freire.  “São 26 medalhas até agora, com possibilidades de a seleção feminina de handebol fechar a temporada com mais uma, do Mundial que disputa na Sérvia. A razão desses resultados vem dessa mudança, desde que os agentes do esporte brasileiro – COB, Ministério do Esporte, Confederações - se juntaram para traçar uma estratégia única, rumo aos Jogos do Rio 2016”, comentou o dirigente, na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, realizada na terça-feira (17.12), em São Paulo, quando a nadadora Poliana Okimoto e o velejador Jorge Zarif foram eleitos os melhores atletas de 2013.

Carlos Arthur Nuzman, o presidente do COB, também destacou o trabalho conjunto com o Ministério do Esporte na conquista de medalhas neste ano, mas lembrando que o esporte do Brasil tende a crescer mesmo depois dos Jogos de 2016, pela experiência que vem se acumulando e que, afinal, faz a diferença”. A grande fronteira do atleta, segundo Nuzman, “é quando ele sente que tem condições de chegar, quando confia em u resultado”- e isso está sendo construído dentro do contexto do “trabalho conjunto”.

A cerimônia foi marcada pelo choro de Jorginho Zarif, ao ser eleito melhor atleta brasileiro do ano, que se disse “tão surpreso quanto vocês”, em referência ao público. O velejador, campeão mundial júnior e adulto da classe Finn, bateu na votação o nadador Cesar Cielo, que neste ano se tornou tricampeão mundial dos 50 m livre, e o ginasta Arthur Zanetti, que chegou a campeão mundial - e não perdeu nenhuma das competições que disputou, nas argolas.

Poliana Okimoto, campeã da prova dos 10 km (olímpica) das maratonas aquáticas no Mundial de Barcelona, “confessou” ter feito campanha para ganhar os votos dos amigos, depois de elogiar os resultados de suas adversárias pelo prêmio de melhor do ano: Yane Marques, vice-campeã mundial no pentatlo moderno, e Rafaela Silva,  primeira judoca a conquistar uma medalha de ouro em Mundial para o Brasil.

E dos melhores técnicos, no individual e no coletivo, os eleitos repetiram a escolha do ano passado: José Roberto Guimarães ganhou pelas conquistas da seleção brasileira feminina de vôlei deste ano, e Marcos Goto, pelos ouros somados de seu atleta Arthur Zanetti, da ginástica.

Outro que surpreendeu pela emoção foi o velejador Torben Grael, cinco medalhas olímpicas, homenageado com o Troféu Adhemar Ferreira da Silva. Dizendo que tinha “uma pontinha” de mágoa por nunca ter ganho o prêmio do COB, admitiu que tudo tinha passado com a lembrança, pelo significado de Adhemar - ele também um bicampeão olímpico - em sua carreira.  Outro velejador, Robert Scheidt, de volta à classe Laser depois de cinco anos na Star, já com mais um título mundial, também foi lembrado.

Foram citados ainda os 50 anos dos Jogos Pan-Americanos de São Paulo – quando, em 1963, o Brasil só perdeu dos Estados Unidos no quadro geral de medalhas – com atletas da competição chamados ao palco. Maria Esther Bueno, um símbolo do tênis brasileiro, recebeu a homenagem em nome dos atletas, ao lado de Carlos Alberto Torres, o campeão do tri do futebol. Nuzman, o presidente do COB, ainda fez referência aos 50 anos da Universíada em Porto Alegre e do bicampeonato mundial do basquete.

Dos melhores em cada esporte, Robson Conceição, do boxe; Mauro Vinícius da Silva, o Duda, do salto em distância do atletismo – 25 e 26 anos -; Ana Sátila, da canoagem slalom, e Gabriela Cecchini, do florete, na esgrima – 17 e 16 anos -, eram alguns dos mais novos e mais felizes com a escolha, motivados e já focados no planejamento para 2014.

A cada um dos interessados, como o esgrimista Renzo Agresta, o secretário nacional de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, explicava procedimentos e possibilidades de se contar com recursos do governo federal, como do projeto Bolsa Pódio, parte do Plano Brasil Medalhas, que acrescenta R$ 1 bilhão à preparação dos atletas brasileiros com chances de pódio no Rio 2016.  

Questionado se havia sido uma surpresa o 2013 de bons resultados e de 26 (ou 27) medalhas – contra as 11 de 2005 (quando o Brasil havia conseguido seu melhor resultado em ano pós-olímpico, Marcus Vinicius Freire, do COB, disse que não, porque todos os atletas entre os 50 do mundo são monitorados por um colegiado do COB que acompanha semanalmente resultados, lesões, recuperações, “se tem grávida, se alguém arrumou namorada”, como brinca.

“Hoje, vivemos a vida deles. Sabemos de detalhes – como dormem, como se alimentam – e temos um planejamento para aqueles que estão entre os 50 entrem para os 20, os que estão em 20 cheguem aos 10, os 10 aos 5, os 5 a medalha... Acreditamos que em 2016 possamos chegar a 28, 29 medalhas”, diz o diretor do COB.
 
Os melhores de 2013

Atletismo – Mauro Vinicius da Silva (Duda)
Badminton – Lohaynny Vicente
Basquete – Tiago Splitter
Boxe – Robson Conceição
Canoagem Slalom – Ana Sátila
Canoagem Velocidade – Isaquias Queiroz
Ciclismo BMX – Renato Rezende
Ciclismo Estrada – Rafael Andriato
Ciclismo Mountain Bike – Henrique Avancini
Ciclismo Pista – Flavio Cipriano
Desportos na Neve – Isabel Clark
Desportos no Gelo – Isadora Williams
Esgrima – Gabriela Cecchini
Futebol – Neymar Júnior
Ginástica Artística – Arthur Zanetti
Ginástica de Trampolim – Giovanna Matheus
Ginástica Rítmica – Angelica Kvieczynski
Golfe – Adilson da Silva
Handebol – Alexandra Nascimento
Hipismo Adestramento – Luiza Almeida
Hipismo CCE – Marcelo Tosi
Hipismo Saltos – Álvaro Affonso de Miranda Neto (Doda)
Hóquei Sobre Grama – Matheus Borges Ferreira
Judô – Rafaela Silva
Levantamento de Peso – Fernando Reis
Lutas – Joice Silva
Maratona Aquática – Poliana Okimoto
Natação – Cesar Cielo
Natação Sincronizada – Lorena Molinos
Pentatlo Moderno – Yane Marques
Polo Aquático – Izabella Chiappini
Remo – Fabiana Beltrame
Rugby – Júlia Sardá
Saltos Ornamentais – César Castro
Taekwondo – Guilherme Dias
Tênis – Bruno Soares
Tênis de Mesa – Hugo Calderano
Tiro com Arco – Sarah Nikitin
Tiro Esportivo – Cassio Rippel
Triatlo – Pâmella Oliveira
Vela – Jorge Zarif
Vôlei de praia – Talita Antunes
Vôlei - Thaisa Daher

Denise Mirás, de São Paulo
Ascom – Ministério do Esporte

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