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Projeto de esgrima atende jovens de comunidades carentes no Rio de Janeiro
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- Publicado em Quarta, 26 Agosto 2015 16:39
O Programa Segundo Tempo Forças no Esporte, uma parceria entre os Ministérios do Esporte e da Defesa, vai se fortalecendo cada vez mais com o crescimento de núcleos e ampliação de modalidades em todas as regiões do Brasil. Um dos mais novos é o Programa Olímpico da Marinha, que desenvolve o projeto de esgrima do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), no Rio de Janeiro. Com uma turma de 25 alunos, de comunidades carentes, o projeto desmistifica a lenda de a modalidade ser praticada apenas pela elite.
No Cefan, os projetos executados são exemplos do que está acontecendo no esporte de inclusão no país. Além de desenvolver ações com modalidades tradicionais, o centro iniciou em outubro de 2014 as aulas para a primeira turma da esgrima que começou com dez alunos, e hoje já conta com 25.
A iniciativa foi consolidada com uma palestra para 200 estudantes, proferida pelo professor e tenente Ronaldo Schwantes, filho de um ex-esgrimista da seleção brasileira. “A esgrima está no imaginário de todos. A maioria dos estudantes presentes à palestra não conhecia a modalidade, e poucos tinham visto pela televisão. Após a apresentação todos participaram de duas aulas práticas, mas apenas dez optaram pela modalidade”, afirmou o professor Schwantes.
A atleta Kaiene Valentim, 17 anos, originária do pentatlo moderno, no Profesp, foi a primeira atleta a participar das aulas, e também a primeira a competir e ganhar uma medalha no Amistoso de Espada Sesc/Madureira. Da terceira geração de uma família de esgrimistas, o professor Schwantes afirma que o objetivo do projeto é oferecer opções para tirar as crianças das ruas, mas como atleta de alto rendimento seu sonho é formar uma equipe competitiva que busque maiores desafios, mas isso fica a critério de cada jovem.
Segundo o professor, a modalidade é dividida em três categorias: sabre, florete e espada. No caso, todos os alunos do projeto treinam a espada. A modalidade esteve presente em todas as edições dos jogos olímpicos, e é considerada a modalidade esportiva de combate menos violenta.
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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