Ministério do Esporte Jogos noturnos testam protocolo olímpico na quadra principal do Rio Open de vôlei de praia
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Jogos noturnos testam protocolo olímpico na quadra principal do Rio Open de vôlei de praia

Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br
 
O primeiro dia de disputas da chave principal do Rio Open, evento-teste do vôlei de praia para os Jogos Olímpicos, teve 24 partidas, com destaque para as quatro últimas que foram realizadas no período da noite, a partir de 18h desta quinta-feira (03.09). Foram testados aspectos da apresentação esportiva, seguindo o protocolo previsto para 2016.
 
"De noite, diferentemente do que foi feito ao longo do dia, a parte de entretenimento, que chamamos de sports presentation, seguiu o protocolo olímpico: a entrada do time na quadra, a apresentação dos jogadores. Tem menos atuação dos motivadores de torcida. A postura dos árbitros também muda, já que a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) está observando. Também treinamos a ação dos voluntários já no protocolo dos jogos", explicou Giovane Gávio, diretor de competições de vôlei do Comitê Organizador Rio 2016.
 
A existência de partidas noturnas é outra semelhança com a organização da Olimpíada. Os 13 dias de competição de vôlei de praia nos Jogos de 2016 – de 6 a 18 de agosto – têm jogos previstos para a noite. "No circuito brasileiro, as semifinais são à noite. Eu acho que o fato de ser à noite traz ainda mais público, até porque as pessoas trabalham de dia. E fica mais fresco. Em relação à luz, não me atrapalha", disse Elize, que venceu o primeiro jogo noturno do Rio Open, com a parceira Duda, contra as espanholas Liliana e Elsa.
 
"Eu gosto realmente de jogar de noite, mas é difícil quando você faz só um jogo no dia, é meio perigoso, ainda mais vendo todo mundo jogando durante o dia. Tem que ter essa atenção de se preparar. E cada arena tem um formato diferente e você tem que se adaptar à luz. Você olha pra cima e por causa de um segundo você pode perder a bola", explicou Maria Clara, vencedora do jogo de 19h, junto com a irmã Carol, contra a dupla austríaca Schützenhöfer e Plesiutschnig.
 
Nesta sexta-feira (04.09), os quatro jogos da repescagem estão marcados para a noite, e o último terá início às 22h. Nos Jogos Olímpicos, há partidas agendadas a partir de 21h, sendo que as últimas de cada sessão noturna devem ter início após a meia-noite, incluindo a final.
 
Ágatha e Bárbara. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.brÁgatha e Bárbara. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br
 
Gosto Olímpico
As duplas mais bem ranqueadas venceram a maioria dos confrontos desta quinta-feira. Foram realizados os jogos iniciais de cada um dos seis grupos no masculino e no feminino. Já garantidos nas Olimpíadas, as duplas Larissa/Talita e Alison/Bruno comemoram a primeira vitória na competição, respectivamente contra Ângela/Rachel e Márcio Araújo/Luciano. Segundo eles, já dá pra sentir um pouco do "gostinho olímpico".
 
"Jogar em Copacabana, ter a torcida, ter a quadra já na posição, tudo isso faz a diferença, porque você trabalha a sua mente também, visualizando cada jogada, imaginando só vitórias e o lugar mais alto do pódio", disse Talita.
 
"Claro que bate a ansiedade, você pensa no que vai ser daqui a um ano, mas logo você se concentra. A estrutura ainda vai melhorar muito para a Olimpíada, isso aqui é evento teste, a arena olímpica tem 12, 14 mil pessoas, isso vai virar um caldeirão. A torcida já ficou um pouco ao nosso lado, o que dirá com mais gente. A posição da quadra realmente é diferente, o vento entra diferente na praia", explicou Alison.
 
Alisson e Bruno (à direita na foto). Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brAlisson e Bruno (à direita na foto). Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br
 
Ainda na busca pela vaga
A segunda e última vaga olímpica para cada gênero será anunciada em janeiro de 2016 e vai ser definida pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), para chegar com "força máxima" aos Jogos, como disse Fulvio Danilas, diretor de Vôlei de Praia da CBV. Liderando o ranking da temporada, Ágatha e Bárbara sabem que bons resultados no Rio Open e nos últimos torneios de 2015 são importantes. Elas ganharam a primeira partida do evento-teste das também brasileiras Pauline e Paula Hoffmann.
 
"A importância é muito grande porque é um torneio em casa, sempre tem muita expectativa da torcida e nossa também. É teste para as Olimpíadas e a gente está muito feliz em participar. Estamos muitos motivadas", disse Bárbara.
 
A possibilidade de defender o Brasil nos Jogos Rio 2016 não sai da cabeça da dupla. "A gente trabalhou muito, fizemos um ano maravilhoso e a gente espera que a escolha seja baseada na meritocracia. A gente acredita muito que a Confederação Brasileira de Vôlei vai escolher com justiça", afirmou Ágatha.
 
Pedro Solberg e Evandro estão em segundo no ranking da temporada, atrás apenas de Alison e Bruno. Eles também defendem a escolha com base nos resultados, mas concorrem com uma dupla de peso no vôlei de praia: Ricardo e Emanuel, ouro em Atenas 2004 e bronze em Pequim 2008.
 
"É uma decisão da confederação, mas vale a pena analisar o que aconteceu no passado. Uma dupla que saiu de 13º e vai acabar o ano em 2º do ranking. Ricardo e Emanuel não ficaram na nossa frente em nenhuma das etapas. A gente quer fazer o nosso melhor e espero que a vaga seja decidida por merecimento", disse Evandro.
 
Fotos: Brasil2016.gov.brFotos: Brasil2016.gov.br
 
Organização do torneio
Evandro e Pedro Solberg elogiaram a organização do evento-teste. "Estão de parabéns, não é fácil montar um evento deste tamanho, faz pouco tempo que a Confederação Brasileira, o Rio 2016 e a FIVB decidiram fazer este evento e tiveram um grande trabalho. Está muito bom", comentou Pedro.
 
Tricampeã olímpica, a norte-americana Kerri Walsh optou por sacar por baixo e atacar com o braço esquerdo para preservar o ombro direito, descolado duas vezes nos últimos meses. Ela e April Ross venceram a primeira partida do Rio Open contra as italianas Momoli e Cicolari. Para Walsh, o evento-teste está correndo bem. "A organização tem sido ótima. Eles estão tratando o torneio como se fossem os Jogos. Os detalhes são importantes, e temos que nos acostumar a eles", disse.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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