Ministério do Esporte Espectadores têm chance de "degustação" das Paralimpíadas. Ingressos estão à venda
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Espectadores têm chance de "degustação" das Paralimpíadas. Ingressos estão à venda

(Márcio Rodrigues/MPix/CPB)(Márcio Rodrigues/MPix/CPB)
Cadeiras de roda e próteses entre bicicletas, skates e patins: a integração entre atletas paralímpicos e o público na Lagoa Rodrigo de Freitas marcou a celebração da data de um ano para as Paralimpíadas Rio 2016, nesta segunda-feira (7.09). Durante o Festival Paralímpico, que teve dois dias de programação na capital fluminense, os espectadores puderam ter um gostinho de como serão os primeiros Jogos da América do Sul, no ano que vem.
 
O cronômetro que marca o tempo até o dia do evento foi acionado de dentro de uma roda de confraternização que reuniu atletas brasileiros e estrangeiros, o mascote das Paralimpíadas, Tom, autoridades e dirigentes. O ministro do Esporte, George Hilton, esteve presente ao lado do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, e dos presidentes dos comitês paralímpicos internacional e brasileiro (Phillip Craven e Andrew Parsons).
 
(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)“Quero dizer que neste um ano para os Jogos, os esforços são para que a gente tenha não apenas um grande evento, mas que possamos despertar a cultura desportiva em todo o território nacional. O Rio terá a missão de espalhar por todo o país a chama paralímpica, e nós daremos todo o apoio que for preciso para que o paradesporto no Brasil continue nos orgulhando”, disse George Hilton.
 
Andrew Parsons lembrou que o 7 de setembro também marca o início da venda de ingressos para os Jogos Paralímpicos. “Nossa meta é vender 3,3 milhões de entradas. Se conseguirmos, vai ser o maior número de ingressos vendidos de toda a história da Paralímpiada. Os preços são bem convidativos, tem ingresso a R$ 10, é muito barato. A ideia não é fazer uma grande arrecadação, mas expor o esporte paralímpico ao maior número de pessoas possível”, afirmou.
Hospitalidade "à carioca"
 
Se depender da energia demonstrada pela torcida neste feriado, os atletas podem esperar uma recepção das mais calorosas. O suporte surpreendeu atletas como o irlandês Jason Smyth, tetracampeão paralímpico da classe T13 e que agora disputa a T12. Ele venceu o Desafio Final de Atletismo, que reuniu os maiores velocistas paralímpicos para correr lado a lado em uma pista especial montada na orla da Lagoa Rodrigo de Freitas.
 
“É a minha primeira vez no Rio. Estou aqui há uma semana e estou gostando muito.A cidade é linda, mas o que mais me impressionou é o povo, que tem sido hospitaleiro e caloroso. Acho que os Jogos do ano que vem vão ser incríveis. Hoje havia muita gente torcendo e acho que foi um começo ótimo, espero que a atmosfera seja ainda melhor nos Jogos”, opinou Smyth.
 
A participação do público surpreendeu até quem já é acostumado. Multimedalhista, o nadador Daniel Dias enxerga os Jogos de 2016 como uma oportunidade única de crescimento para o esporte paralímpico. “É uma grata surpresa, você vê a procura sendo grande pelo esporte paralímpico, e ter uma festa dessa faltando um ano é algo espetacular”, comemorou.
 
Para o público que lotou a Lagoa, o feriado foi um dia de festa e descobertas. Muitos puderam assistir competições paralímpicas pela primeira vez, como o arquiteto Jaílson Silva, que levou os dois filhos de seis e dois anos para um café da manhã na orla e acabou se surpreendendo com o festival. “Está sendo fantástico, porque estamos vendo exemplos de superação, de pessoas vencendo suas dificuldades. O mais importante é ver a determinação deles. Nunca tinha visto, a não ser pela TV, e está sendo bacana, inclusive para o meu filho. Acho que vai ser um bom exemplo. Fiquei animado para ver os Jogos Paralímpicos no ano que vem”, contou.
(Márcio Rodrigues/MPix/CPB)(Márcio Rodrigues/MPix/CPB)
Eficiência e ajustes
Durante o festival, o público, principalmente as crianças, puderam ter contato mais próximo com os atletas e entender melhor as deficiências. Atividades como atletismo, goalball, vôlei sentado, futebol de 5, bocha, tênis e esgrima em cadeira de rodas, além de tiro com arco paralímpico foram praticadas e demonstradas. O dia também contou com oficinas de arte, exposição de fotos, cinema e apresentações de dança. Fotografias com os melhores momentos da participação do Brasil no Parapan de Toronto-2015 ficarão expostas em 40 painéis sustentáveis, alimentados por energia solar, no Parque Cantagalo e no Parque dos Patins, até 15 de setembro.
 
“A gente teve experimentação de vários esportes para crianças, adultos, idosos, todo mundo que veio participar. A ideia é mostrar que é esporte de alto rendimento, que a gente vai se surpreender com a eficiência desses atletas. A gente sabe que quando as pessoas veem os atletas paralímpicos em ação, elas se apaixonam, mas a gente precisa que elas conheçam. Então esse evento foi uma oportunidade para as pessoas verem e criarem o desejo de estar nos Jogos Paralímpicos”, disse a gerente de Integração Paralímpica do Comitê Rio 2016, Mari Mello.
 
De acordo com ela, a reta final de preparação será de ajustes finos para a organização do evento. “A gente está no período de eventos-teste, que servem para a gente fazer o ajuste fino da operação, inclusive da operação de acessibilidade, que é muito importante para os Jogos Paralímpicos”, explicou.
 
“A ideia é que a gente possa mostrar para as pessoas, a sociedade em geral, que as pessoas com deficiência, umas se locomovem em cadeira, outras não enxergam tão bem, mas essa é uma característica frente a diversas outras, então eu acho que a mudança de percepção é o maior legado. Acho que a gente está dando um grande passo no Rio de Janeiro. Eu vejo cada vez mais as pessoas entendendo e tratando as pessoas com deficiência de forma igual a qualquer outra pessoa, e é isso que elas querem: nem melhor nem pior, da mesma forma, com a mesma oportunidade” , disse o presidente do CPB, Andrew Parsons.  
 
Investimentos
Desde a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, o Ministério do Esporte investe mais de R$ 4 bilhões na estruturação da Rede Nacional de Treinamento em todo o país e no apoio a atletas para tornar o Brasil uma potência esportiva.
 
Um dos principais legados são os novos centros de treinamento em diversas modalidades. O Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, por exemplo,tem investimento do Ministério do Esporte de R$ 165 milhões. O CT será o principal centro de excelência da América Latina. A previsão de entrega é para até o fim de 2015.
 
Além disso, desde 2010 foram celebrados 16 convênios com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que somam R$ 62,8 milhões. Os convênios contemplaram a preparação das seleções permanentes em 16 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela, e voleibol sentado) para o ciclo de 2016. A preparação incluiu a realização de treinamentos no Brasil e no exterior e a participação em competições internacionais.
 
Dentro do programa Bolsa Atleta, do total de 6.093 atletas contemplados em 2015, 1.291 são paralímpicos. O investimento estimado no esporte paraolímpico é de R$ 18,6 milhões neste ano. Atualmente, 95 atletas paralímpicos de modalidades individuais são patrocinados pela Bolsa Pódio, num investimento anual de R$ 15 milhões. Por meio do Plano Brasil Medalhas, 60 atletas das modalidades coletivas (vôlei sentado, futebol de 5, futebol de 7 e goalball) são apoiados.

Mateus Baeta - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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