Ministério do Esporte Instalações militares reforçam a preparação para os Jogos Olímpicos
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Instalações militares reforçam a preparação para os Jogos Olímpicos

A cerimônia de abertura dos Jogos Mundiais Militares, na Coreia do Sul, será nesta sexta-feira (02.10), e o Brasil tem como meta ficar entre os cinco melhores no quadro geral de medalhas. A competição reunirá cerca de sete mil atletas, de 110 países, para a disputa de 24 modalidades. O Brasil, atual campeão do evento, terá 286 representantes nesta edição, sendo 177 homens e 109 mulheres, integrantes das três Forças Armadas.
 
No caminho da preparação para o torneio, o país contou com a estrutura de instalações militares no Rio de Janeiro que também serão utilizadas para o treinamento para os Jogos de 2016. O Major Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, assinala: “A participação dos atletas brasileiros nos Jogos Mundiais Militares faz parte da preparação para os Jogos Olímpicos”.
 
No Brasil, a participação nos Jogos Mundiais Militares é parte do esforço do governo federal para desenvolver o esporte de alto rendimento. O resultado desse apoio nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 foi a participação de 51 atletas (cerca de 21% da delegação brasileira) integrantes das Forças Armadas.
 
O Brigadeiro Amaral explica que a cada ano é feita uma convocação mediante edital público, para modalidades de interesse de cada Força. A seleção é feita por currículos esportivos, resultados e rankings. A cada ano, um Termo de Execução Descentralizada (TED), do Ministério do Esporte para o da Defesa, garante apoio para treinamentos e competições de atletas de modalidades olímpicas.
 
“A proposta para implementar o alto rendimento nas Forças Armadas vem de 2007, quando o Brasil foi escolhido para ser sede da quinta edição dos Jogos Mundiais Militares do Rio 2011”, diz Amaral. “Antes, era mais uma questão de esforço individual, não de política nacional”.
 
O CCFex recebeu R$ 20,4 milhões para reformas. (Foto: Bruno Carvalho/Ministério do Esporte)O CCFex recebeu R$ 20,4 milhões para reformas. (Foto: Bruno Carvalho/Ministério do Esporte)
 
Estruturas
O Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), a Escola Naval, a Universidade da Força Aérea (Unifa), o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) e o Clube da Aeronáutica (Caer) estão recebendo, ao todo, um investimento de cerca de R$ 123 milhões do Ministério do Esporte em reforma e equipagem. Os locais integram a Rede Nacional de Treinamento, principal projeto de legado do governo federal com a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro.
 
Complexo que deverá concentrar o maior número de atletas da delegação brasileira na preparação para 2016, o CCFex recebeu R$ 20,4 milhões para reformas e aquisição de equipamentos. O centro sediará o treinamento das equipes de atletismo, boxe, vôlei de praia, maratonas aquáticas, natação, basquete, nado sincronizado, saltos ornamentais, tiro com arco, esgrima, futebol, taekwondo, tênis de mesa, levantamento de peso, triatlo, badminton, handebol, pentatlo moderno, judô e vôlei.
 
Os recursos permitiram a reforma de garagens, oficinas, depósitos, espaço para atendimento médico, piscina, cobertura para guarda de embarcações, recuperação e pavimentação de rampas, de 33 camarotes, de alojamento do ginásio e de salas de musculação. Também foram feitas obras para telefonia, internet, segurança, saúde, esgotamento sanitário, iluminação e acessibilidade.
 
Além disso, foi construído um local para a prática de tiro esportivo e comprados cabides para barcos, empilhadeiras, carros elétricos (para o transporte de barcos), carro-grua para embarcações, aparelhos para sala de musculação, armas e kits de reposição. O CCFex conta com equipamentos esportivos próprios e com outros cedidos pelas confederações das modalidades.
 
Escola Naval também recebeu recursos para reforma de áreas esportivas e não esportivas. Foto: Bruno Carvalho/Ministério do EsporteEscola Naval também recebeu recursos para reforma de áreas esportivas e não esportivas. Foto: Bruno Carvalho/Ministério do Esporte
 
Já a Escola Naval, sob responsabilidade da Marinha, recebeu R$ 4,9 milhões do Ministério do Esporte para a reforma de espaços esportivos e não esportivos, a montagem de cabides e berços para guarda de embarcações e a aquisição de empilhadeiras, carros elétricos para o transporte de barcos, grua para apoio às embarcações e aparelhos para musculação. No local também está sendo montada uma área para o tiro esportivo, com aquisição de armas e kits de reposição. A compra dos itens tem acompanhamento da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). A Escola Naval também será o local de treinamento da vela, tanto olímpica quanto paralímpica.
 
A UniFA, o Cefan e o Caer estão recebendo um investimento de R$ 97 milhões para reformas e construções, que incluem pistas de atletismo, quadras, piscinas, ginásios, campos de futebol, tanque e plataforma de saltos ornamentais, academias, vestiários, salas de controle de dopagem e de fisioterapia, depósitos, vias de acesso e obras de acessibilidade.
 
Os locais serão palco do treinamento de modalidades olímpicas (atletismo, natação, polo aquático, vôlei, levantamento de peso, rúgbi, futebol, pentatlo moderno e vôlei) e paralímpicas (atletismo, vôlei sentado e futebol de 7).
 
Cefan. Foto: Bruno Carvalho/Ministério do EsporteCefan. Foto: Bruno Carvalho/Ministério do Esporte
 
Histórico
Os Jogos Mundiais Militares são promovidos a cada quatro anos, desde Roma 1995 (Itália), quando foram criados pelo Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), ao qual a Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB) é filiada, assim como instituições de outros 133 países. Criada em 1956 sob o nome de Comissão Desportiva das Forças Armadas, hoje a CDMB está integrada ao Ministério da Defesa.
 
Após Roma, as edições seguintes foram em Zagreb 1999 (Croácia), Catânia 2003 (Itália), Hyderabad 2007 (Índia) e Rio 2011. Na quinta e última edição dos Jogos Mundiais Militares, competiram 5.650 atletas de 88 países e o Brasil terminou em primeiro lugar na classificação geral, com 114 medalhas (45 de ouro, 33 de prata e 36 de bronze).
 

» Jogos Mundiais Militares servem de ensaio para Rio 2016

 
Ascom - Ministério do Esporte
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