Ministério do Esporte Chuva impede o fim do evento-teste de BMX. Pista terá novas mudanças até os Jogos
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Chuva impede o fim do evento-teste de BMX. Pista terá novas mudanças até os Jogos

 Evento-teste de ciclismo BMX, realizado em Deodoro, no Rio de Janeiro. (Foto: André Motta/Heusi Action/Brasil2016.gov.br) Evento-teste de ciclismo BMX, realizado em Deodoro, no Rio de Janeiro. (Foto: André Motta/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)

O evento-teste de BMX foi interrompido, neste domingo (04.10), antes do fim das provas devido às condições meteorológicas. A chuva atingiu a pista montada no Parque Radical do Rio, em Deodoro, no início da tarde, quando eram realizadas as baterias de quartas de final entre os homens e as semifinais femininas. As provas pararam por cerca de duas horas. A organização esperou até 16h e optou pelo cancelamento do resto da competição. Os mais velozes até aquele momento foram premiados. Pilotos e organização chegaram ao consenso de que ainda haverá ajustes no traçado até os Jogos de 2016.

Muitas das mudanças pedidas pelos atletas na sexta-feira - quando foi questionado o traçado, considerado radical demais - foram executadas ao longo do sábado. A velocidade dos trabalhos surpreendeu os pilotos, mas ainda assim não foi suficiente. Parte do percurso masculino – que é de 399m - não foi utilizada e os homens competiram no traçado feminino, de 372m.

“A gente andou na pista feminina por questão de segurança. Está boa a pista, mas precisa de mais alguns retoques para as Olimpíadas. Como mexeram agora, não deu para compactar 100% em um dia. Fizeram por emergência, mas como tem tempo eles vão fazer da melhor maneira”, explicou o brasileiro Renato Rezende.

“Todos os pilotos se uniram e disseram: ‘São os Jogos no ano que vem e tem que ser a melhor pista de todos os tempos’. Então pensamos que há mudanças que precisavam ser feitas e, como um grupo, passamos os pontos à organização. Pode não estar boa agora, mas se estiver pronta no ano que vem, todo mundo estará satisfeito”, acrescentou o holandês Niek Kimmann.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, considerou que as mudanças realizadas já no sábado demonstraram a capacidade brasileira de adaptação. Ele cobrou mais diálogo da União Ciclística Internacional (UCI) com os atletas da modalidade.

“Alguns atletas foram super gentis, ficaram ajudando a fazer esses ajustes, e vamos ver que outros ajustes têm que ser feitos. Mas é importante que as coisas cheguem para a gente de maneira mais organizada. Até onde a gente entendia, a pista estava prontinha do jeito que eles tinham pedido e que o grande projetista internacional contratado pela prefeitura, muito bem pago aliás, já tinha feito da maneira adequada”, disse.

O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Carlos Nuzman, também enfatizou que a pista foi construída por empresa indicada pela UCI. Ele criticou a postura do delegado técnico da UCI e dos atletas que se recusaram a treinar na pista na sexta-feira.

“O evento teste é para ser testado. E isso é feito no mundo inteiro. A pista foi construída por uma empresa indicada e aprovada pela Federação Internacional de Ciclismo. Então me surpreendeu o delegado técnico não ter segurado e dado as determinações do que deveria ser feito”, disse Nuzman.

O delegado técnico da UCI, Kevin MacCuish, argumentou que uma pista não é 100% aprovada até que haja um evento-teste de sucesso. "A pista não é de fato totalmente aprovada até termos o evento-teste e realizar as mudanças sugeridas, e acredito que alcançamos isso. De fato tivemos um design aprovado e construído, mas não é como uma quadra de basquete, onde você pode colocar madeira e medir precisamente como a quadra vai se comportar. O processo para a pista de BMX inclui muitos testes com pilotos. Foi importante”.

 Evento-teste de ciclismo BMX, realizado em Deodoro, no Rio de Janeiro. (Foto: André Motta/Heusi Action/Brasil2016.gov.br) Evento-teste de ciclismo BMX, realizado em Deodoro, no Rio de Janeiro. (Foto: André Motta/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)

Treinos no ano olímpico
O diretor executivo de Esportes do Comitê Rio 2016, Agberto Guimarães, informou que não será realizado outro evento-teste. Entretanto, a pista será aberta para treinos aos pilotos no ano que vem, assim como foi feito em Londres 2012, e mais mudanças podem ser feitas a partir disso.

“Estaria decepcionado se, no fim do dia, a gente não pudesse ter testado a pista e ter o feedback que tivemos dos atletas. Agora sabemos o que temos que ajustar para o nível que os atletas querem. BMX não é ciência exata, não somos os primeiros a passar por esse processo, então teremos esta pista excelente para o ano que vem e aposto que os atletas estarão muito felizes”, disse.

Na opinião do piloto brasileiro Renato Rezende, os treinos são suficientes para identificar mais alterações, caso necessárias. “Em Londres ocorreu a mesma coisa. Teve a corrida, mudaram bem a pista, então eles abriram o treino para todos os países no começo do ano olímpico. Andando a gente sabe se está legal para competir".

Além da pista, puderam ser observados no evento-teste outros aspectos como a apresentação esportiva, a tecnologia de resultados e os serviços médicos.  “Os atletas que tiveram algum tipo de acidente foram socorridos da forma como tinham que ser socorridos, foram transportados e não houve problemas”, disse Agberto.

Acidentes com brasileiros
Dois atletas brasileiros acidentaram-se no período de treinos, de manhã, e tiveram que ser encaminhados a um hospital na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Bianca Quinalha fraturou o punho direito e passou por cirurgia na tarde deste domingo. Segundo a mãe da atleta, tudo correu bem e foram colocados uma placa e sete pinos.

De acordo com amigos que acompanhavam os treinos, Rogério Reis chegou a ficar desacordado após uma queda. Ele passou por exames que constataram fratura na clavícula e na costela, lesão na vértebra L4 e no pulmão. Segundo informações da assessoria da Confederação Brasileira de Ciclismo, o piloto fez um dreno e passa bem na noite deste domingo. Ele ficará em observação e fará novos exames nesta segunda.

Para o técnico da Seleção Brasileira, Guilherme Pussieldi, as quedas fazem parte do esporte e não têm relação com características da pista olímpica.

“Nada a ver com a pista. Tem a ver com o esporte, que tem muita queda. Das modalidades olímpicas, é recordista em lesões. Não machuca tanto que nem o taekwondo, mas tem muita queda”, disse.

Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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