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Nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, Barcelona do Xingu encanta nos gramados

(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
No túnel que liga o vestiário ao campo do Estádio Nilton Santos, os jogadores entoam cânticos e danças tradicionais do povo Kamayurá e tentam intimidar os adversários com o uniforme que encanta os amantes do futebol mundial: o do Barcelona.
 
Se a equipe espanhola é uma potência no esporte mais popular do mundo, o time de Kamayurá é quem comanda no Parque Nacional do Xingu. O local conta com 16 povos com línguas diferentes. Antes de disputar os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, o Barcelona brasileiro conquistou o título do campeonato municipal indígena no Xingu.
 
“Fizemos o uniforme do Barcelona porque ele é um grande clube da Europa. Sempre estamos acompanhando a Liga dos Campeões e o campeonato espanhol, e gostamos muito do time”, diz Takumã, 27 anos, indígena do povo Kamayurá, do Alto-Xingu.
 
O brilho da equipe de Messi, Neymar e tantos outros craques inspira os indígenas de várias partes do Brasil. A primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas mostra bem isso. O futebol é a língua universal que é jogada por todos os integrantes dos 24 países que participam do evento.
 
 
Os indígenas deixam claro que o futebol não faz parte da cultura deles, mas isso não impede que povos de vários países o tenham adotado como esporte preferido e mais praticado nas aldeias.
 
“O futebol é outra cultura. Mas nós aprendemos e gostamos muito de jogar bola. Temos hoje 23 atletas aqui nos Jogos Mundiais. Treinamos todas as tardes na aldeia, onde temos dois times”, conta Takumã.
 
Segundo o indígena, que fala o Tupi-Guarani, sua equipe está sempre ganhando as competições locais. “Só na minha aldeia temos 29 troféus. Todo final de ano é disputado um campeonato que reúne as aldeias do Xingu”, ressalta.
 
Luciel Kamayurá, 28 anos, conta que a forma de jogar do Barcelona chamou a atenção dos indígenas. “Gostamos do toque de bola deles. Tentamos imitar o estilo de jogo e somos fãs do Messi, Neymar e o Suárez. Agora, estamos querendo fazer o nosso segundo uniforme do Barcelona, com a cor verde”, revela.
 
Breno Barros, de Palmas

Ascom - Ministério do Esporte
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