Ministério do Esporte “Mundial terá o maior nível da história”, diz o técnico da seleção feminina de handebol
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“Mundial terá o maior nível da história”, diz o técnico da seleção feminina de handebol

Em 2013, diante de um ginásio lotado na Sérvia, a seleção brasileira surpreendeu. Após oito vitórias em oito jogos, as meninas bateram as donas da casa na final e conquistaram o histórico e inédito título mundial. Repetir o feito é o maior objetivo da equipe, que disputa o Mundial na Dinamarca entre 5 e 20 de dezembro. A tarefa, contudo, não será nada simples. A expectativa é de que esta seja a edição mais árdua de toda a história da competição.

“Estamos cientes de que este Mundial terá o nível maior que já tivemos na história. Vou chutar que quase sei as 16 equipes que vão se classificar para as oitavas de final. Teremos várias possibilidades de confronto que poderiam ser uma final”, acredita o técnico Morten Soubak, à frente da seleção brasileira desde 2009. “Estaremos lá para ganhar cada jogo, mas sabendo do nível dos adversários, que é muito alto”, ressalta.

“Vamos para ganhar cada jogo, mas sabendo do nível dos adversários, que é muito alto”, ressalta o técnico Morten Soubak. (Foto: Roberto Castro/ME)“Vamos para ganhar cada jogo, mas sabendo do nível dos adversários, que é muito alto”, ressalta o técnico Morten Soubak. (Foto: Roberto Castro/ME)

Prevendo os fortes duelos pela frente, o dinamarquês prefere não encarar a equipe brasileira como favorita. “Temos uma seleção totalmente competitiva, mas que pode tanto chegar à medalha como também, infelizmente, perder uma partida de oitavas de final”, analisa.

“Nosso cruzamento vai ser complicado. A gente pode dar de cara com Rússia, Romênia, Espanha, Noruega. Todos são difíceis. A gente vai ter que trabalhar bastante e se concentrar”, adianta a pivô Daniela Piedade, uma das mais experientes da seleção. Aos 36 anos, a jogadora já disputou três Olimpíadas (Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012), além de seis mundiais, entre 2001 e 2013.

“Depois das Olimpíadas, as equipes se renovam muito. Tivemos o privilégio de continuar com a mesma equipe de 2012 para 2013. Foi uma união de vários fatores que levou a gente ao título”, considera. “Hoje as equipes estão renovadas, com atletas jovens que vêm evoluindo e crescendo a cada dia. Elas melhoraram, mas a gente também”, acrescenta Daniela.

Atletas da seleção fazem corrente antes de partida amistosa. (Foto: Roberto Castro/ME)Atletas da seleção fazem corrente antes de partida amistosa. (Foto: Roberto Castro/ME)

Com o retrospecto de quem integra a seleção adulta desde 2000, a pivô acredita que o grupo atual ainda precisa acertar detalhes antes de estrear na Dinamarca. “A equipe cresceu muito e ainda precisa melhorar mais. Eu vejo que a gente ainda não está no mesmo nível de 2013, mas ainda temos alguns dias para chegarmos afinadas ao Mundial”, completa, lembrando também que o trabalho tem como foco primordial as Olimpíadas de 2016.

Capitã da seleção, Fabiana Diniz, a Dara, destaca ainda a importância que a competição do próximo mês terá para a classificação ao Rio 2016. “É um Mundial em véspera de ano olímpico, que dá vaga para o pré-olímpico e uma vaga direta para as Olimpíadas. Ou seja, todo mundo quer estar entre os oito primeiros”, explica. O Brasil tem uma pressão a menos por já estar garantido nos Jogos. Primeiro, por ser país-sede. Segundo, por ter vencido os Jogos Pan-Americanos de Toronto. “Hoje nós somos a equipe a ser batida. Todo mundo quer bater o Brasil e as outras nos analisam de maneira diferente”, afirma Dara.

A seleção brasileira esteve em Brasília para a disputa do Torneio Quatro Nações, ao lado de Sérvia, Eslovênia e Argentina, que foi cancelado por conta de fortes chuvas na capital federal e problemas no ginásio Nilson Nelson por conta de goteiras.

Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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