Ministério do Esporte Reunião discute detalhes da passagem da tocha olímpica por Mato Grosso
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Reunião discute detalhes da passagem da tocha olímpica por Mato Grosso

Foto: Francisco Medeiros? MEFoto: Francisco Medeiros? ME

Durante reunião para ajustes operacionais da passagem da Tocha Olímpica pelo estado do Mato Grosso, nesta quinta-feira (03.12), em Cuiabá, o ministro do Esporte, George Hilton, destacou que o revezamento proporcionará oportunidades únicas ao Brasil: nacionalizar os efeitos dos Jogos 2016, unir o país para celebrar a paz e mostrar ao mundo os atrativos brasileiros. Seguindo a tradição olímpica, que remonta à Grécia antiga, onde até guerras eram suspensas no período dos Jogos, George Hilton lembrou que o simbolismo da tocha representa cooperação, unidade, congraçamento e superação de desafios.

“Nós queremos nacionalizar as Olimpíadas e levar equipamentos esportivos para todo o país. Nós temos a expectativa de 40 mil jornalistas estrangeiros aqui e a tocha vai poder mostrar as belezas naturais do Brasil, mostrar seu potencial turístico, mostrar que nós temos condição de receber muito bem qualquer estrangeiro que vier, portanto eu sei que é um momento ímpar que o Brasil terá de mostrar toda essa grandeza por meio do revezamento da tocha. O país está em sintonia e nós precisamos estar juntos e fortes para vencer todos os nossos desafios”, afirmou o ministro do Esporte.

O evento em Cuiabá reuniu representantes dos governos federal, estadual e de prefeituras no Palácio Paiaguás para determinar atribuições em áreas estratégicas para o sucesso do evento, como turismo, segurança e defesa, cultura e mobilidade. A tocha passará pelos municípios de Cuiabá, Várzea Grande e Chapadas dos Guimarães.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME“Sem dúvida para nós será uma honra muito grande fazer de alguma forma parte dessa história que o Brasil vai viver em 2016. O Brasil pela primeira vez vai fazer parte dessa história. Essa região é conhecida nacionalmente por alguns predicados, mas um dos grandes predicados é exatamente o calor humano e como nós recebemos. Então desejo que esse evento da tocha olímpica possa inspirar um momento de evolução e de paz”, disse o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes.

O governador do Mato Grosso, Pedro Taques, fez coro ao prefeito e reforçou a certeza de que os mato-grossenses aproveitarão a passagem da tocha para mostrar ao mundo suas qualidades. “Vamos mostrar àqueles que vêm de fora que nós temos um estado que sabe organizar um evento como esse. Podem ter a certeza que aqui no Mato Grosso nós faremos tudo para que esse evento possa orgulhar a República”, resumiu.

“Eu percebi aqui o entusiasmo e a vontade de fazer o Mato Grosso crescer e transpor as fronteiras, de mostrar não só as riquezas do agronegócio e as riquezas naturais, mas também a hospitalidade e o carinho do povo. Eu penso que a tocha vai passar aqui e mais do que trazer algo significativo para o povo do Mato Grosso, na verdade ela vai levar a imagem de um povo trabalhador, um povo ordeiro, de um povo que sabe valorizar sobretudo o trabalho com dignidade, honestidade, objetivando sempre o crescimento da nossa nação”, completou o ministro George Hilton.

O evento contou também com a participação de diversos atletas e paratletas, que tiveram em Adirson Henrique, do atletismo paralímpico, seu porta-voz. “Fico muito grato por poder representar nosso estado e a nação. Para mim é uma honra muito grande estar aqui hoje”, disse o atleta nascido na cidade mato-grossense de Porto Esperidião.

Investimentos

O plano de nacionalizar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 envolve a estruturação da Rede Nacional de Treinamento, que disponibilizará equipamentos esportivos em todo o país. O Mato Grosso receberá cinco Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), num investimento total do Ministério do Esporte de R$ 16,8 milhões. As unidades serão construídas nas cidades de Cáceres, Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande. A unidade de Cuiabá terá ginásio e minipista de atletismo, com investimentos de R$ 3,4 milhões.

Além disso, o Ministério do Esporte firmou parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para reforma da pista de atletismo. O investimento é de R$ 6,9 milhões. Os recursos são para aquisição do piso sintético e acessórios fixos.

“Não será apenas a cidade do Rio de Janeiro que será contemplada com equipamentos esportivos e legado material. Queremos provar para o mundo não apenas que podemos realizar esses grandes eventos, mas que queremos nesse momento deixar um legado em todo o país. Mas o grande desafio é unir o país, unir as crianças e combater o sedentarismo. Somos um país que apesar das diversidades, da pluralidade de pensamentos, temos algo que nos une que é a vontade de ver cada vez mais o país crescendo e multiplicando seus valores e suas riquezas”, disse o ministro do Esporte, George Hilton, lembrando que outras cidades do Mato Grosso receberão Vilas do Esporte, equipamento que compreende quadra coberta, campo de futebol society, academia ao ar livre e pista de caminhada.

Além dos equipamentos esportivos, os investimentos do Ministério do Esporte em Mato Grosso são focados nos atletas do estado. O programa Bolsa Atleta beneficia71 esportistas mato-grossenses de modalidades olímpicas e paraolímpicas, num investimento de R$ 939 mil.

Já o Bolsa Pódio tem investimento de R$ 1 milhão em sete atletas do estado:  Pedro Burmann e Vanusa Henrique dos Santos, do atletismo; Jerusa Geber dos Santos, Lucas Prado e Ricardo Costa de Oliveira, do atletismo paralímpico; David Moura, do judô; e Felipe Lima, da natação.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Série de reuniões

A chama olímpica será acesa em 21 de abril de 2016, em Olímpia, na Grécia. De lá, após rápida passagem por destinos gregos, chega ao Brasil em 27 de abril. Em 3 de maio, tem início o tour nacional, que começará por Brasília, no dia 3 de maio de 2016, e percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário. O final do trajeto será no Rio de Janeiro, no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Durante a rota pelo Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores, além de voar 10 mil milhas pelo país. Qualquer pessoa pode se candidatar a carregar a tocha. A chama olímpica vai passar por 83 municípios escolhidos como "cidade celebração": em cada um desses locais, haverá um grande evento, que inclui show musical nacional e outras atrações. Todas as 27 capitais dos estados e do Distrito Federal estão incluídas na lista.

O revezamento será feito, além dos carregadores, por um comboio de veículos, que deve passar por cerca de 500 localidades: 300 cidades receberão o revezamento propriamente dito e outras 200 assistirão à passagem do comboio com a chama exposta.

A discussão em Cuiabá faz parte de uma série de reuniões preparatórias nas capitais brasileiras. Outras 13 cidades já receberam o encontro. Este modelo foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.

Mateus Baeta, Brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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