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Quadra principal do Centro de Tênis é batizada com o nome de Maria Esther Bueno
- Detalhes
- Publicado em Sábado, 12 Dezembro 2015 17:37
![Francisco Medeiros/ME](/images/Centro_de_tenis_1_e_destaque_Francisco_Medeiros.jpeg)
São 19 vitórias em Grand Slams, uma história dedicada ao tênis e, claro, muitas emoções e homenagens. Mas, aos 76 anos, Maria Esther Bueno diz ter vivido neste sábado (12.12) uma das experiências mais fantásticas de sua vida: a quadra principal do Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, foi batizada com o nome da maior tenista brasileira de todos os tempos.
“Durante a vida, a gente tem várias emoções assim inacreditáveis, você acha que nada supera aquela grande emoção, e a vida apresenta uma surpresa. Hoje foi fantástico, uma das maiores homenagens da minha vida, fico orgulhosa de poder ter representado bem o Brasil na vida inteira e, principalmente, para a mulher brasileira foi uma grande vitória. Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida”, disse Maria Esther.
Outro grande nome do esporte no país também não conteve o sorriso ao entrar no palco olímpico dos Jogos Rio 2016. Gustavo Kuerten, vencedor de três edições de Roland Garros (1997, 2000 e 2001) e ex-número 1 do mundo, afirmou que a estrutura esta à altura das arenas onde se jogam os principais torneios internacionais.
“Aqui dentro a gente se sente num Grand Slam, é muito próximo e acho que é uma estrutura digna dos maiores torneios do mundo. Quando eu pisei, a vontade era ligar pro Larri (Passos) e perguntar: ‘faltam seis meses, ainda dá tempo?’. Jogar no meu país, nas Olimpíadas, em um estádio como esse, seria inesquecível”, disse Guga.
![Francisco Medeiros/ME](/images/Centro_de_tenis_2_Francisco_Medeiros.jpeg)
Investimentos e legado
De acordo com a última atualização da Matriz de Responsabilidades, o investimento no Centro Olímpico de Tênis é de R$ 191,1 milhões para a construção, além de R$ 10,6 milhões para a manutenção do local. Desse total, R$ 175, 4 milhões são do governo federal e R$ 26,3 milhões vêm da Prefeitura do Rio de Janeiro. Presente na inauguração da quadra com o nome de Maria Esther, o ministro interino do Esporte, Marcos Jorge, destacou a importância do investimento.
“É fundamental para o desenvolvimento do tênis brasileiro. São mais de R$ 175 milhões do governo federal investidos aqui que estão garantindo que o nosso esporte não só tenha mais desenvolvimento, mas que também possamos acolher o mundo inteiro durante os Jogos”, disse.
![Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br](/images/Centro_de_tenis_3_Gabriel_Heusi_Brasil2016_gov_br.jpeg)
“Você tem a quantidade de quadras necessária para fazer o desenvolvimento, a iniciação e o palco para os grandes eventos. Depois de ser exposto ao melhor que tem no mundo durante os Jogos, a população com certeza vai procurar a prática esportiva e o desenvolvimento. E aí a gente conta com estrutura para fazer futuros Gugas e Marias Esther Bueno” disse o secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.
Guga também reforçou que os Jogos serão um grande estímulo para a prática do esporte no país. O desafio, segundo ele, é encontrar o melhor caminho para uso e manutenção do Centro Olímpico. “Vira uma responsabilidade imediata de cuidar desse espaço da melhor forma possível. É uma oportunidade imensa para o tênis brasileiro, mas que não depende só da quadra, depende de outros fatores e precisamos continuar trabalhando e evoluindo para aproveitar essa alma de Grand Slam”, disse Guga.
Proposta de uso
O presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Jorge Lacerda, disse que a entidade tem uma proposta de uso do espaço. O projeto, segundo ele, já foi apresentado ao prefeito Eduardo Paes, ao governo do estado, e será apresentado com detalhes ao Ministério do Esporte.
“Queremos transformar (o Centro Olímpico) na casa do tênis nacional, trazer a administração da entidade para cá, saindo de São Paulo. Queremos que seja o Centro de Treinamento e queremos trazer pra cá os maiores eventos do Brasil. O objetivo é que a comunidade do tênis assuma esse espaço. Os tenistas viajam muito, mas precisam ter um local quando estão no Brasil. É juntar todo mundo aqui, e também a comunidade, porque as quadras permanecem públicas. Vamos ter fisioterapia, médico, preparação física, tudo que um grande centro reúne”, disse Jorge Lacerda.
Ele explicou que a proposta foi inspirada na experiência francesa. “A gente fez nosso estudo com base no que foi feito na França. Roland Garros é um local público da prefeitura de Paris, cedido por 50 anos para a Federação Francesa. Estamos mostrando que tem viabilidade financeira, que a gente banca sem verba pública, acho que isso é bastante importante”.
“Recebi na quinta à noite a proposta. Precisamos ter de fato alguém que ocupe isso aqui com a finalidade esportiva, mas que também mantenha depois. O governo é o pior ente para manter. Nossa ideia é trabalhar em parceira com a Confederação Brasileira, mas tem que mostrar viabilidade para cuidar disso”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.
O Centro Olímpico de Tênis recebe, até este sábado, o Brasil Masters Cup 2015, evento-teste da modalidade para os Jogos Rio 2016. A instalação será a sede das competições de tênis olímpicas e paralímpicas no ano que vem, além do futebol de 5.
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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