Ministério do Esporte Como legado dos Jogos Rio 2016, ABCD forma novos Oficiais de Controle de Dopagem
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Como legado dos Jogos Rio 2016, ABCD forma novos Oficiais de Controle de Dopagem

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem promoveu, no sábado e domingo (9 e 10 de abril), no Ministério do Esporte, em Brasília, a 15ª Jornada ABCD Formação para a Luta Contra a Dopagem no Esporte. A iniciativa teve como objetivo formar novos oficiais de controle de dopagem (DCO, na sigla em inglês para Doping Control Officer) e contou com a participação de 37 candidatos. De acordo com o Código Mundial Antidopagem, os novos DCOs obrigatoriamente devem ser profissionais da área de saúde com curso superior (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, biomédicos, profissionais de educação física, etc) e com conhecimento da língua inglesa.

O sábado foi todo dedicado à parte teórica e, no domingo, houve uma aula prática, com simulação de sessão de coleta de amostras, além exercício sobre cenários complexos de notificação e dos procedimentos envolvidos nas coletas.

Para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a estimativa é de que cerca de 150 DCOs atuem no Brasil, sendo muitos deles brasileiros. Alem dos DCOs, existem outros dois tipos de agentes envolvidos nas operações de controle de dopagem: os BCOs (oficiais de coleta de sangue, ou Blood Collection Officer, na sigla em inglês) e os Escoltas (que conduzem os atletas até as áreas de coleta).

Depois de assimilado todo o volume de informações teóricas e práticas envolvidos na Jornada ABCD de Formação, os candidatos ainda precisam passar por uma última etapa antes de se tornarem oficiais: a certificação. "É nessa fase que eles atuam em campo, em competições e em testes fora de competição", explica a diretora de Relações Institucionais da ABCD, Martha Dallari. Segundo Martha, os candidatos que participaram da Jornada da ABCD em Brasília terão que ser avaliados em quatro missões (dentro e fora das áreas de competição) antes de receberem a certificação como oficiais de controle de dopagem.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ MEPara o secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein, a Jornada é uma iniciativa de enorme importância. "Os Jogos Olímpicos proporcionam um imenso avanço na luta contra a dopagem no esporte no Brasil. E parte desse avanço se dá na formação de pessoal, na qualificação de equipes para trabalhar no campo, para trabalhar na luta contra a dopagem no esporte. Nós temos, ante a Agência Mundial Antidopagem e os Comitês Olímpico Internacional e Comitê Paralímpico Internacional, a tarefa de formar equipes que o Comitê Organizador poderá contratar durante os Jogos. São profissionais que, de acordo com o Código Mundial Antidopagem em vigor, precisam ser certificados pela ABCD", destacou Klein.

Consultor da Unesco para a ABCD, o português Luis Horta, uma das grandes autoridades em assuntos ligados ao combate da dopagem no esporte no mundo, trabalhou orientando os candidatos neste fim de semana durante a Jornada. Ele ressaltou que ter uma boa quantidade de agentes de controle de dopagem no Brasil é fundamental para o sucesso das ações da ABCD.

"Os agentes de controle de dopagem são muito importantes porque eles, afinal, são o nosso braço armado em campo. É muito importante termos uma quantidade substancial de agentes de controle de dopagem, nesse caso oficiais de controle de dopagem, porque o Brasil é um continente. Embora os atletas estejam localizados principalmente na região Sul e Sudeste, há atletas por todo o país e podem ocorrer controles de dopagem em todo o país. Por isso, é importante que tenhamos uma relação de proximidade até para baixar os custos. A proximidade dos DCOs em relação aos locais onde vão ser realizados os controles é fundamental", explicou Luis Horta.

Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME

Christian Farias Trajano é médico em Vitória (ES) e foi um dos candidatos que participou da Jornada da ABCD. "A iniciativa de ter uma Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem no país é fantástica, não só pela existência dos Jogos Olímpicos agora, em 2016, mas para garantir que, do ponto de vista governamental e também como cidadão, os recursos que são distribuídos para incentivar o esporte sejam aplicados por atletas que estão jogando limpo. A gente poder ter esse controle em casa e formar profissionais, acredito que faz com que o exemplo seja mais patente do que a punição. A gente jamais vai conseguir abranger o universo inteiro de atletas. Mas se a gente conseguir tornar exemplos algumas pessoas que se destacam no meio esportivo e que estão jogando sujo, isso tem um efeito muito maior do que punir simplesmente", avaliou o ortopedista.

Portuguesa e vivendo há apenas seis meses no Brasil, Maria Manuela Soares, formada em educação física, também participou da Jornada e exaltou a iniciativa da ABCD. "Tem sido bastante agradável e tudo foi feito com muita qualidade. É bastante importante para um desporto brasileiro mais limpo, mais justo e com mais igualdade entre os atletas. Tem sido gratificante e tem dado uma grande melhoria para a minha formação profissional e também pessoal", declarou.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

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