Ministério do Esporte Atletas e público elogiam Arena do Futuro no teste do handebol
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Atletas e público elogiam Arena do Futuro no teste do handebol

Casa do handebol nos Jogos Olímpicos e do goalball nas Paralimpíadas, a Arena do Futuro recebeu, nesta sexta-feira (29.04), as primeiras partidas do evento-teste de handebol. A instalação, umas das provisórias do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, encantou o público convidado pela beleza e foi elogiada pelos atletas dos clubes brasileiros que estiveram em quadra. O acabamento dos vestiários foi o ponto citado para melhorias na estrutura que, ao final dos Jogos Rio 2016, dará origem a quatro escolas públicas.
 
Taubaté x Maringá, no evento-teste de handebol na Arena do Futuro. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brTaubaté x Maringá, no evento-teste de handebol na Arena do Futuro. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
“Não está devendo nada aos ginásios europeus. Dentro da quadra, está tudo perfeito. Se tiver algum detalhe pra mudar, é coisa mínima”, disse o pivô do Taubaté, Vinícius Teixeira, com passagens pela seleção brasileira.
 
“A arena está ótima, o piso atendendo padrões internacionais como nós jogamos no Mundial, Olimpíada, é mesmo padrão dentro de casa. O que a gente pontuou foi em relação ao vestiário, que eu acho que pode melhorar um pouquinho pro atleta, em termos de visual mesmo, tampar algumas coisas, um acabamento. Chuveiro, banheiro, espaço pra gente poder aquecer, se trocar, isso atende às necessidades, mas acho que pode melhorar. Como é um evento-teste, acho que vale a pena passar a impressão que nós tivemos pra que possa ajudar a estrutura aqui da arena”, detalhou o goleiro do Taubaté e da seleção, Maik Santos.
 
Times brasileiros
O torneio de handebol, que vai até domingo (01.05), conta com a participação de quatro equipes brasileiras: Maringá, Taubaté, Itajaí e Pinheiros. Isso, segundo o diretor de Esportes do Comitê Organizador Rio 2016, Rodrigo Garcia, permite mais flexibilidade nos testes. Nesta sexta, Taubaté bateu Maringá por 33 x 15 e Pinheiros venceu Itajaí por 34 x 21. 
 
“É muito mais fácil também pela questão da língua, você consegue escutar e falar mais com os times. Caso a gente tenha algum problema, a gente consegue trabalhar mais facilmente, porque não tem comprometimento de transmissão de televisão e de outros fatores que interferem no andamento da competição”, disse Garcia.
 
Os principais aspectos em teste pelo Rio 2016  são o campo de jogo, os voluntários específicos do esporte, o sistema de resultados e os serviços para os atletas. O primeiro dia de competições transcorreu sem problemas para o Comitê Organizador. Quanto aos vestiários, o diretor de Esportes informou que a será oferecida a estrutura necessária para os atletas, mas dentro do que cabe em um orçamento enxuto.
 
“Aqui é uma estrutura temporária. O acabamento em algumas partes  é ‘no osso’, concreto aparente. Algumas instalações no mundo tem esse acabamento. A gente não vai ter luxo nos Jogos, não é a cara do Rio 2016, mas tudo que é necessário para a performance do atleta vai estar lá”, disse.
 
Neste sábado, serão realizados dois jogos: Taubaté x Itajaí, às 16h, e Pinheiros x Maringá, às 18h30. O evento termina no domingo, com Maringá x Itajaí, às 11h, e Pinheiros x Taubaté, às 13h30.
 
Taubaté x Maringá, no evento-teste de handebol na Arena do Futuro. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brTaubaté x Maringá, no evento-teste de handebol na Arena do Futuro. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Federação satisfeita
A impressão geral do vice-presidente da Federação Internacional de Handebol (IHF, na sigla em inglês), Miguel Roca, é bastante positiva. Ele disse que a entidade acompanhou toda a construção de perto e não vê grandes desafios.
 
“Eu vi a Arena do Futuro nascer e crescer. Trabalhamos passo a passo com a organização. A arena está magnifica, simplesmente. O aspecto mais importante é o terreno de jogo. A iluminação está boa, tudo está muito bem. Os pequenos problemas que tivemos e que foram resolvidos automaticamente eram com o placar. Os nomes estavam pequenos, apenas com uma vista de águia podiam ser vistos, mas o layout foi modificado e agora está correto. Temos todas as condições de ter uma excelente competição, agora só precisamos que venha o público”, disse Roca.
 
Empolgação com os Jogos
Outro ponto de convergência na opinião de atletas e público é a empolgação com o que consideram uma prévia dos Jogos. “É o primeiro jogo na arena, é um prazer, essa torcida aí está deixando mais bonito ainda o espetáculo. Espero que na Olimpíada esteja cheio mesmo o ginásio”, disse o ponta Lucas Cândido, do Taubaté e da seleção brasileira.
 
“Eu senti eles (espectadores) bem próximos de mim, cada defesa que eu fazia já ouvia meu nome, a galera vibrando, e isso é gostoso. Então estou feliz, satisfeito, saí com uma impressão boa da arena, então é seguir trabalhando para estar aqui na Olimpíada”, completou o goleiro Maik.
 
Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.brArena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Miriam Jeske/ brasil2016.gov.br
 
Mau cheiro
O que incomodou jogadores e espectadores foi o mau cheiro proveniente da Lagoa de Jacarepaguá, vizinha ao Parque Olímpico. Para os atletas, o maior problema é o que isso pode significar na impressão deixada pela instalação para jogadores e espectadores em agosto.
 
“Sentimos um pouco de mau cheiro sim. Na verdade, para nós não muda, é mais a impressão. Acho que é importante a gente se preocupar com isso, dar uma boa impressão para as equipes e atletas que vão estar aqui, porque quando vamos jogar Mundial somos muito bem recebidos, tem uma boa estrutura por trás”, disse Maik.
 
“Não tem como não sentir. A impressão não vai ser tão boa de quem vier. Mas isso não cabe a mim, é coisa que vem de antes”, completou o ponta Alemão, que também joga pelo Taubaté e pela seleção brasileira.
 
Nas arquibancadas, o cheiro também foi percebido, mas a beleza da arena e animação com as partidas se sobrepuseram ao incômodo.  "O cheiro é meio ruim, mas  a visão é bonita. Achei que ficou muito legal, de primeiro mundo. A gente andou, está tudo bem organizado”, disse Paulo Otávio Paiva, estudante do Colégio Municipal Walter Francklin, de Três Rios (RJ).
 
O diretor de Esportes do Rio 2016 disse que o primeiro passo é confirmar qual a origem do cheiro e, em se comprovando que o problema vem de fato da lagoa, será estudada uma solução para aliviar o odor. "Tem um orçamento de contingência, mas não entraria nessa conta porque não é um problema mapeado claramente. Tem situações em que a gente usou biorremediação em eventos-teste. Mas será que esse o problema? Primeiro temos que entender exatamente qual a causa. Depois, a gente vê se aciona um plano de contingência ou não", disse Rodrigo Garcia.
 
Carol Delmazo e Mateus Baeta, brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
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