Ministério do Esporte O retorno emocionado e em grande estilo de Joaquim Cruz às suas origens
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O retorno emocionado e em grande estilo de Joaquim Cruz às suas origens

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME
 
A Tocha Olímpica já havia percorrido um longo trajeto pela Esplanada dos Ministérios, passeado pelas águas do Lago Paranoá e descido de helicóptero no Estádio Nacional, mas uma grande emoção estava por vir na tarde deste primeiro dia de revezamento. Quando chegou a Taguatinga, um grande público fez a festa no centro da cidade.
 
Entre a população que aguardava a passagem da tocha, a família do condutor mais esperado no local, o campeão olímpico Joaquim Cruz. “É um privilégio para a cidade tê-lo como filho. Ele retribui para a gente com tudo isso que está acontecendo aqui hoje”, disse o irmão Josemir Evangelista. “É um momento muito importante para o esporte e principalmente por ser na cidade dele”, afirmou a sobrinha Lídia Caroline Carvalho. Ray e Elita, irmãs de Joaquim, também participaram da festa, além do sobrinho Rafael.
 
Nascido na cidade satélite, em 1963, Joaquim não escondeu a emoção, visível nos olhos cheios de lágrimas, ao segurar a tocha olímpica enquanto a população ao redor, debaixo de um forte sol, gritava seu nome e não se cansava de pedir fotos com o campeão olímpico dos 800m de Los Angeles-1984, além de prata em Seul-1988. Joaquim atendeu aos pedidos, cumprimentou as pessoas que se aglomeravam dos dois lados da avenida e, em seguida, recebeu a chama da lanterna, acendendo a tocha e iniciando a corrida, sempre acompanhado pela multidão, que até desafiava o controle da escolta policial para chegar mais perto do ídolo.
 
Em seguida, o campeão olímpico entregou o fogo para o próximo do revezamento, o enfermeiro Luiz Carlos Casemiro, já na altura da Praça do Relógio. “Esse é o momento do esporte. É o momento do povo brasileiro”, disse Joaquim Cruz, enquanto era levado pela organização novamente ao ônibus destinado aos condutores da chama.
 
Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME
 
Água Mineral
De Taguatinga, a tocha seguiu, no fim da tarde, em direção ao Regimento da Polícia Montada da Polícia Militar do DF, antes de ir para a Avenida Central do Riacho Fundo I. O trajeto vespertino, no entanto, começou no Parque Nacional de Brasília, conhecido como Água Mineral. Lá, nem os quase 40º de temperatura espantaram as famílias ansiosas para ver a passagem da chama.
 
A lanterna com o fogo olímpico chegou ao Parque por volta das 13h30. A primeira condutora foi Flávia Cantal, uma das mais antigas frequentadoras. “Passei por uma seleção feita pela diretoria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e fui escolhida. É muita emoção ser a primeira a carregar a chama aqui na Água Mineral”, disse a servidora pública.
 
Flávia recebeu a chama e foi para as águas de uma das piscinas públicas mais famosas da cidade até se encontrar com Mackinley de Souza, servidor cadeirante do ICMBio, também dentro da água. Fora da piscina, familiares e curiosos gritavam o nome do servidor.
 
Abrigada em uma sombra próxima à piscina, Julia Cordeiro, 63 anos, aposentada, que faz parte de um grupo de reabilitação do Hospital Sarah Kubitschek, estava emocionada por ver Mackinley carregando a chama olímpica nas águas. “A emoção é enorme. Assim como ele, nós também podemos ter essa força e garra e chegar lá. Estou muito feliz”.
 
Mackinley passou o fogo para Quedson Silva, tímido aluno de 14 anos do Centro de Ensino Fundamental 2 da Estrutural, que foi convidado para representar a escola no Revezamento da Tocha. Quedson não conhecia o Parque Nacional e afirmou: “Fiquei sabendo após minha mãe assinar os papéis autorizando minha participação. Estou nervoso, mas feliz”.
 
Do lado de fora das piscinas, cerca de 100 alunos do CEF 2 acompanhavam a participação do colega. “Muito legal ver nosso amigo carregando a tocha. É legal também estar ao lado do jogador de basquete”, comentou o estudante Isaquias do Nascimento, de 10 anos. Ele se referia a Guilherme Giovannoni, quarto condutor da Tocha no Parque Nacional. Giovannoni recebeu o fogo de Quedson e saiu em direção à Trilha da Capivara. “Foi inesquecível, uma sensação parecida de quando entrei na Vila Olímpica em Londres-2012. Entra para o currículo da minha carreira”, finalizou o jogador da equipe de basquete brasiliense UniCeub.
 
Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME
 
“Invasão paralímpica”
Durante a passagem da Tocha Olímpica por Brasília, um trecho em particular contou com uma verdadeira invasão paralímpica. No Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) de Brasília, três atletas paralímpicos participaram do revezamento: o maratonista Adauto Belli, o velocista campeão paralímpico Alan Fonteles e a tenista Natália Mayara.
 
Os primeiros a carregar a tocha foram Adauto e seu parceiro Weimar Pettengil. O maratonista também participa de provas de ciclismo em uma bicicleta adaptada, guiada por Weimar. “É incrível participar de uma festa dessas e falar para tantas pessoas que o esporte adaptado é uma realidade e você pode mudar a vida de um monte de gente. É prazer, orgulho e emoção participar dessa festa”, relatou Weimar, que pedalou com Adauto carregando a chama.
 
“O simbolismo de carregar a tocha olímpica na minha cidade representa muito para mim e para quem se identifica com a minha história de vida. Espero que esse espírito olímpico contagie quem veio nos assistir”, disse o maratonista.
 
Das mãos de Adauto, a tocha passou para Alan Fonteles, campeão paralímpico nos 200m T44 em Londres 2012. Para o paraense, não foi a primeira vez, já que ele carregou a tocha de Atenas-2004 em seu estado de origem em 2002, mas foi uma experiência especial. “Está sendo outra oportunidade, diferente. Agora é no Brasil. É a tocha que daqui a alguns dias vai estar nas Olimpíadas e depois nas Paralimpíadas. É um privilégio e uma satisfação muito grande representar o movimento paralímpico”, comentou o velocista.
 
A última representante do esporte paralímpico no trajeto foi Natália Mayara. A atleta do tênis em cadeira de rodas, que é de Brasília, foi acompanhada de perto pela família nos 200m de percurso. “É uma sensação única, uma maravilha. É um orgulho para qualquer mãe ver a filha representando o Brasil. É uma coisa linda”, disse Rosineide Azevedo, mãe da atleta.
 
Para Natália, a experiência também foi marcante. “Foi emocionante demais participar da cerimônia. Quantas pessoas no mundo podem estar nesse lugar? Fiquei bem emocionada. A chama traz o início dos Jogos, representa para a gente que os Jogos estão chegando. Foi sensacional participar de tudo isso”, afirmou a tenista.
 
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