Ministério do Esporte Bolsista desde a criação do Bolsa-Atleta, mesatenista paralímpico conduz a tocha em Juiz de Fora
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Bolsista desde a criação do Bolsa-Atleta, mesatenista paralímpico conduz a tocha em Juiz de Fora

 
 
O ano era 1996. Alexandre Ank, um jovem de 17 anos que costumava praticar vários esportes em um clube de Juiz de Fora (MG), voltava de uma partida de futebol com os amigos. No caminho de casa, o carro em que estava de carona se envolveu em um acidente e, a partir dali, a história de Ank mudou. Os 12 dias de coma no hospital, as seis cirurgias e a perda dos movimentos das pernas fizeram com que seus sonhos dessem lugar à reconstrução de sua vida. A superação das limitações físicas encontrou no esporte sua força maior. Nesse caminho, o programa Bolsa-Atleta teve grande participação: Ank participa desde seu lançamento, em 2005.
 
Como se um filme fosse, a vida de Alexandre Ank passou em alta velocidade em sua cabeça durante os 200 metros de seu percurso como carregador da tocha dos Jogos Rio 2016. O acidente, a adaptação à cadeira de rodas, o esporte, a participação nos Jogos Pequim 2008, as medalhas. “Me lembrou quando comecei, de chinelo, sunga e camiseta branca, indo competir na natação, e fui chamado para participar de uma competição de tênis de mesa. Acabei campeão", lembrou. "Com toda essa história de vida, como viajar 58 horas para competir, disputar uma Paralimpíada e ser campeão parapan-americano, tudo isso me levou a esse momento sublime em minha vida”, emocionou-se. “Foi demais”.
 
Em 2003, quando nadava em uma competição em Uberlândia, foi convidado para completar um time de tênis de mesa adaptado. Um atleta havia desistido. "Nunca havia jogado antes. Só havia brincado de ping pong na escola", disse. A oportunidade não poderia ter sido melhor aproveitada: ele foi campeão entre os iniciantes e 3º colocado no geral e, ao voltar para Juiz de Fora, procurou lugar para treinar e desenvolver seu lado mesatenista. Era o início de uma vida repleta de realizações e conquistas. "Hoje me sinto realizado, pois representei o Brasil nos Jogos Paralímpicos em Pequim 2008". Em edições de Jogos Parapan-americanos, Ank conquistou 2 ouros em equipe (Rio 2007 e Toronto 2015) e 2 bronzes no individual (Rio 2007 e Toronto 2015).
 
Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME
 
Bolsa Atleta
No caminho de recuperação, o Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte teve participação especial e o acompanha desde o lançamento do programa pelo Governo Federal, em 2005. "Eu só pude dar continuidade e conquistar tudo o que conquistei a partir do momento que a bolsa foi criada e eu passei a fazer parte do programa", destacou. "Já são 12 anos de carreira e 12 anos me sustentando e conseguindo participar de competições nacionais e internacionais com o apoio do Bolsa-Atleta".
 
Para o mesatenista, o esporte paralímpico brasileiro cresceu graças ao Bolsa, que ele considera uma espécie de carro-chefe para os atletas, que dá sustentação e apoio. "Se não tivesse o Bolsa-Atleta, o esporte paralímpico não teria essa grandiosidade de resultado que tem atualmente. Eu me orgulho muito de ser um atleta do Bolsa-Atleta", disse.
 
Orgulho
O coração orgulhoso de mãe mal cabia no peito de Elisabeth Ank, mãe do Alexandre. Para ela, que sempre esteve ao lado do filho em sua trajetória no esporte e na superação de barreiras, este domingo é um dia especial. "Não tenho palavras para descrever minha emoção. Agradeço essa superação e o privilégio de hoje ele carregar a tocha olímpica", disse. "Obrigado a todos que estiveram ao lado do meu filho", concluiu.
 
Rafael Brais, de Juiz de Fora 
Ascom – Ministério do Esporte
 
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