Ministério do Esporte Belo Horizonte apresenta seus cartões postais durante a passagem da tocha
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Belo Horizonte apresenta seus cartões postais durante a passagem da tocha

Na rota da chama olímpica em seus últimos dias por território mineiro, Belo Horizonte aproveitou os olhos voltados à tocha para mostrar suas principais belezas postais. Depois de passar pelas mãos de 15 condutores na vizinha Contagem, o símbolo dos Jogos Rio 2016 percorreu, neste sábado (14.05), 45 km nas mãos de atletas olímpicos e paralímpicos, artistas e cidadãos comuns que, direta ou indiretamente, construíram histórias ao lado do esporte.

Estavam ali desde a ex-capitã da Seleção Brasileira de Vôlei Yara Ribas ao medalhista olímpico do vôlei Nalbert, a bicampeã olímpica de vôlei Sheilla, o gari e maratonista Manoel Messias, a cantora Paula Fernandes, a velocista paralímpica Terezinha Guilhermina e o vocalista da banda Jota Quest, Rogério Flausino. Juntos a outras dezenas de pessoas, eles somaram 165 cidadãos, anônimos e famosos.

O conjunto arquitetônico da Pampulha, projetado por Oscar Niemeyer quando Juscelino Kubitscheck era prefeito da cidade, foi o cenário de onde a tocha saiu para ganhar a cidade. Museu de Arte da Pampulha, Casa de Baile e Igreja de São Francisco de Assis foram os primeiros destinos. A septuagenária Yara Ribas foi a primeira a conduzir a tocha em Belo Horizonte e a emoção era tanta que a voz chegou a embargar. "Hoje o orgulho e a felicidade aqui não são só pela minha vida esportiva, mas como cidadã", disse Yara, que vive o esporte desde os 15 anos.

Campeão olímpico pela seleção de vôlei, Nalbert conduziu a tocha no Mineirão. (Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME)Campeão olímpico pela seleção de vôlei, Nalbert conduziu a tocha no Mineirão. (Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME)

Mineirão
Foi só a rota da chama deixar a Lagoa da Pampulha para ser levada para o estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão. Por lá, quem dominou o campo foram os atletas do vôlei: Ana Flávia, Sheilla e Nalbert apresentaram a chama ao palco do futebol. Considerada uma das melhores jogadoras do mundo e ganhadora de dois ouros olímpicos, a mineira Sheilla Castro, 32 anos, já está acostumada a grandes emoções nas quadras. Enquanto ensaiava sua hora de receber a chama e percorrer uma parte do gramado, ela confessou que a tranquilidade de antes estava sendo levada pelo frio na barriga logo que entrou no Mineirão. "O esporte pode trazer melhorias de vida para as pessoas, tirar crianças carentes da violência e eu espero que os Jogos Olímpicos aqui no Brasil impulsionem ainda mais isso."

Parte desse incentivo citado por Sheilla tem como protagonista o governo federal. Em 2013, o Ministério do Esporte e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) celebraram um termo de cooperação no valor de R$ 9,8 milhões. Os recursos foram direcionados para a aquisição de material esportivo e pagamento de recursos humanos especializados em atletismo, taekwondo e caratê.

Em todo o estado de Minas Gerais serão construídos 21 Centros de Iniciação ao Esporte (Cies), um aporte previsto de R$ 73 milhões. Três já estão em obras, em Passos, Uberlândia e Uberaba, num valor total de R$ 10 milhões.

Além disso, o Ministério do Esporte mantém parcerias em pistas de atletismo nas cidades de Diamantina, Lavras, Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia. São 490 atletas do estado que receberam o Bolsa Atleta em 2015, sendo 441 deles praticantes de modalidades olímpica ou paralímpicas.

Simpatia
A velocista paralímpica Teresinha Guilhermina preferiu dosou emoção e cuidados durante seu trajeto com a tocha. (Foto: brasil2016.gov.br)A velocista paralímpica Teresinha Guilhermina preferiu dosou emoção e cuidados durante seu trajeto com a tocha. (Foto: brasil2016.gov.br)No fim da manhã, logo após deixar o Mineirão, a chama chegou às mãos da atleta paralímpica Teresinha Guilhermina. A velocista cega mais rápida do mundo cruzou a Avenida Antônio Carlos até entrar com o fogo olímpico no espaço de uma das empresas patrocinadoras dos Jogos Rio 2016. Durante o percurso, acenou e mandou beijos para os espectadores, dosando a emoção e os cuidados durante a caminhada.

"Optei por andar para viver esse momento sem correr o risco de me machucar. Não pude ser elétrica como geralmente sou, mas não contive a emoção em nenhum momento", afirmou. A atleta ainda declarava sua máxima, uma demonstração de que não está disposta a frear diante das limitações. "Ser cega é uma arte, trombar faz parte, dá licença que eu estou indo", dizia, entre risos.

Munidos de bicicleta, capacete e roupas esportivas, a pedagoga Marileia Moreira, de 38 anos, e seu filho, Gabriel Torres, de seis, pedalavam pela Praça da Liberdade. Entusiasta de esportes, ela corre e pedala com o menino, e foi dela a sugestão de um passeio ciclístico para acompanhar o revezamento da tocha." Acho importante estimular a prática do esporte e percebo que ele está animado para assistir às Olimpíadas", destacou a mãe. O comportamento de Gabriel é indicador de sua empolgação. A cada sirene de carro oficial ou sobrevoo de helicóptero, ele exclamava: "A tocha!".

No asfalto da cidade, famosos dividiram as atenções com personagens da capital. O gari e corredor Manoel Messias Dias Ferreira 51, é um deles. Já participou de mais de 150 corridas, incluindo 22 maratonas Brasil afora, "do Oiapoque ao Chuí", como costuma dizer. Segundo ele, as duas atividade se complementam. "Ser gari estimula a resistência, a gente só descansa quando sobe no caminhão. Mas mesmo assim é preciso se dedicar muito aos treinos" afirma. Além do prazer de correr, prática que alimenta há anos, Messias se orgulhava de representar sua categoria profissional. "Tem que ter sorte e ser uma pessoa carismática para carregar a tocha", comemorou.

O gari e maratonista Manoel Messias representou com orgulho sua categoria profissional. (Foto: Ivo Lima/brasil2016.gov.br)O gari e maratonista Manoel Messias representou com orgulho sua categoria profissional. (Foto: Ivo Lima/brasil2016.gov.br)

Pira e Flausino
O cantor Rogério Flausino aguardava ansioso pela chegada da chama. Escolhido para encerrar o percurso e acender a pira na Praça da Estação, o vocalista do Jota Quest posava para fotos e acenava para o público que aguardava nas proximidades do acesso ao palco na região central de Belo Horizonte. Quando o fogo olímpico fez a curva e entrou no campo de visão de Flausino, conduzido por Denise Santana, ele abriu os braços e disse: "Vem."

Em seu trajeto com a tocha, Flausino percorreu as margens da praça, seguiu até o palco e, diante dos aplausos da multidão, acendeu a pira olímpica. "Para mim, as Olimpíadas são um evento que quer unir todas as nações. O esporte, assim como as artes, tem esse poder de união e Minas Gerais está recebendo a tocha e a chama olímpica de braços abertos."

Diante de uma multidão na Praça da Estação, Rogério Flausino acendeu a pira na fase final do tour na capital mineira. (Fotos: Brasil2016.gov.br)Diante de uma multidão na Praça da Estação, Rogério Flausino acendeu a pira na fase final do tour na capital mineira. (Fotos: Brasil2016.gov.br)

Neste domingo (15.05) será a vez São João Del Rei, Tiradentes, Barbacena e Juiz de Fora receberem a chama olímpica. Após percorrer Minas, ela entrará na tarde de terça-feira em território capixaba.

Hédio Ferreira Júnior e Mariana Moreira, de Belo Horizonte (MG)

Ascom - Ministério do Esporte

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