Ministério do Esporte Na Mídia: Entrevista do ministro Leonardo Picciani ao jornal Zero Hora
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Na Mídia: Entrevista do ministro Leonardo Picciani ao jornal Zero Hora

Entrevista com o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, publicada nesta sexta-feira (03.06) no jornal Zero Hora. 
 
A preparação para a Olimpíada foi boa
 
Por Carolina Bahia e Guilherme Mazui
 
Há três semanas, um deputado federal de 36 anos, flamenguista moderado, faixa marrom de jiu-jitsu e adepto do ciclismo de estrada, assumiu o Ministério do Esporte. Leonardo Picciani (PMDB-RJ) tomou posse sem tempo para mudanças radicais de planejamento da Olimpíada. A dois meses da abertura dos Jogos do Rio de Janeiro, seu berço político, aprova a preparação realizada até o momento.
 
No quarto mandato de deputado federal (elegeu-se pela primeira vez aos 22 anos), ex-secretário de Habitação do Estado do Rio de Janeiro, Picciani foi alçado à condição de ministro depois do afastamento de Dilma Rousseff. Então líder do PMDB na Câmara, votou contra o impeachment, porém o peso do seu partido e sua força entre os deputados valeram a indicação para o cargo, feita pelo presidente interino Michel Temer, seu colega de legenda.
 
Filho de Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio, o ministro integra o grupo que dominou a política fluminense no ciclo de preparação para a Olimpíada. Quando o Brasil foi escolhido para sediar os Jogos, em 2009, o PMDB já comandava a prefeitura e o governo do Estado.
 
Apoiado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para se tornar líder do partido da Câmara, Picciani rompeu com o presidente afastado da Câmara, aproximou-se de Dilma e, agora, está com Temer, na tarefa de tocar o ministério durante a Olimpíada. Ainda na adaptação à nova função, Picciani confia em Jogos com obras entregues no prazo, segurança e o Brasil no top 10 do quadro de medalhas, convicções reforçadas na entrevista concedida a Zero Hora, em Brasília. Confira os principais trechos:
 
Como o senhor avalia a preparação do Brasil para a Olimpíada?
 
A preparação foi boa e com um ponto positivo: o custo é a metade de Londres. Desse custo de cerca de R$ 39 bilhões, 60% deles têm investimento privado. O investimento público ficou em equipamentos esportivos, além de obras de mobilidade urbana e segurança, que seriam feitas em algum momento pelo poder público. Tenho convicção de que a Olimpíada será um sucesso.
 
Todas as obras estarão prontas no prazo? A prefeitura do Rio rompeu o contrato do velódromo.
 
O velódromo fica pronto até o dia 30. A prefeitura viu as dificuldades, rompeu o contrato, colocou outra empresa para concluir a obra, no mesmo custo, e multou a empresa anterior. Todas as obras para a realização dos Jogos estarão prontas no final do mês. 
 
Muitas obras de mobilidade do legado da Copa do Mundo não foram entregues. O que garante que será diferente na Olimpíada?
 
As obras que estão como encargos obrigatórios ficarão prontas. O metrô, por exemplo, que não era sequer compromisso da candidatura, estará operacional nos Jogos. Depois, o metrô será fechado para acabamentos por 30 dias.
 
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) admitiu que o Brasil pode ser alvo de atentado terrorista na Olimpíada. O senhor tem receio de ataques?
 
Vi a apresentação feita pelos ministérios da Justiça e da Defesa sobre operação de segurança e fiquei com absoluta tranquilidade. Segurança é algo que não pode ser subestimado, tem de estar preparado para enfrentar tudo. Nossas forças de segurança estão prontas.
 
O senhor pediu para antecipar o início da operação da segurança no Rio?
 
Foi um pedido do Comitê Olímpico e da prefeitura. Anteciparia de 5 de julho para 5 de junho, porque as delegações já começam a chegar. Repassei o pedido ao presidente Michel Temer.
 
Em Londres, o Brasil conquistou 17 medalhas, 22º no quadro geral. Qual a meta para o Rio?
 
A meta é estar no top 10 dos Jogos Olímpicos e entre os cinco dos Paraolímpicos. Agora, esporte não é matemática, depende do dia, tem o fator sorte. Essa é a beleza do esporte, as surpresas acontecem.
 
Programas federais de incentivo, como o Bolsa-Atleta e o Bolsa-Pódio, seguirão nos próximos ciclos olímpicos?
 
Meu planejamento é atuar em duas vertentes: alto rendimento e inclusão social. No alto rendimento, a intenção é dar condições aos brasileiros para descobrirem e desenvolverem seus talentos. Segue o plano para transformar o Brasil em potência olímpica.
 
É possível com cortes de orçamento?
 
Vamos tentar constituir força política para ampliar o orçamento. Temos confiança de que 2017 será um ano de recuperação econômica. Também vamos investir em controle e transparência para que o dinheiro do esporte, que não é muito, seja bem utilizado.
 
O ministério tem no legado dos Jogos a entrega de centros de iniciação ao esporte em todo o país. As obras correm risco de atraso?
 
Elas estão previstas, mas, em razão da situação do país, todo o governo teve corte de orçamento. Daremos prosseguimento às obras que estão contratadas.
 
Ao longo da Olimpíada, em agosto, deve avançar o julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Isso afeta a imagem do país?
 
Acho que não. O julgamento demonstrará que as instituições no Brasil funcionam. O sucesso da Olimpíada fica na conta do Brasil. Todos que participaram desse projeto, como o prefeito do Rio, governadores, ministros e técnicos, terão a sua importância e devem ser reconhecidos.
 
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