Ministério do Esporte Brasil vence a Sérvia e encerra primeira rodada do Grand Prix com três vitórias
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Brasil vence a Sérvia e encerra primeira rodada do Grand Prix com três vitórias

 Foto: Alexandre Loureiro/ Inovafoto/CBV Foto: Alexandre Loureiro/ Inovafoto/CBV

A seleção feminina de vôlei venceu a Sérvia por 3 sets a 0 (25/20, 25/18 e 25/18 ), neste domingo (12.06), na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, e terminou a primeira rodada do Grand Prix Mundial com três vitórias. Na quinta-feira (09.06), o Brasil ganhou por 3 sets a 1 das italianas, e por 3 sets a 0 das japonesas na sexta (10.06).

"Os parâmetros vão sendo dados. A quantidade de erros que a gente cometeu em saque, algumas bolas passaram no meio do bloqueio e que não poderiam ter passado. Com um sistema mais aferido, não teria acontecido. Algumas coisas eu gostei: o percentual de passe se manteve em relação ao jogo contra o Japão, a velocidade que o time está jogando. Aos poucos o time vai se entrosando, vai tendo sincronismo maior, hoje erramos muito o saque, não pode errar tanto, mas de forma geral, posso dizer que gostei", avaliou o técnico José Roberto Guimarães.

O ginásio estava bem mais cheio do que nas duas primeiras partidas, com 7.500 pessoas, o que agradou a equipe. "No momento do hino a gente já sente uma vibração muito mais forte, então a gente já teve uma prévia de como vai ser com o ginásio bem cheio nas Olimpíadas. Ficamos bem felizes", contou a central Thaísa.

O técnico José Roberto Guimarães deu oportunidade de jogo para a líbero Leia desde o início da partida, apesar de o locutor ter anunciado Camila Brait como titular. Gabi – que estava se recuperando de lesão no tornozelo esquerdo - entrou muito bem no segundo set, ficando até o fim do jogo, com participação de destaque.

"Ele tinha avisado para eu ficar preparada, mas não tinha falado se era para sacar ou para jogar. Pela forma como ele falou, imaginei que seria para jogar. Fiquei super feliz com a oportunidade, consegui mostrar um pouco mais, e o mais importante é que não senti dor nenhuma, consegui jogar solta", disse Gabi, que contribuiu com sete pontos na partida. A maior pontuadora brasileira foi Natália, com 14, seguida por Sheilla, com 11.

Ainda neste domingo, a Itália venceu o Japão por 3 sets a 2 (25/20, 25/20, 23/25, 25/27 e 15/8).

 Foto: Alexandre Loureiro/ Inovafoto/CBV Foto: Alexandre Loureiro/ Inovafoto/CBV

O jogo
A seleção embalou no início da partida e abriu 6/2, com direito a ace de Fê Garay. As brasileiras não estavam só soltando o braço: procuravam os espaços e pontuavam com largadas em vários momentos. Mas o sistema defensivo sérvio passou a funcionar melhor, a oposto Brakosevic cresceu no jogo e as europeias passaram à frente em 12/13. Zé Roberto parou o jogo. O Brasil recuperou-se e abriu 20/14, com destaque para o ataque de Natália e boas defesas da líbero Leia. As anfitriãs fecharam o set em 25/20.

O Brasil novamente abriu vantagem no início da segunda parcial: 7/1. As sérvias foram atrás do placar e chegaram a 7/5. Gabi entrou no jogo no lugar de Garay e, com belo bloqueio, deixou o Brasil na frente no segundo tempo técnico: 16/14. Com dois aces de Sheilla na sequência, e Gabi e Thaísa atacando bem, o Brasil liquidou o set em 25/18.

A Sérvia abriu 3/5 na terceira parcial, mas o Brasil não demorou a passar à frente: no tempo técnico já estava 8/6. A distância cresceu para 14/8, mas em belo rali as europeias fizeram o nono ponto. Tranquilas e com ataque efetivo, as bicampeãs olímpicas chegaram a 19/11. Zé Roberto colocou Adenízia e Roberta e a equipe administrou a vantagem no placar e venceu o set por 25/18.

 Foto: Alexandre Loureiro/ Inovafoto/CBV Foto: Alexandre Loureiro/ Inovafoto/CBV

Jogo acelerado
Por recomendação da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), que quer que as partidas sejam mais curtas, não ultrapassando 1h50, juízes e equipes foram instruídos a acelerar o jogo: o tempo de comemoração entre um ponto e outro deve ser menor, para que a atleta da vez já se encaminhe rapidamente para o saque. Após as três primeiras partidas, as brasileiras ainda estão se acostumando com a novidade, que não agrada a maioria.

"No jogo anterior, não achei tão ruim, mas neste jogo duas ou três vezes eu estava no saque, peguei a bola e já escutei o apito. Em alguns momentos, me incomodou um pouco, acho que, se deixar três, quatro segundos a mais ninguém vai morrer. Acelerar demais acho que não é bom. E entre um set e outro, tem cinco minutos de parada. O que custa deixar uns segundos a mais pro saque pra ter concentração maior?", questionou Thaísa.

Leia, que ficou dois jogos no banco e participou de toda a partida neste domingo, disse que entrou mais preparada. "É mais pra quem saca. E a gente que está no passe, mal comemorou já tem que concentrar pra recepção. É diferente, hoje consegui me sentir mais à vontade porque vi de fora, então sabia como funcionava. Não é bom, mas a gente tem que se adaptar rápido", acrescentou.

Leia foi novidade na equipe neste domingo. (Foto: Alexandre Loureiro/ Inovafoto/CBV)Leia foi novidade na equipe neste domingo. (Foto: Alexandre Loureiro/ Inovafoto/CBV)

Homenagem
Entre o segundo e o terceiro sets, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) homenageou as 63 brasileiras que participaram da modalidade em Jogos Olímpicos entre Moscou 1980 e Londres 2012. As atletas entraram em quadra com placas indicando em quais edições estiveram presentes, enquanto imagens da seleção eram exibidas no telão da Arena Carioca 1. As brasileiras conquistaram quatro medalhas em Jogos Olímpicos: bronze em Atlanta-1996 e Sydney-2000 e ouro em Pequim-2008 e Londres-2012.

Sequência
Na próxima semana, o Brasil joga em Macau, na China, e terá como adversárias as donas da casa, Sérvia e Bélgica. Encerrando a fase de classificação, a equipe joga contra Itália, Bélgica e a anfitriã Turquia, em Ankara, no fim de junho. A fase final será na capital tailandesa, Bangcoc, entre 6 e 10 de julho.

Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

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