Ministério do Esporte Rio Branco se mobiliza e faz festa com a passagem da chama olímpica pelo Acre
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Rio Branco se mobiliza e faz festa com a passagem da chama olímpica pelo Acre

 
A distância que separa e, por vezes, isola povos, estados e nações, também pode surpreender e selar inesperadas aproximações. Um dos ensinamentos do espírito olímpico que será vivido no Brasil por meio dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 foi experimentado, nesta terça-feira (21.06), pelo distante estado do Acre. Ao longo de 24 km, a capital Rio Branco se mostrou ainda mais viva durante o revezamento da tocha olímpica.
 
Localizada na ponta mais oeste do país, a capital acriana se viu tomada por uma grande festa onde apresentações culturais deram cara de feriado ao dia útil da pacata cidade de 370,5 mil habitantes – segundo informações do IBGE de 2015. Os moradores foram às ruas acompanhar o revezamento e curtir bandas de música, apresentações de skatistas e patinadores em manobras radicais e, principalmente, guiados pela curiosidade de ver de perto representantes da cidade conduzindo o símbolo do maior evento esportivo do mundo.
 
velocistas paralímpico Edson Cavalcante foi um dos condutores no revezamento em Rio Branco. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/MEvelocistas paralímpico Edson Cavalcante foi um dos condutores no revezamento em Rio Branco. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME
 
Principal nome do esporte paralímpico do Acre, a velocista Jerusa Geber, de 34 anos, foi um dos destaques. Em julho, ela - que é deficiente visual - enfrenta uma nova seletiva na disputa por uma vaga nos Jogos Paralímpicos nos 100m, 200m e 400m do atletismo. "Já ganhei muitas medalhas e prêmios por vencer os 200m, mas essa distância certamente será a mais imponente da minha carreira", disse, em referência ao percurso que cada condutor faz, em média, com a tocha.
 
Edson Cavalcante já tem índice para disputar os Jogos Paralímpicos no atletismo. Se normalmente a velocidade nos 200m é sua especialidade, o ritmo que ele preferiu adotar durante a condução da chama em Rio Branco teve como parâmetro o passo lento, para curtir ao máximo o momento. "Não imaginava que um dia seria referência e espelho para crianças. Meus filhos me vêem ganhando medalhas e dizem que querem ser como eu quando crescerem. É gratificante", diz o atleta, que tem uma deficiência motora no braço direito.
 
Ministro do Esporte prestigia passagem da tocha no Norte (Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME)Ministro do Esporte prestigia passagem da tocha no Norte (Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME)
 
Ministro
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, acompanhou pela primeira vez a festa do revezamento da tocha no Brasil. Ao desembarcar em Rio Branco, seguiu direto para o palácio do governo, onde foi recebido pelo governador Tião Viana. De lá, os dois seguiram caminhando o calçadão da Gameleira, passando pelo Mercado Velho e pela passarela espraiada Joaquim Macedo.
 
"O espírito olímpico traz valores não só ligados à festa do esporte, mas ideais da humanidade, como o congraçamento dos povos, a luta pela paz, contra o racismo e pelo desenvolvimento social: bandeiras que o povo brasileiro defende e que os Jogos Olímpicos representam como nenhum outro evento no mundo. O Acre fez uma festa linda", elogiou o ministro, lembrando que deve acompanhar outras cidades durante o revezamento da tocha. "Devo ir ao sul do país, provavelmente no Paraná, e também em São Paulo", disse o ministro.
 
A tocha encerra hoje o revezamento pela região Norte. O símbolo olímpico percorre 35km pelas ruas de Porto Velho, em Rondônia. Ao todo, 165 vão conduzir o fogo olímpico.
 

Revezamento Tocha - Rio Branco ACRevezamento Tocha - Rio Branco AC

Investimentos
Sete atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas nascidos em Rio Branco são patrocinados pelo Bolsa Atleta, programa de apoio ao esporte do governo federal. O investimento anual no estado é de R$ 77,1 mil. Edson e Jerusa são dois deles. "Meu rendimento como atleta se transformou e melhorou depois do Bolsa", disse o velocista.
 
Depois de passar pelos principais pontos turísticos da cidade, como o palácio Rio Branco, o Mercado Velho e a Gameleira, coube ao acriano Artur de Oliveira, o rei Artur, ex-jogador do Remo, acender a pira olímpica e encerrar a festa. Artur começou no Rio Branco e defendeu times de expressão no Brasil, como Botafogo e Vitória, jogou no Inter de Limeira e foi campeão da Liga dos Campeões da Europa pelo Porto, de Portugal.
 
"Nunca neguei minha origem acriana e sempre bati no peito para dizer que nasci 'aqui nessa pontinha (do país)'. Desde o momento que escolhi ser atleta profissional, sabia que não iria realizar só um sonho meu", disse Artur.
 
 
Hédio Ferreira Júnior, de Rio Branco (AC)
Ascom - Ministério do Esporte
 
 
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