Ministério do Esporte Campanha histórica do taekwondo teve seis bolsistas entre os sete medalhistas
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Campanha histórica do taekwondo teve seis bolsistas entre os sete medalhistas

Sete pódios em oito categorias. O primeiro ouro feminino. Quatro medalhas no último dia de competições. A performance do taekwondo brasileiro foi histórica nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Uma performance que tem respaldo direto em investimentos federais. Sete dos oito atletas da modalidade que representaram o Brasil na capital peruana são integrantes do Bolsa Atleta. 

Quatro deles (Paulo Ricardo, Edival Pontes, Maicon Andrade e Rafaela Araújo) integram a categoria Pódio, a mais alta do programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Mais dois são da categoria Internacional (Ícaro Miguel e Raiany Fidelis) e uma, Milena Titoneli, pertence à categoria Nacional.

A bolsista Milena Titoneli, primeira mulher brasileira no topo do pódio do taekwondo na história do Pan. Foto:  Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brA bolsista Milena Titoneli, primeira mulher brasileira no topo do pódio do taekwondo na história do Pan. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

E coube à jovem paulista Milena, de 20 anos, o pioneirismo de se tornar a primeira brasileira campeã dos Jogos Pan-Americanos no taekwondo, na categoria -67kg. "Foram anos de trabalho até essa medalha. Não vai parar aqui. Se Deus quiser estarei nas Olimpíadas de Tóquio em busca de um ouro", disse a atleta, que atribui aos incentivos que recebe a possibilidade de se dedicar com prioridade ao esporte.

"A Bolsa Atleta, o Programa de Alto Rendimento da Marinha e o apoio de meu clube em São Caetano são essenciais", afirmou a atleta, que vai representar o Brasil no fim do ano nos Jogos Mundiais Militares, na China. Sete dos oito atletas da delegação nacional integram o Programa Atleta de Alto Rendimento das Forças Armadas.

No taekwondo como um todo, 240 atletas recebem a Bolsa Atleta. São R$ 3,5 milhões em investimentos anuais, com oito integrantes da categoria Pódio, um na categorias Olímpico/Paralímpico, 160 na Nacional, 41 na Internacional, um na Estudantil e 29 na voltada para atletas da base.

Os outros pódios no último dia de combates se dividiram entre dois atletas da delegação masculina e um da feminina. vice-campeão mundial em 2018, o mineiro Ícaro Martins foi prata na categoria -80kg. "É gratificante participar de uma equipe que fez história. Fico feliz pela evolução que o taekwondo brasileiro tem tido no cenário internacional, não só por uma pessoa ou duas, mas como um todo. Penso que a gente ainda pode mais, que temos condições de feitos ainda mais relevantes", ressaltou Ícaro.

Bronze nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e no Mundial de 2019, o também mineiro Maicon Andrade ficou com o bronze na +80kg. "Estou 100% focado e o Brasil está vindo bem, com resultados de expressão. Descobri que não existe bicho de sete cabeças no cenário mundial", disse Maicon. "Tenho três patrocinadores no momento. A Bolsa Atleta, o Programa Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR) e a Petrobras. Sem esses patrocínios não tem como representar o país fora. Eles são fundamentais, assim como todos os profissionais que auxiliam a minha carreira, em uma equipe multidisciplinar que se dedica muito", completou.

Encerrando a noite de conquistas nacionais, a mineira Raiany Fidelis foi a terceira colocada na -67kg. A brasileira lutou quatro vezes. Venceu os dois primeiros combates e perdeu a semifinal contra a colombiana Glória Mosquera, por 23 x 10. Minutos depois subiu ao tablado para brigar pelo bronze e venceu a venezuelana Carolina Fernandez por 7 x 0.

"Os atletas mostraram que a gente está no caminho. Quando as coisas se encaixam - desde a gestão, a parte técnica, o administrativo, os clubes, os treinadores e os patrocinadores -, os resultados aparecem", disse a gerente técnica da confederação da modalidade, a ex-atleta Natália Falavigna.

Delegação vitoriosa: sete pódios em oito categorias. Seis das sete medalhas vieram com integrantes do Bolsa Atleta e do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brDelegação vitoriosa: sete pódios em oito categorias. Seis das sete medalhas vieram com integrantes do Bolsa Atleta e do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Histórico

O Brasil chegou a Lima com 14 medalhas conquistadas na história dos Jogos Pan-Americanos. A melhor participação até então havia sido em 2007, nos Jogos do Rio de Janeiro. Na oportunidade, foram quatro medalhas: ouro com Diogo Silva, prata com Natália Falavigna e Márcio Wanceslau, e bronze com Leonardo Santos. Agora, já são 21 pódios na conta.

Nos três primeiros dias de disputas, o Brasil subiu ao pódio com Edival Marques, o Netinho, ouro na categoria -68kg, além de Talisca Reis, prata na categoria -49kg, e do jovem Paulo Ricardo, 22 anos, bronze na categoria -58 kg.

Breno Barros, de Lima - rededoesporte.gov.br 

 

 
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla