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Segundo Tempo promove saúde entre crianças carentes do DF
- Detalhes
- Publicado em Quinta, 09 Agosto 2012 16:50
Inácio Martins, de 9 anos, é um dos cem novos estudantes beneficiados pelo Segundo Tempo no Clube do Rocha (Exército), programa de inclusão social do Ministério do Esporte em parceria com o Ministério da Defesa. Aluno da Escola Classe 415 Norte, que atende crianças do Varjão, no Distrito Federal, o garoto não conhecia a importância das vitaminas e minerais na fase escolar. Ao se deparar com uma bancada repleta de frutas, açúcares branco e mascavo, um liquidificador, gelo e água filtrada para produção de sucos, teve a curiosidade despertada e suas dúvidas esclarecidas pela nutricionista voluntária, Denise Leal, da Presidência da República.
"Tem abacaxi, morango e limão. Mas as frutas que mais adoro são a banana, que é fonte de energia e potássio, e a maçã, que reduz o colesterol e combate a diarreia", disse o menino. A palestra sobre alimentação saudável foi apenas uma das inúmeras atividades de boas-vindas oferecidas na ulima quarta-feira (8), aos estudantes que engrossaram o quadro de beneficiados do Segundo Tempo - Forças no Esporte.
O atendimento no Clube do Rocha passou de 300 para 400 alunos e faz parte da meta de ampliação da parceria que prevê, até as Olimpíadas de 2016, alcançar 200 mil crianças e adolescentes. Atualmente o convênio contempla 12 mil estudantes, distribuídos em 150 núcleos em quartéis e unidades da Marinha, Exército e Aeronáutica.
Oficina de Inglês
Quem nunca imaginou aprender a falar inglês, e gratuitamente? Nesse núcleo específico do Segundo Tempo - Forças no Esporte, os jovens contam com o trabalho voluntário da professora de inglês e estudante do quarto semestre de Relações Internacionais da UnB Ananda Evelyn. "O trabalho consiste numa introdução básica de conversação em que eles aprenderão pronomes pessoais, verbos, locais, animais e objetos", explica Ananda, ao ressaltar que os alunos apresentaram os nomes de jogos de videogame para saber o que significam.
Dança árabe
Entre as alunas da turma que aprende a dança do ventre está Bárbara Hyad, 9 anos. Moradora do Itapuã, a estudante da Escola Classe 03, filha de mãe que trabalha como caixa de supermercado, fala com euforia da chance única que tem no Segundo Tempo. "É muito divertido e a gente aprende a cultura de um outro país", diz.
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Para a aluna Ana Carolina Rodrigues Rocha, 9 anos, a dança do ventre é a realização de um sonho quase impossível. Colega de escola e de turma de dança de Bárbara, a menina reconhece a limitação financeira da família e destaca a oportunidade de aprender a dançar. "Sempre assistia à dança na televisão e achava muito legal. Só que minha família não tem a mínima condição de pagar o curso. Agora, no Segundo Tempo, esse sonho já é uma realidade", garante.
No campo de futebol, 400 meninos aprendem as técnicas de fundamento da modalidade como o domínio de bola, o passe e a finalização. "Aqui é muito diferente das ruas, porque tem tudo: professor e material", afirma o estudante da Escola Classe 03 do Paranoá Luan Alves, 10 anos. Outro garoto, o flamenguista João Pedro Silva, inspira-se no jogador Wagner Love, enquanto faz planos para o futuro. "Sou bom na escola, tirei nove em Matemática e vou ser jogador de futebol". O talento dele tem o reconhecimento dos colegas da turma, como o do estudante Daniel Passos. "João não perde sequer uma chance de bola ao gol e fez até três de falta."
Na quadra poliesportiva, as aulas de basquete ficam sob o comando do também coordenador de núcleo capitão Fernando Teodoro. De acordo com ele, a ideia é garantir o bem-estar no ambiente do desporto. "Trabalhamos a iniciação esportiva com as noções básicas da modalidade. Mesmo sendo um programa de inclusão, existe a possibilidade de detecção de talentos", destaca.
Segundo o coordenador do Segundo Tempo no Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exército, capitão Francisco Andrade, independentemente da realidade familiar, a criança que chega triste ao clube fica alegre. O militar cita iniciativas como a inclusão de um dia histórico e diferente no clube para os jovens beneficiados. "Nesse dia a piscina e o toboágua são os mais procurados. Para o presidente do Clube do Rocha, tenente Jerônimo Barbosa, o lugar está muito mais iluminado e bonito. "Essa mudança na rotina se faz presente com a alegria e a beleza das crianças", admite.
"Tem abacaxi, morango e limão. Mas as frutas que mais adoro são a banana, que é fonte de energia e potássio, e a maçã, que reduz o colesterol e combate a diarreia", disse o menino. A palestra sobre alimentação saudável foi apenas uma das inúmeras atividades de boas-vindas oferecidas na ulima quarta-feira (8), aos estudantes que engrossaram o quadro de beneficiados do Segundo Tempo - Forças no Esporte.
O atendimento no Clube do Rocha passou de 300 para 400 alunos e faz parte da meta de ampliação da parceria que prevê, até as Olimpíadas de 2016, alcançar 200 mil crianças e adolescentes. Atualmente o convênio contempla 12 mil estudantes, distribuídos em 150 núcleos em quartéis e unidades da Marinha, Exército e Aeronáutica.
Oficina de Inglês
Quem nunca imaginou aprender a falar inglês, e gratuitamente? Nesse núcleo específico do Segundo Tempo - Forças no Esporte, os jovens contam com o trabalho voluntário da professora de inglês e estudante do quarto semestre de Relações Internacionais da UnB Ananda Evelyn. "O trabalho consiste numa introdução básica de conversação em que eles aprenderão pronomes pessoais, verbos, locais, animais e objetos", explica Ananda, ao ressaltar que os alunos apresentaram os nomes de jogos de videogame para saber o que significam.
Dança árabe
Entre as alunas da turma que aprende a dança do ventre está Bárbara Hyad, 9 anos. Moradora do Itapuã, a estudante da Escola Classe 03, filha de mãe que trabalha como caixa de supermercado, fala com euforia da chance única que tem no Segundo Tempo. "É muito divertido e a gente aprende a cultura de um outro país", diz.
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Meninas aprendem a dança do ventre
Para a aluna Ana Carolina Rodrigues Rocha, 9 anos, a dança do ventre é a realização de um sonho quase impossível. Colega de escola e de turma de dança de Bárbara, a menina reconhece a limitação financeira da família e destaca a oportunidade de aprender a dançar. "Sempre assistia à dança na televisão e achava muito legal. Só que minha família não tem a mínima condição de pagar o curso. Agora, no Segundo Tempo, esse sonho já é uma realidade", garante.
No campo de futebol, 400 meninos aprendem as técnicas de fundamento da modalidade como o domínio de bola, o passe e a finalização. "Aqui é muito diferente das ruas, porque tem tudo: professor e material", afirma o estudante da Escola Classe 03 do Paranoá Luan Alves, 10 anos. Outro garoto, o flamenguista João Pedro Silva, inspira-se no jogador Wagner Love, enquanto faz planos para o futuro. "Sou bom na escola, tirei nove em Matemática e vou ser jogador de futebol". O talento dele tem o reconhecimento dos colegas da turma, como o do estudante Daniel Passos. "João não perde sequer uma chance de bola ao gol e fez até três de falta."
Na quadra poliesportiva, as aulas de basquete ficam sob o comando do também coordenador de núcleo capitão Fernando Teodoro. De acordo com ele, a ideia é garantir o bem-estar no ambiente do desporto. "Trabalhamos a iniciação esportiva com as noções básicas da modalidade. Mesmo sendo um programa de inclusão, existe a possibilidade de detecção de talentos", destaca.
Segundo o coordenador do Segundo Tempo no Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exército, capitão Francisco Andrade, independentemente da realidade familiar, a criança que chega triste ao clube fica alegre. O militar cita iniciativas como a inclusão de um dia histórico e diferente no clube para os jovens beneficiados. "Nesse dia a piscina e o toboágua são os mais procurados. Para o presidente do Clube do Rocha, tenente Jerônimo Barbosa, o lugar está muito mais iluminado e bonito. "Essa mudança na rotina se faz presente com a alegria e a beleza das crianças", admite.
Carla Belizária
Foto: Francisco Medeiros
Ascom - Ministério do Esporte
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