Ministério do Esporte Programa Segundo Tempo no interior gaúcho abre mercado de trabalho para alunos carentes
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Programa Segundo Tempo no interior gaúcho abre mercado de trabalho para alunos carentes

Em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, o esporte é instrumento de experiência profissional. A preparação para o mercado de trabalho contempla 31 estudantes, com idades entre 15 e 17 anos, do Programa Segundo Tempo (PST) em parceria com a Secretaria Municipal de Turismo e Esporte. Em uma primeira etapa, a experiência de estágio do Curso de Menor Aprendiz atendeu a 21 adolescentes. Atualmente, 10 alunos participam do curso. O foco, agora, é o ingresso dos novos profissionais em empresas parceiras.

"Mesmo com nosso convênio encerrado e em fase de prestação de contas junto ao Ministério do Esporte, estamos trabalhando para que, a partir deste mês, seis estagiários sejam  devidamente empregados", prevê Paulo Veríssimo Machado, coordenador-geral da parceria. A ação conta com a participação da Promotoria da Infância e da Juventude, do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e do Ministério do Trabalho.

O período do estágio é de 10 meses. Os alunos receberam ajuda de custo no valor de meio salário-mínimo, uma espécie de bolsa paga por empresas parceiras do município. Entre as firmas envolvidas estão o Hospital Santo Ângelo, que recebeu o maior numero de estagiários, a Vasssoler - atacadista de frutas da região -, a Redmac - fornecedora de máquinas agrícolas - e a Pipe Pneus.

Durante metade do curso, os estagiários do Segundo Tempo tiveram aulas teóricas de administração de empresas oferecidas pelo Senac. Nos cinco meses restantes, participaram de aulas para atuar como guias turísticos. Conheceram e aprenderam a história da cidade e dos principais pontos turísticos da região, como o Centro Histórico, Museu Olavo Bilac, Biblioteca Pública e Memorial Coluna Prestes.

Bolsa-Família
Marcelo Renato do Prado foi monitor de atividades esportivas do PST e ajudou na indicação dos alunos para participar do estágio. A seleção, segundo ele, priorizou casos de jovens em situação de maior vulnerabilidade social. "Escolhemos moradores dos bairros Centro Sul, Olavo Reis e Harmonia, conhecidos como os mais carentes de Santo Ângelo", revela. Ele acrescenta que estar matriculado na rede pública de ensino, não ser repetente e integrar famílias beneficiadas pelo programa Bolsa-Família também fazem parte das exigências.

Filha de mãe empregada doméstica e pai pedreiro, Carolina Adir, 17 anos, estagiou no setor de recursos humanos do hospital Santo Ângelo. A estudante destaca a oportunidade que teve de interagir com outras pessoas e de ter o próprio salário. Foi, segundo ela, uma chance para decidir que carreira seguirá no futuro. "Vou fazer um curso de técnico em enfermagem. Acompanhei de perto o trabalho e a dedicação desses profissionais e fiquei apaixonada", afirmou.

A professora Luciana de Almeida, mãe de Tállison Mello, 15 anos, conta que o filho, fã das aulas de futebol do Segundo Tempo, aprendeu a ter mais responsabilidade. "O programa tem ajudado, e muito, as crianças, especialmente aquelas que têm dificuldades de se relacionar com as pessoas, além de dar exemplos de cidadania e oportunidades de aprendizagem profissional à juventude", enfatizou.

"A única experiência de trabalho que conhecia antes de ingressar no PST era com tarefas domésticas para ajudar minha mãe", conta Tállison. Agora, além de obter uma oportunidade de emprego, pretende cursar educação física e administração. "O futebol do Segundo Tempo e o estágio na área de administração no Núcleo de Arqueologia de Santo Ângelo foram determinantes para minha opção", completou.

Cidadãos documentados
A experiência profissional dos jovens, antes sem oportunidade alguma, também assegurou a emissão de documentos e posterior abertura de conta bancária para que pudessem receber mensalmente a bolsa. Além de disponibilizar os estudantes para o estágio, o PST colaborou com cada um deles fazendo o acompanhamento para aquisição de carteira de identidade, CPF e carteira de trabalho, assinada pela empresa contratante do estágio.

Carla Belizária
Foto: Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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