Ministério do Esporte Aluno do Programa Segundo Tempo, campeão de judô, vira oficial do Exército
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Aluno do Programa Segundo Tempo, campeão de judô, vira oficial do Exército

Dezembro de 2011 entrou duas vezes para a história de um jovem talento do Programa Segundo Tempo, que desde os 13 anos de idade é atendido pelo núcleo do Grupo de Artilharia do Exercito (18º GAC), em Rondonópolis (MT). Faixa-roxa - 2º kyu - , Diego Junior da Silva sagrou-se campeão do Pan-Americano de Judô Sênior, no inicio deste mês, em Santa Maria (RS). A competição da União Pan-Americana e da Liga Nacional reuniu os 300 melhores atletas de Brasil, Espanha e Argentina. A conquista brinda uma nova etapa na carreira do judoca, que ingressa nas Forças Armadas a partir deste fim de semana, como oficial no Exercito Brasileiro.

Sob a direção do coronel Marcelo Pimentel, comandante do 18º GAC, a formatura neste sábado (10.12) contará com a participação de uma turma de 29 alunos aspirantes do Núcleo Preparatório de Oficiais da Reserva (NPOR). Juntamente com Diego, e após  de 10 meses de dedicação, eles serão declarados oficiais da reserva.

Para entrar no NPOR foi necessário passar por uma seletiva e estar cursando nível superior. "No meu caso, ser atleta do Programa Segundo Tempo e estudante do segundo ano do curso de Direito facilitou, e muito, a abertura das portas",  revela o judoca.

Agora é uma questão de tempo. Depois da  formatura, os já declarados oficiais da reserva voltam à vida civil e tentarão, no próximo ano, uma vaga para continuar a carreira militar. Conforme o número de vagas disponíveis, o aluno é convocado a fazer o estágio de seleção para servir por oito anos como oficial. "Atualmente, como aluno, recebo ajuda de custo do curso, de quase R$ 800,00. Caso tudo dê certo, passarei a receber um soldo de R$ 4,5 mil", comemora.

Rifas para arcar com despesas
Enquanto esse dia não chega, Diego faz um balanço de sua trajetória no esporte. Mesmo os pais não gostando muito de lutas, jamais o desmotivaram. Muito pelo contrário. A mãe, empregada doméstica separada, muitas vezes vendia rifas para pagar as despesas do atleta em campeonatos.

Já o pai, um comerciante, sempre foi rígido em defender a importância dos estudos. "Investi tanto no esporte, que abriu caminhos com a ajuda do Forças no Esporte (Diego recebe passagens e ajuda de custo durante competições), quanto nos estudos, que estão me tornando um cidadão de futuro", afirma.

Carla Belizária
Foto: Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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