Ministério do Esporte Projeto do Segundo Tempo para jovens com deficiência, em Pelotas (RS), é modelo no país
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Projeto do Segundo Tempo para jovens com deficiência, em Pelotas (RS), é modelo no país

Um projeto piloto do Programa Segundo Tempo (PST) em Pelotas, no Rio Grande do Sul, voltado a crianças e jovens com deficiência, definiu as diretrizes que servirão de base para a implantação de novos núcleos no país. O saldo positivo da iniciativa - a única no Brasil nesses moldes - permite que se apresentem futuras propostas semelhantes no lançamento do próximo edital do PST 2011, a ser lançado no dia 20 de junho.

De acordo com o secretário nacional de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro, o Ministério do Esporte pretende renovar em julho o termo de cooperação com a Universidade Federal de Pelotas - onde a iniciativa funciona. Além disso, acrescenta, o objetivo é estender a parceria a mais 20 universidades.

"Queremos fazer do Segundo Tempo com a Universidade Federal de Pelotas um programa que se instale também em outras universidades, especialmente as públicas, para que se utilize a inteligência dessas instituições no sentido de aprimorar a área de atendimento a pessoas com algum tipo de deficiência. E pretendemos expandir essa experiência para todas as regiões do Brasil", afirma Wadson.

O projeto atende a 100 alunos, entre 10 e 21 anos, com algum tipo de deficiência. "Temos crianças e jovens com síndrome de Down, paralisia cerebral, déficit intelectual, deficiência visual ou física, em cadeira de rodas ou com membros amputados", explica Alexandre Carriconde Marques, coordenador do núcleo especial.

O diferencial da iniciativa em relação ao Segundo Tempo regular é a presença de quatro monitores, em vez de um, durante o desenvolvimento das atividades. Há também a exigência de que se trabalhe no núcleo especial com 30% de alunos sem deficiência. "Esse percentual é importante para estimular os processos inclusivos", destaca Alexandre.

Mudança de paradigma
Segundo ele, os alunos responderam bem à proposta do núcleo especial. "A importância desse trabalho é a mudança do paradigma de que crianças e jovens com deficiência não podem praticar atividade física. A evolução do conhecimento a partir de práticas assim promove o aumento de oportunidades para esse público, permitindo que não se enxergue a pessoa com deficiência como deficiente", ressalta Carriconde.

O convênio do núcleo especial com o Segundo Tempo terminou em abril, mas deverá ser reapresentado no próximo edital do programa. O coordenador destaca que o projeto no núcleo continua em funcionamento, com a colaboração de alunos voluntários da Universidade Federal de Pelotas e seguindo as diretrizes do PST.

Emília Andrade
Foto: Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte

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