Ministério do Esporte Dona de casa se recupera de AVC com aulas de dança do ventre de programa do Ministério
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Dona de casa se recupera de AVC com aulas de dança do ventre de programa do Ministério

A história de Rosângela Magalhães, 32 anos, moradora de Estância, bairro da periferia de Planaltina (DF), é a prova de que a prática de atividades físicas, esportivas e de lazer promove o bem-estar social e melhora a qualidade de vida, independentemente da condição social de quem as pratica. O exercício contínuo contribui para o restabelecimento da saúde até mesmo de quem viveu o limite entre a vida e a morte. Graças à dança do ventre oferecida pelo Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc), Rosângela superou as sequelas de um AVC que chegou a paralisar a metade do seu corpo.

O acidente vascular cerebral aconteceu há sete anos.  Na época, Rosângela estava grávida de oito meses. Uma semana depois do episódio, nascia, por meio de uma cesariana. Caterine, sua segunda filha. De cama e sem os movimentos do lado esquerdo, a dona de casa engordou quase dez quilos devido ao uso de medicação, o que levou a outro problema: a depressão.

Rosângela não queria cuidar do próprio bebê. Faltava disposição para fazer coisas simples, como pentear o próprio cabelo. "Tudo era muito feio. Eu estava triste e enorme de gorda", lembra.

Foi um convite de uma vizinha, a professora de dança do ventre Simone Rodrigues, 25 anos, que provocou uma mudança radical.  Rosângela conheceu o núcleo do Centro de Instrução do Esporte e Cultura (Ciec), entidade conveniada ao Pelc. Lá encontrou a motivação que precisava para  transformar sua vida. Nas manhãs de quarta-feira a sábado, freqüenta aulas teóricas e práticas e também aprendeu a confeccionar a roupa que usa.

No programa do Ministério do Esporte, Rosângela emagreceu oito quilos e recuperou a coordenação motora e a autoestima. De uma vida voltada apenas aos afazeres domésticos, surgiu uma nova perspectiva. "Hoje não perco uma aula do Pelc. Aqui fiz muitas amizades e tenho como companheira de dança do ventre, a minha filha Caterine", orgulha-se.

Para a professora Simone Rodrigues, a maior alegria é constatar, ao longo dos dois anos de trabalho,  a superação das alunas que chegam ao Pelc, com os mais variados problemas e dificuldades. Emocionada, afirma que "a melhora na autoestima delas é a minha gratificação".

Anorexia
Gislaine Ferreira, 37 anos, segue os passos de Rosângela. A dona de casa, mãe de dois filhos, teve sua primeira aula de dança do ventre nesta semana. Ela tenta superar a depressão e a anorexia.  Há seis meses, quando enfrentou um período crítico pela falta de apetite, ela, que mede 1,70m, chegou a pesar 30 quilos. "Nessa época, chorava o dia inteiro e me isolei da sociedade. Busquei ajuda. Tenho acompanhamento psiquiátrico, uso medicação controlada e acredito que a dança do ventre vai me ajudar e muito a superar o problema", acredita a moradora da Vila Buritis IV, em Planaltina.

Criado em 2003, o Ciec conta há quatro anos com o apoio do Ministério do Esporte. Além da dança do ventre, há aulas de kung fu, ginástica, ioga, futsal, futebol de campo e capoeira.  A entidade manteve parcerias com o Pelc (2008), a Lei de Incentivo ao Esporte (2009) e o Pelc-Vida Saudável (2010). As atividades são executadas desde o início de junho por meio de recursos no valor de R$ 200 mil patrocinados pela Companhia Telefônica Oi. O lançamento oficial está marcado para o próximo dia 18.

Atualmente, o Ciec possui dois convênios junto ao Ministério do Esporte: o Pelc e o Vida Saudável. O primeiro encontra-se em fase de prestação de contas, e o outro começa a ser executado em julho, com a instalação de quatro núcleos de atendimento. "As unidades serão implantadas em Brazlândia e nos bairros de Arapoanga, Setor Norte e Estância, em Planaltina. Vamos garantir atendimento a 800 pessoas de todas as faixas etárias", antecipa Omar Xavier, presidente do Ciec.

De acordo com a secretária Nacional de Desenvolvimento do Esporte e do Lazer (SNDEL), Rejane Penna, o trabalho desenvolvido pelo Ciec segue a diretriz do Pelc, que prevê a autogestão comunitária. "Significa que, ao término do convênio com o Governo Federal, a entidade parceira apropria-se da metodologia proposta pelo programa na busca de alternativas para garantir a continuidade de ações tão importantes á população."

Confira a reportagem em vídeo



Carla Belizária
Foto: Francisco Medeiros
Ascom - Ministério do Esporte

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