Ministério do Esporte Programas do Ministério do Esporte transformam vida de família no Entorno do DF
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Programas do Ministério do Esporte transformam vida de família no Entorno do DF

Moradora de Valparaíso (GO), uma das quatro cidades do Entorno do DF que fazem parte da lista das mais violentas do Brasil, a dona de casa Sonia Aparecida Silva Souza, 42 anos, encontrou no esporte a fórmula para melhorar de vida e blindar a família contra os perigos da região.

Sua atuação e a de dois filhos nos programas Segundo Tempo e Pintando a Cidadania aumentaram a renda familiar. Antes, Sonia contava apenas com o salário mínimo do marido serralheiro para pagar o aluguel e a alimentação de quatro filhos. Hoje, a realidade é outra: a família adquiriu casa própria, Sonia e o filho Raíson, 20 anos, estão na universidade - cursam pedagogia e educação física, respectivamente - e Luiz Henrique, 17, fará um teste para jogar futebol no América-MG.

Tudo começou há cinco anos. Raison e Luiz Henrique foram beneficiados pelo Segundo Tempo, programa de inclusão social do Ministério do Esporte. Preocupada com a segurança dos filhos, a mãe enfrentava poeira diariamente para acompanhá-los num trajeto de uma hora, de casa ao clube da Bungee, no setor de chácaras Marajoara, às margens da BR-040, no município de Luziânia (GO).

A prática esportiva, o reforço escolar e a alimentação gratuita, além do convívio com outros estudantes, eram uma oportunidade única para os dois garotos. Ao constatar a felicidade e a evolução dos filhos, Sonia passou a acompanhá-los como voluntária do programa. Enquanto isso, Raíson trocava os jogos de videogame e as brincadeiras de rua por futebol e vôlei. "Fico maluco só em pensar na primeira vez que estive no programa. Era tudo o que faltava à minha vida, bastante ociosa na época", lembra.

Motivação
Muito tímido ao entrar no Segundo Tempo, de pouca conversa e raras amizades, Raíson melhorou as notas e superou uma repetência graças ao reforço escolar. Ele encontrou no programa do Ministério do Esporte a motivação para concluir o ensino médio e a inspiração profissional. Ao ser aprovado na Faculdade Albert Einstein, em Luziânia, o esporte surgiu novamente em seu caminho.

O curso de educação física o habilitou ao cargo de monitor do Segundo Tempo. Raíson recebe mensalmente R$ 750,00, dos quais R$ 250,00 são usados para pagar a faculdade. O universitário trabalha no núcleo Recanto das Águas, que atende a crianças carentes dos bairros Friburgo, Nápolis e Colina Verde, em Cidade Ocidental (GO). "Passou uma fita em minha cabeça", revela Raíson, ao comparar sua experiência com a de seus alunos.

Costureira
Sonia conheceu a fábrica do Pintando a Cidadania, programa de produção de material esportivo do Ministério do Esporte. A unidade funciona em Céu Azul, bairro de Valparaíso (GO), numa parceria com a Cooperativa Cooperação. Lá aprendeu a profissão de costureira de camisas, recebendo por produção. Ela se inspirou em Raíson e prestou vestibular. Hoje é estudante universitária de pedagogia e trabalha como monitora do Programa Segundo Tempo.

Já Luiz Henrique, ex-aluno que adorava pintar e desenhar durante a recreação do Segundo Tempo, aprendeu a arte da serigrafia no Pintando a Cidadania. Pinta bonés e camisetas, com salário de R$ 600,00.  O jovem sonha em ser jogador de futebol. Ele viaja na próxima quarta-feira (08.06) para Belo Horizonte, onde fará um teste no América-MG.

Novos núcleos
Atualmente em fase de prestação de contas junto ao Ministério do Esporte, o convênio do Instituto Pró Ação atendeu até o inicio de 2011 a 6 mil crianças em 30 núcleos, distribuídos por 10 polos (endereços),  nas cidades goianas de Valparaíso, Cidade Ocidental e Luziânia. A renovação da parceria prevista para o próximo recesso escolar - julho - prevê a implantação de novos núcleos.

 "Esperamos inaugurar unidades em Novo Gama (GO) e no Varjão, área do DF com histórico de assentamento em sua criação", antecipa  o presidente do Instituto Pro Ação e da Cooperativa Cooperação, Zilmar Moreira.  A proposta é que os programas por meio do esporte atuem em três das quatro cidades apontadas como as de maior índice de homicídios: Novo Gama, Luziânia e Valparaíso, por meio do Segundo Tempo, e em Águas Lindas.

"Praticando esporte, em local seguro, crianças e jovens estão longe da violência das  ruas, do perigo das drogas e do abuso", afirma o secretário Nacional de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro.

Carla Belizária
Foto: Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte

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