Ministério do Esporte Programa Esporte e Lazer da Cidade chega a comunidades indígenas
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Programa Esporte e Lazer da Cidade chega a comunidades indígenas

O Ministério do Esporte inicia neste mês a instalação dos três primeiros núcleos do Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc) em comunidades indígenas. As primeiras etnias a serem contempladas são os povos Wai Wai, no Amazonas; Terena e Xavante, no Mato Grosso. A capacitação começa no próximo dia 23, quando as educadoras do Ministério do Esporte Cláudia Bonalume e Maria Leonor Ramos partem com destino à aldeia dos Wai Wai, próximo à fronteira com a Venezuela. Com a ajuda de uma tradutora e de um guia local, elas passarão três dias trocando informações. Vão ensinar toda a burocracia necessária para a implementação de um programa governamental, que será adaptada à realidade da aldeia indígena, além de transmitir o conteúdo pedagógico e informacional de esporte e lazer. Cláudia e Leonor aprenderão com os índios as preferências recreativas relacionadas à atividade física, dando início à construção de uma política pública cujo principal objetivo é o resgate das atividades tradicionais, como a dança e as pinturas corporais. "São eles que apontam suas preferências. Não queremos simplesmente levar esportes não-indígenas", explica a secretária nacional de Esporte e Lazer, Rejane Penna Rodrigues. Desde 2003, o Pelc beneficia parcela significativa da população brasileira, principalmente nas comunidades que enfrentam situações de vulnerabilidade social, como violência e baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O Ministério prevê um aumento de demanda já neste ano. Atualmente, o Brasil conhece 220 etnias indígenas, que falam 180 línguas. Todas elas possuem práticas corporais e jogos diferenciados. Futebol diferente Os Wai Wai, por exemplo, praticam arco-e-flecha, canoagem (nos rios, com canoas próprias), natação e o chamado futebol de cabeça. "É um futebol que só eles jogam, usando a cabeça, praticamente deitados na areia", completa Rejane. "Temos o cuidado de não ofertar uma proposta que não é do cotidiano deles, e ao mesmo tempo de não negar o acesso aos esportes não-indígenas que eles têm interesse de aprender. Essa é uma construção coletiva". Por se tratar de um interesse manifestado pelas comunidades, o futebol tradicional será levado para o Pelc indígena. Mas o conteúdo total do programa será estabelecido pelos próprios índios, em conjunto com as educadoras do Ministério do Esporte. "Uma possibilidade é levarmos a caminhada, para as mulheres praticarem nas primeiras horas da manhã, enquanto os homens fazem orações", acrescenta Leonor. Em junho e julho, os demais núcleos serão instalados no Mato Grosso. O próximo edital do Pelc deverá sair em agosto, e a previsão da Secretaria Nacional de Esporte e Lazer é de que a demanda aumentará bastante. "Começamos com apenas três comunidades, mas agora muitos já avisaram que vão concorrer", afirma Rejane. Prova de que se trata de uma política que se consolida "na raiz", como ensina a secretária: "É uma demanda de fato, e não um assistencialismo que chega ao lugar, mas as pessoas não pediram, não querem e talvez não saibam lidar com aquilo". Foto: Francisco Medeiros Ascom - Ministério do Esporte

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