Ministério do Esporte Tupinambás e Pataxós pedem Segundo Tempo para combater violência urbana nas aldeias
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Tupinambás e Pataxós pedem Segundo Tempo para combater violência urbana nas aldeias

Palco da descoberta do Brasil há 500 anos, os primeiros habitantes da Aldeia de Coroa Vermelha (BA) têm sido destruídos pela criminalidade, as drogas, a prostituição e o alcoolismo. Nos últimos dois anos as vítimas foram dez jovens indígenas. Preocupada em acabar com o índice de mortalidade, uma delegação composta por dez caciques e lideranças Pataxó e Tupinambá de 34 comunidades indígenas - um total de 15 mil índios - visitou na quarta-feira (24), o Ministério do Esporte, em Brasília. "Acreditamos que somente o esporte é capaz de mudar essa triste realidade", defendeu, confiante, o cacique Aratikum Pataxó. O grupo foi recebido pelo chefe de gabinete do Ministério do Esporte, Vicente José de Lima Neto, a quem os índios apresentaram uma proposta com suas reivindicações. Entre os pedidos estão: instalação do Segundo Tempo Indígena, construção de um uma ginásio esportivo e um campo de futebol, além da doação de material esportivo. Ao assumir o compromisso de encaminhar o documento ao ministro Orlando Silva, Vicente Lima Neto explicou aos visitantes o motivo pelo qual o Segundo Tempo é o principal programa da pasta. "Mesmo não se tratando de um programa de competição e sim de inclusão, pois une educação ao esporte, o programa é vencedor porque afasta o estudante do perigo das ruas. Obriga os pais a uma vigilância constante, a um maior controle dos passos dos filhos como uma das condições para mantê-los dentro dos núcleos", afirmou. A liderança Tupinambá da aldeia Patiburi, do município de Belmonte, Maria Isabel dos Santos Oliveira reconhece a importância do esporte para a preservação da identidade cultural de seu povo. Conta que a grande preocupação das 36 famílias da aldeia é com o destino das jovens meninas indígenas. "O esporte funciona como uma arma eficaz para manter as mulheres na aldeia, ocupadas, brincando, livre do abuso e longe do mau companheirismo", justifica. Carla Belizária Foto: Ivo Lima Ascom - Ministério do Esporte

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