Ministério do Esporte Aberta oficialmente a décima edição do Jogos dos Povos Indígenas
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Aberta oficialmente a décima edição do Jogos dos Povos Indígenas

A noite foi de muita festa e de integração racial. Iluminados pela luz da lua cheia, guerreiros indígenas adentraram neste sábado (31) a Arena Circuito Indígena, instalada no Parque Ambiental de Paragominas (PA). Na solenidade de abertura da 10ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas, um público aproximado de 10 mil paragominenses compareceu ao local para recepcionar, com todas as honrarias, os mais de 1.300 indígenas de 33 etnias brasileiras que permanecerão na cidade até o próximo dia 7, disputando 10 modalidades. Acompanhada pelo prefeito, Adnan Demachki, e por secretários e vereadores locais, a secretária Nacional de Desenvolvimento do Esporte e do Lazer, Rejane Penna Rodrigues, participou da cerimônia. Também esteve presente a assessora do ministro da Justiça Tarso Genro, Terezinha Gasparin Maglia e Vitorino de Souza, representando a presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai). O ritual do fogo marcou o início do evento. Um guerreiro indígena fez a volta olímpica na arena, carregando o fogo sagrado nas mãos, intercalando com paradas no percurso, para acender diversas tochas distribuídas ao redor da arena. Depois foi a vez do diretor do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena, Marcos Terena, iniciar a convocação das delegações. Quem abriu o desfile foi o povo Tembé, representando a cidade de Paragominas. Enquanto isso, a platéia ia ao delírio aplaudindo, eufórica, os representantes locais. "Aqui em Paragominas a gente vive em harmonia com os índios", orgulhava-se o estudante Francisco Ribeiro, 12 anos. "O homem branco destrói a natureza. Os índios sabem o valor da lua, dos rios e da floresta", elogia Marcos Terena. A cada passagem das equipes, o diretor relatava um pequeno histórico do potencial esportivo da etnia e de seus costumes. "Aqui estão guerreiros de todas as tribos. O povo Xavante é conhecido como os indígenas praticantes da corrida de tora. Já a nação indígena Javaré detém grandes arqueiros do arco e flecha". Um momento ímpar de carinho marcou o desfile da delegação Assurini. Os integrantes da etnia desfilaram enfileirados, trazendo a pequena indiazinha Tuinauwa, de apenas um ano de idade. Nos braços do pai atleta, ela encabeçou a fila da delegação. Para retribuir a atitude de amizade e fraternidade dos Assurini, todos os presentes repetiram em voz alta o nome da pequena indiazinha e a aplaudiram com muita alegria. A execução do Hino Nacional aconteceu em duas versões: português e terena, do grupo linguístico tupi guarani. A cantora de Paragominas Raquel Oreali interpretou o hino em português e o guerreiro Arilson Terena, em sua língua indígena. O hasteamento das bandeiras foi feito pela juíza Andréia Bispo (bandeira do estado do Pará), pelo prefeito Adnan Demachki (Bandeira Nacional) e pelo do guerreiro Itaxí Javari (bandeira dos Jogos dos Povos Indígenas). Houve ainda apresentação de corrida de tora para mostrar a habilidade dos guerreiros Xavante. Dois locutores de Paragominas foram convidados a interagir com os povos. Eles tentaram carregar, sozinhos, o mesmo equipamento esportivo utilizado na modalidade esportiva tradicional: uma tora de buriti que pesa 120 quilos. Uma queima de fogos de artifício marcou o fim da cerimônia. Carla Belizária Foto: Francisco Medeiros Ascom - Ministério do Esporte

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