Ministério do Esporte Monitor do Segundo Tempo deve representar Brasil no mundial de caratê na Argentina
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Monitor do Segundo Tempo deve representar Brasil no mundial de caratê na Argentina

A conquista por três anos consecutivos do Campeonato Brasileiro na categoria 18 a 21 anos rendeu ao carateca e monitor do Programa Segundo Tempo, Antônio Jakson Conceição dos Santos, 22 anos, uma das propostas mais importantes de sua vida. O morador de Pacaembu, bairro carente da periferia de Valparaízo (G0), foi convidado pela Confederação Brasileira de Artes Marciais para representar o Brasil no mundial de caratê, que acontece de 28 de outubro a 1º de novembro deste ano, na Argentina. O atleta, que atualmente é estudante universitário de Educação Física, conquistou o primeiro lugar nos campeonatos brasileiros de 2007 (Rio de Janeiro), de 2008 (Anápolis - GO) e de 2009 (Gurupí - Tocantins). A luta agora é para conseguir patrocínio para arcar com as despesas durante o mundial da Argentina. Se depender da boa vontade do presidente do Instituto Pró Ação, Zilmar Moreira, este é um desafio que será superado com a ajuda de parceiros que integram uma rede de solidariedade. "Vamos buscar ajuda do empresariado local, de bancos e da prefeitura porque para nós esta é uma chance imperdível", defende Moreira. O instituto é parceiro gestor do Segundo Tempo atendendo 6 mil estudantes em núcleos na região do entorno do Distrito Federal. Na unidade que funciona na Chácara Recanto dos Jovens, Jacson é professor de caratê de crianças e adolescentes pobres. São jovens com histórias de vida com muitas privações não muito diferentes das de Jacson. Jakson inspira crianças como Johnn Lenon Pereira, 10 anos. O menino, que também participa do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) em parceria com o Segundo Tempo, revela que o professor Jacson é uma pessoa muito legal. "Com ele nós até aprendemos a contar de um a 10 em japonês. Gosto muito do caratê do Segundo Tempo porque deixei de vender balinhas nas ruas e a respeitar os mais velhos e os mais novos também", disse. O professor é natural de Caxias, Maranhão. Desde que nasceu ele mora com a avó, a pensionista Raimunda Francisca, e com as tias, Lêda e Maria. Aos 10 anos mudou-se do Nordeste com a família para o bairro Pacaembu, em Valparaízo, onde está até hoje. O bairro tem pouca infraestrutura, conta com água encanada, não tem rede de esgoto e a maioria das ruas não possui asfalto. O rapaz, que aos 14 anos ingressou no esporte por curiosidade por ver os colegas da academia Kime treinarem caratê com o professor Marcelo Pimenta, aos 15 anos já estava competindo. Aprendeu, mais tarde, a ter disciplina, determinação, respeitar o próximo e a ter afetividade. Tinha dificuldades de relacionamento, não gostava de conversar com as pessoas, não participava de festas juninas, não brincava com os colegas e era complicado fazer tarefas escolares como trabalhos de equipe na escola. Mais tarde foi voluntário trabalhando em um projeto de caratê. Foi quando conheceu o programa de inclusão social do Ministério do Esporte. Jakson foi indicado para atuar como monitor no Segundo Tempo pelo então presidente da associação de moradores do Pacaembu, José Maria. O carateca acredita que a convivência e o trabalho de ressocialização junto às crianças ajudaram a superar frustrações e a combater a própria timidez. "A relação com minha mãe biológica, pessoa com quem tive pouca convivência, hoje é excelente. Se a considero e a respeito foi graças a oportunidade que tive de evoluir como ser humano dentro do esporte", afirma. Carla Belizária Ascom - Ministério do Esporte

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