Ministério do Esporte Costuradores de bolas em Moçambique ganham camisas da seleção brasileira de futebol
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Costuradores de bolas em Moçambique ganham camisas da seleção brasileira de futebol

Para costurar bolas, não basta apenas gostar. É preciso ter paixão pelo ofício e, principalmente, pelo esporte. No caso de 56 jovens moçambicanos, que foram capacitados mês passado pelo Ministério do Esporte do Brasil, para trabalharem na fábrica brasileira do Programa Pintando a Cidadania naquele país, ser presenteado com uma camisa da seleção pentacampeã mundial de futebol é motivo de muito orgulho. "Mais que uma camisa verde e amarela da seleção brasileira, para os costuradores de bola do Pintando a Liberdade em Moçambique, esse presente representa um troféu de campeão", explica Gerêcio de Bem, gerente do Pintando a Cidadania. A fábrica de bolas do Pintando a Cidadania doada pelo Ministério do Esporte do Brasil ao Ministério da Juventude e Desporto de Moçambique, funciona em caráter experimental. A unidade está localizada no Centro Juvenil de Artezandato MozArte, na capital Maputo. A camisa da seleção brasileira foi um atrativo a mais para motivar os jovens trabalhadores. "Lancei um desafio. Quem produzisse sua primeira bola seguindo os padrões técnicos de qualidade seria o ganhador. Na verdade, todos receberam o prêmio e ficaram muito felizes com o presente", relata Gerêncio ao lembrar a euforia dos moçambicanos. Ao ganhar a camisa, trabalhadores como Horácio Árabebe Muala foram enfáticos: "eu amo o Brasil". A costuradora Maria Argentina, por sua vez, falou de seu grande sonho: "um dia gostaria de conhecer o Brasil". Antônio Ngoca, disse que costurar a bola era um jogo. "Um jogo de paciência, mas que com atenção se consegue chegar ao objetivo final, a bola", descreve. As bolas produzidas pelo Pintando a Cidadania não são produtos utilizados em desempenho de esportes do Alto Rendimento. Elas têm durabilidade de cerca de 60 partidas, o equivalente a uma média de cinco a seis meses sendo utilizadas diariamente. A fábrica brasileira irá produzir 7.500 bolas de cinco modalidades esportivas. São bolas de futebol de campo, futsal, handebol, basquete e vôlei. Um termo de cooperação internacional assegurou a doação da fábrica de bolas ao país africano. Dezessete toneladas de equipamentos foram transportados em um navio da Vale entre máquinas de corte, formas de correção, compressores, laboratório serigráfico para impressão em laminado de PVC e matéria prima para produção das bolas. Serão 1.500 itens esportivos por cada modalidade de bola feita. As bolas serão utilizadas na manutenção de um grande programa nacional desportivo do governo de Moçambique que encontra-se andamento, cuja estratégia é massificar o esporte de inclusão nas províncias moçambicanas. Escolas públicas, times de futebol e equipes esportivos e entidades que trabalham com o desporto social também serão contemplados. "Graças a esta ação do Esporte governo federal do Brasil, os jovens moçambicanos se sentem vitoriosos por aprender uma profissão, por estar trabalhando, por receber salário [1.600 meticais, moeda local] e principalmente por poder traçar planos para o futuro", relata Gerêncio de Bem. O técnico esteve em Moçambique, onde coordenou a montagem da fábrica e realizou a capacitação dos costuradores de bolas, acompanhado do instrutor Jonas Carneiro Leite. Para contratar a mão-de-obra dos aprendizes de costuradores, o governo de Moçambique lançou uma espécie de chamada pública. Mais de três mil candidatos se apresentaram. Destes, foram selecionados 56 homens e mulheres que já aprenderam o ofício. Carla Belizária Ascom - Ministério do Esporte

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla