Ministério do Esporte Bolas feitas com couro de boi são a grande novidade do Pintando a Cidadania em Moçambique
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Bolas feitas com couro de boi são a grande novidade do Pintando a Cidadania em Moçambique

O Ministério do Esporte do Brasil investe em inovações que vão além de gerir padrões e técnicas especificadas em manuais de produção. Na fábrica de confecções de bolas que funciona na capital moçambicana de Maputo, doada pelo Ministério do Esporte brasileiro, foi criada a alternativa de desenvolver um produto nacional sem depender de matéria prima do mercado externo. Mesmo em caráter experimental de funcionamento, a fábrica que aguarda inauguração, começou a produzir a bola de couro de boi, produto este que, até então, mesmo sendo de excelente qualidade, era subaproveitado naquele país. O couro de boi é oriundo de Matola, cidade da periferia de Maputo. Distante 40 quilômetros do centro da capital moçambicana, em Matola existe um curtume que produz matéria prima para sapatos. Graças a uma parceria com o governo brasileiro foi possível desenvolver a matéria prima que passa a ser utilizada na produção de bolas de couro. "A confecção paralela é de excelente qualidade e gera ação em empeendedorismo das técnicas brasileiras", explica Wadson Ribeiro, secretário executivo do Ministério do Esporte brasileiro. "Essa bola de couro apresenta um padrão de durabilidade superior às bolas produzidas com matéria prima sintética", ressalta. Wadson Ribeiro reforça que a produção de bolas de couro de boi assegura a continuidade da produção de bolas em Moçambique. "A experiência, além de colaborar com desenvolvimento daquela nação africana, garante autonomia aos gestores moçambicanos, fato que antes da instalação da fábrica brasileira, dependia exclusivamente do processo de importação de bolas da Ásia". A fábrica de bolas do Brasil em Moçambique teve sua doação assegurada por um termo de cooperação técnica internacional. Mais de 17 toneladas de equipamentos foram transportadas em contêiner de navio da Vale. Entre os aparelhos estão 13 tipos de maquinários como: máquinas de corte, formas de correção, compressores, laboratório serigráfico para impressão em laminado de PVC e matéria prima para produção de 7.500 bolas. Serão 1.500 itens esportivos por cada modalidade de bola feita: handebol, futebol, vôlei, futsal e basquete. As bolas produzidas pelo programa Pintando a Cidadania tanto no Brasil quanto as 7.500 em Moçambique têm o mesmo padrão de qualidade. São bolas destinadas a massificação do esporte. Elas são utilizadas nos programas de inclusão social do Ministério do Esporte como o Segundo Tempo e Esporte e Lazer da Cidade, além das escolas das rede pública brasileira. A fábrica brasileira de bolas funciona no Centro Juvenil de Artezandato MozArte, em Maputo. A entidade pertence ao Ministério da Juventude e do Desporto de Moçambique. A sua doação vai propiciar a implantação de um grande programa nacional desportivo do governo de Moçambique - que já está andamento - para massificar o esporte de inclusão nas províncias moçambicanas. Além do programa social do Ministério do Desporto, os destinos das bolas produzidas naquele país serão: escolas públicas, times e equipes esportivos e entidades que trabalham com o desporto social. "Não se trata de um produto utilizado em performance de esportes do Alto Rendimento. Se as especificações de uso forem seguidas corretamente as bolas terão durabilidade significativa, ou seja, cerca de 60 partidas, o equivalente a uma média de cinco a seis meses sendo utilizadas diariamente", explica Gerêncio de Bem. Segundo ele, tais regras de utilização são estabelecidas de acordo com o peso, diâmetro e pressurização (calibragem) especificados por cada modalidade esportiva. Para contratar a mão-de-obra dos aprendizes de costuradores, o governo de Moçambique lançou uma espécie de chamada pública. Mais de três mil candidatos se apresentaram. Destes, foram selecionados 56 homens e mulheres que já aprenderam o ofício. "Os jovens receberam durante 35 dias o treinamento, o equivalente a 350,00 meticais que é a moeda local. Hoje, um mês depois, eles passaram a receber 1.600 meticais, além de lanche e refeição," informa Gerêncio de Bem. "Para nós do Brasil é uma honra ter participado desse processo de evolução". Carla Belizária Ascom - Ministério do Esporte

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