Orlando Silva anuncia ampliação de parcerias durante inaugração do VivaVôlei em São Paulo

Detalhes

Publicado em Quarta, 18 Fevereiro 2009 17:00

Ao participar do lançamento do programa VivaVôlei, no bairro Cidade de Tiradentes, na capital paulista, o ministro do Esporte, Orlando Silva, disse que pretende ampliar até o final desse bimestre, a parceria que o ministério mantém com Associação de Mutuários e Moradores do Conjunto Santa Etelvina e Adjacências (Acetel ). Por meio de convênio com o Pintando a Cidadania, o Ministério do Esporte tornou-se o maior gerador de emprego e renda da região, empregando 460 pessoas na confecção de produção de bolas, redes, camisetas, bonés, bandeiras e bolsas. "É um projeto que ajuda pessoas que não tem facilidade de acesso ao mercado de trabalho", explicou Orlando Silva reforçando que o custo para essa ação é muito baixo. Silvio Amorim, presidente da Acetel, por sua vez, destaca que o esporte tem atuado como ferramenta de valorização da cidadania. "Os salários daqui variam de R$ 800,00 e R$ 1.800,00. Nossos cooperados atuam como costureiras, cortadôres de materiais, serigrafistas, embaladeiras, passadeiras, custuradores de bolas e de redes, além dos funcionários que atuam na área de expedição de material (embalagem e envio). Em relação a parceria com o Segundo Tempo, programa de inclusão social do Ministério do Esporte, Orlando Silva disse que a intenção é ainda nesse semestre, o convênio com a Acetel seja renovado. A idéia é atender num único núcleo que funcionará na sede da Acetel, 3.800 crianças carentes. Os estudantes moradores da periferia que fica 45 quilômetros distante do centro de São Paulo, terão assegurados o reforço escolar, a alimentação e a prática esportiva e atividades extracurriculares oferecidas pela associação como natação, vôlei, danças e inclusão digital. Em relação ao projeto VivaVôlei, o ministro elogiou a inciativa da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) em parceria com a Acetel. Na parceria serão contempladas com aulas de vôlei 200 crianças carentes. "O voleibol do Brasil é o melhor do mundo. Esperamos que essas crianças possam continuar no vôlei e nos estudos. Se não forem campeões no volei, serão na vida", aposta, o ministro ao ressaltar que a modalidade é um esporte olímpico que traz medalhas e muita visibilidade. A proposta do VivaVôlei é utilizar o esporte como ferramenta de sociabilização de crianças com idades entre 7 e 14 anos. "Implantar programas esportivos nas periferias das cidades para ocupar o tempo livre dos jovens com projetos saudáveis é uma janela para o futuro que se abre para as pessoas", defendeu Silva. Ascom - Ministério do Esporte