Ministério do Esporte Bolas fabricadas pelo Ministério do Esporte são as bolas oficiais das Paraolimpíadas de Pequim
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Bolas fabricadas pelo Ministério do Esporte são as bolas oficiais das Paraolimpíadas de Pequim

Não bastasse o recorde da participação brasileira para as Paraolimpíadas de Pequim - 188 atletas disputando 17 modalidades - um item esportivo de origem genuinamente nacional, a bola com guizo produzida pelo Programa Pintando a Liberdade e Pintando a Cidadania, ambos do Ministério do Esporte, será mais um grande atrativo nestes jogos. Já chegaram à China 100 bolas que estão sob a responsabilidade do Comitê Paraolímpico Internacional (CPI). Elas serão utilizadas nas competições de futebol de cinco, categoria para atletas deficientes visuais ou cegos. As bolas com guizo fabricadas pelo Ministério do Esporte são homologadas pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA), com sede na Espanha. Isso significa dizer que a bola produzida pelo Pintando a Liberdade é a única no mundo reconhecida para utilização em competições oficiais. Para o ministro do Esporte, Orlando Silva, a utilização das bolas com guizo nos Jogos Paraolímpicos que começam no próximo dia 6 ilustra, de forma concreta, o grande potencial da tecnologia esportiva do país. "Mais que inclusão, geração de emprego e ressocialização de presos, a Política Nacional de Esporte do Brasil investe na ciência, na pesquisa e na evolução de equipamentos, para a promoção do alto rendimento com vistas ao bom desempenho dos atletas". Desde 2003 foram doados para mais de 108 países, por meio de Acordos de Cooperação Internacional, um total de 30 mil itens esportivos produzidos pelos programas Pintando a Liberdade e Pintando a Cidadania. Deste número 18.381 foram bolas de vôlei, basquete, futsal, handebol, futebol de campo e com guizo. "A partir da gestão presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram enviadas para o exterior cerca de 5 mil bolas com guizo beneficiando, mais de 100 mil jogadores com deficiências visuais no mundo, uma média de mil bolas por ano", justifica Gerencio de Bem, gerente nacional dos programas Pintando a Liberdade e Pintando a Cidadania. A fabricação das bolas com guizo está centrada, exclusivamente, na cidade de Feira de Santana (BA). Trata-se de um trabalho descentralizado que utiliza a mão-de-obra de 700 trabalhadoras na periferia da cidade, 300 jovens ex-internos da Fazenda do Menor e 200 detentos do Complexo Penitenciário. Cada bola é feita com guizos sonoros, essenciais para a prática do esporte, pois o som atrai e orienta os jogadores com diferentes graus de deficiência visual. Passaporte para a liberdade e cidadania O Pintando a Liberdade e o Pintando a Cidadania são programas de produção de material esportivo. O Pintando a Liberdade tem como meta a ressocialização de presos, envolvendo a mão-de-obra de 12.700 detentos no país. Eles aprendem uma profissão e a cada três dias trabalhados têm um dia abatido na pena. Já o Pintando a Cidadania gera emprego e renda para 1.853 pessoas que residem em comunidades reconhecidamente carentes, por meio de parcerias com cooperativas de trabaho. Tanto o preidiário quanto o trabalhador comum recebem por produção Produção nacional de material esportivo Até o momento, o Ministério do Esporte produziu nos programas Pintando a Liberdade e Pintando Cidadania quase 7 milhões de itens esportivos, beneficiando um total de 36 milhões de jovens. São bolas e redes de seis modalidades, bonés, agasalhos, uniformes (bonés, camisas e shorts), mochilas, sacolas, bandeiras nacionais e jogos de xadrez e de damas. Todo o material produzido tem como prioridade a distribuição gratuita para os programas sociais do Ministério do Esporte como: Segundo Tempo e Esporte e Lazer da Cidade. Também são beneficiadas escolas públicas e países com os quais o governo federal brasileiro mantém acordos de cooperação internacional. Ano passado, por exemplo, foram privilegiados com a doação de material esportivo 4,8 milhões de estudantes de 6.546 escolas públicas de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal. Dinâmica do futebol de cinco No futebol de cinco, cada time é formado por cinco jogadores - um goleiro que tem visão total e quatro na linha. Os jogos acontecem em uma quadra de futsal adaptada, mas desde os Jogos Paraolímpicos de Atenas também vem sendo praticado em campos de grama sintética. Junto às linhas laterais, são colocadas bandas que impedem que a bola saia do campo. As partidas de futebol de cinco são silenciosas, em locais sem eco. A bola tem guizos internos para que os atletas consigam localizá-la. A torcida só pode se manifestar depois do gol. Os jogadores usam venda nos olhos porque alguns deles têm visão parcial. Se tocá-la é falta. Com cinco infrações o atleta é expulso de campo e pode ser substituído por outro jogador. Há ainda um guia, o "chamador", que fica atrás do gol, para orientar os jogadores, dizendo onde devem se posicionar em campo e para onde devem chutar. O jogo tem dois tempos de 25 minutos cada e um intervalo de 10 minutos. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Deportos para Cegos (CBDC). Histórico do futebol de cinco no Brasil Existem relatos que no Brasil, na década de 50, cegos jogavam futebol com latas. Em 1978, nas Olimpíadas das Associações de Pais e Amigos dos Exepcionais (Apaes), em Natal (RN), aconteceu o primeiro campeonato de futebol com jogadores deficientes visuais. A primeira Copa Brasil foi em 1984, na capital paulista. Das quatro edições da Copa América, os brasileiros trouxeram três ouros: em 1997, na capital paraguaia Assunção; em 2001, na cidade paulista de Paulínia; e em 2003, na capital colombiana de Bogotá - título que garantiu a presença da seleção em Atenas. Em Buenos Aires, em 1999, na Copa América, os brasileiros ganharam dos argentinos. Em 1998, o Brasil sediou o primeiro Mundial de Futebol de Cinco e levou o título. Dois anos depois, em Jerez De La Frontera, na Espanha, a seleção sagrou-se campeã novamente. Em Atenas (2004) a seleção masculina do Brasil estreou nos Jogos Paraolímpicos, e conquistou a medalha de ouro numa vitória sobre a Argentina por 3 a 2 nos pênaltis. No Parapan do Rio de Janeiro, em 2007, o Brasil ficou em primeiro lugar. Foto: Aldo Dias Rafael Moura e Carla Belizária Ascom - Ministério do Esporte

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