Ministério do Esporte Estrelas do vôlei de praia prestigiam os Jogos dos Povos Indígenas
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Estrelas do vôlei de praia prestigiam os Jogos dos Povos Indígenas

Marcelo Negrão, Xuxo, Billy e Bruno Schmidt, atletas de renome do vôlei de praia, prestigiaram os Jogos dos Povos Indígenas nesta sexta-feira (30), em Olinda. Os astros entraram na arena e posaram para fotógrafos com os esportistas indígenas da corrida de tora, além de distribuírem camisetas autografadas para o público. Marcelo Negrão falou sobre a importância de se valorizar a cultura indígena e de respeitar "estes povos que estão aqui muito antes de nós". Bruno Schmidt disse ser esta a primeira vez que entra em contato com os jogos tradicionais indígenas e que gostaria muito de ver mais competições. Já Xuxo falou sobre a importância de se divulgar os esportes tradicionais. Para a secretária Nacional de Desenvolvimento do Esporte e Lazer do Ministério do Esporte, Rejane Penna Rodrigues, os jogos são um grande encontro onde diversos povos trazem sua cultura para os não-indígenas. "Hoje foi o ponto de culminância dessa integração entre várias etnias, entre as culturas indígenas e não-indígenas, entre duas cidades [Recife e Olinda], e entre o esporte de alto-rendimento, no caso o vôlei, e os esportes tradicionais". Além dos atletas do vôlei, a pernambucana do pentatlo moderno, Larissa Lellys, participante dos Jogos Pan-americanos 2007, presenciou a arena de Olinda nesta tarde de sexta. "Gostaria muito de ver a prova de arco e flecha, já que uma das modalidades do Pentatlo é o tiro. Acredito que tenho muito a aprender com eles", diz a jovem que treina para participar das Olimpíadas de Pequim 2008. Esportes tradicionais Durante a corrida da tora de buriti, árvore que depois de cortada fica quatro dias na água para ficar mais pesada, os Kanela chegaram em primeiro lugar na frente dos Xerente. A sexta-feira contou também com a dança dos Bororo e com um discurso do Paulinho, líder desse povo, que emocionado disse ser extremamente grato por terem sido recebidos com tanto carinho. "Agradecemos de coração ao público e queremos dizer que embora vocês não possuam mais a linguagem [indígena], vocês tem sangue índio nas veias e são como nós". A segunda rodada da corrida foi disputada pelos Xavante e os Xerente, tendo os primeiros como ganhadores. Para disputar o primeiro lugar da corrida, os Gavião Kyikatêjê e os Kanela competiram, mas os Kanela mostraram maior velocidade ao carregar a tora de 100kg. Outra competição acirrada foi o cabo de guerra, cuja final aconteceu nesta tarde. Nas primeiras baterias, as mulheres Xavante ficaram em primeiro lugar diante das Tapirapé. Na categoria masculina, os Kapinawá ganharam dos Xikrin, enquanto os Kuicuro venceram dos Gavião Kyikatêjê. Na emocionante final, as mulheres Xavante venceram das Gavião e o homens Kapinawá ficaram à frente dos Kuikuro. A noite contou com mais três apresentações tradicionais. Primeiro foi a dos Assurini, que demonstraram uma espécie de ritual funerário, onde cantavam para levar a alma de um indígena falecido para seu lugar sagrado. Os Karitiana fizeram a dança da Xixa, para livrar-se de maus olhares, enquanto os Tenharim apresentaram uma dança comumente feita em casamentos. Ascom - Ministério do Esporte

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