Ministério do Esporte Ritual de purificação antecede competições de natação e canoagem
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Ritual de purificação antecede competições de natação e canoagem

Da natureza eles tiram o sustento, criam os filhos, vivem em harmonia seguindo suas tradições e acima de tudo valorizam o meio ambiente. A natação e a canoagem são esportes que refletem essa conscientização, porque envolvem a água que na nona edição dos jogos indignas é homenageada com o lema: "Água é Vida. Bem sagrado que não se vende". Foi com esse espírito esportivo que os campeonatos de canoagem e de natação aconteceram na manhã desta quinta-feira (29), nas águas salgadas do mar, praia do Bairro Novo, em Olinda (PE). Antes do inicio das provas, um ritual de purificação da água foi realizado por 20 guerreiros indígenas Xavante. A etnia habita seis reservas indígenas demarcadas na região da Serra do Roncador, em Mato Grosso do Sul. No espaço destinado às provas das duas modalidades, dentro da água e perfilados lado a lado, de frente para a praia, o povo Xavante invocou o Deus Sol pedindo sorte para os nadadores e canoístas que iriam competir. Em seguida, ao saírem da água os guerreiros fizeram o ritual de "furação" da orelha. O furador segundo a tradição Xavante não é um indígena comum e sim, uma pessoa sagrada. E os guerreiros que furaram as orelhas são rapazes que jamais tiveram contato sexual com mulher. Agora, e só a partir desse ritual, ficam livres para casar. Após a cerimônia sagrada foram iniciadas as provas da natação. No feminino venceu a etnia Gavião. Em seguida, foi a vez da canoagem dividida em 18 baterias, 14 classificatórias e quatro eliminatórias O povo Assurini garantiu a primeira colocação: o segundo lugar ficou com a etnia Gavião, e o terceiro com o povo Manoki. Carla Belizária Ascom - Ministério do Esporte

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