Ministério do Esporte Corrida de tora, futebol de cabeça e peteca agitam Olinda
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Corrida de tora, futebol de cabeça e peteca agitam Olinda

A tarde desta quinta-feira (29) dos Jogos dos Povos Indígenas foi mais um momento emocionante para o público presente na arena de Olinda. Os Kanela abriram o evento com a dança que inicia a corrida de tora. A etnia adversária na competição foi a Xerente. Depois de se revezarem com a tora de 100kg, os Kanela ficaram em primeiro lugar. Em seguida foi a vez da disputa entre os Xavante e os Gavião Kyikatêjê, sendo este último o selecionado para a final. Mesmo não vencendo, os Xavante celebraram mostrando ao público o espírito dos Jogos: "o importante não é competir, mas sim celebrar". Rebeca Laurentino, de apenas seis anos, gostou muito da corrida e disse que pode brincar com a tora, pois "é só sair rolando". Ela veio com seu tio e quer aprender bastante com os indígenas. Após a corrida, os Xikrin cantaram uma música para dividir os guerreiros da luta com lanças. Os dois times se desafiam e jogam as lanças em cima do adversário. "Na aldeia há uma pequena ponta que marca o corpo de quem perde, mas aqui ela é totalmente coberta", diz Carlos Terena, do Comitê Intertribal, enquanto narrava a disputa. Depois os Xikrin partiram para uma luta corporal, cujo vencedor é aquele que derrubar o adversário no chão. A apresentação deste povo se encerrou com o Peikrã, conhecido entre os não-índios como peteca. Essa modalidade agitou o público, que se divertiu com sua peculiaridade. Os Xikrin começam a jogar a peteca para cima e se cair perto de alguém, saem correndo atrás do perdedor para dar uns "cascudos" leves, apenas como brincadeira. Crianças e jovens capoeiristas do espaço Criança Esperança demonstraram a capoeira da angola, que contou inclusive com a participação de alguns indígenas. Em seguida, espectadores amantes do futebol conheceram outra faceta do esporte. É o futebol jogado apenas com a cabeça. Os Manoki e os Paresi Haliti mergulharam na areia cabeceando a bola de borracha, sem a figura do árbitro. De acordo com o líder Paresi que explicava o jogo para o público, "jogar de cabeça é jogar com a inteligência, durante o futebol e no dia-a-dia da comunidade". O evento de quinta-feira encerrou-se então com uma dança dos Kuikuro, que convidaram o público para descer na arena e celebrar em conjunto. Formou-se um imenso "trenzinho" que girou ao som de seu canto. Durante a manifestação, Carlos Terena disse ao microfone a importância da presença dos jovens Kuikuro naquele forte momento. "A gente está tentando recuperar nossa cultura dentro das aldeias. É difícil porque a tevê tem chegado com força. Os jogos são um estímulo para isso e este evento é gratuito para que todos conheçam nossa cultura, pois cultura não se vende, a cultura tem é que ser mostrada". Ascom - Ministério do Esporte

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