Ministério do Esporte Jovens voluntários trocam experiências com indígenas
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Jovens voluntários trocam experiências com indígenas

A nona edição dos Jogos dos Povos Indígenas foi marcada pelo intercâmbio cultural entre jovens de Olinda e Recife e indígenas de 30 etnias. São cerca de 150 voluntários trabalhando desde o dia 24 até o encerramento do evento, 1º de dezembro. A maioria é capacitada para trabalhar com esporte e lazer no programa Pró-Jovem, do Governo Federal. "O que aprendi em apenas cinco dias de contato com a etnia kanela, não aprenderia em mil anos no colégio", diz Leonardo Soares da Silva, de 17 anos. Leonardo se interessa por cultura e vê os Jogos como uma oportunidade para trocar experiências com os povos indígenas. "Aprendi muito sobre o respeito às diferenças. Não existe ninguém melhor do que ninguém. Essas são coisas que você não aprende nos livros, mas aprende vivenciando", explica o rapaz. Já Tatiane Albuquerque, 23, diz que sua percepção sobre os povos mudou bastante depois que acompanhou os Bororo. "Eu pensava que eram agressivos, que eram tímidos. Depois que me jogaram pra cima quando celebravam a pontuação no futebol, percebi que são amigos, companheiros", ressalta a jovem. E complementa: "trabalho de graça para me capacitar e para colaborar. Não há nada melhor do que me sentir querida, solicitada, respeitada. Não tem dinheiro que compensa a amizade". O jovem rikbaktsa Givanildo Bismo Rikbaktsa, de 22 anos, se diz contente com a voluntária responsavel pelo acompanhamento da sua etnia, Monique Bezerra, de 15 anos. "Ela nos informa sobre o que está acontecendo, qual a programação, busca as coisas que precisamos. Está sempre disponível e sem ela seria difícil participar desse evento", elogia o indígena. Para Monique, essa experiência está sendo proveitosa para melhorar seu currículo, além de entender melhor como vivem os indígenas rikbaktsa. "Eu pensava que a vida deles era totalmente diferente da minha, mas não é. Temos muitas coisas em comum", conta a menina. Na equipe de voluntários não há apenas brasileiros. A jovem italiana Giovanna Gnerre Landini, 25, vem contribuindo para o andamento dos Jogos. Ela veio para o Brasil há apenas um mês devido a sua pesquisa em Ciências Políticas. "Como voluntária posso ter contato maior com as etnias e perceber a influência de temas como a linguagem, o meio ambiente e o esporte e lazer na vida deles. Isso enriquecerá meus estudos", explica Giovanna, que tem curiosidade em saber mais sobre como os jovens lidam com a tecnologia e ainda preservam a tradição. Ascom - Ministério do Esporte

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