Ministério do Esporte Programa do Ministério do Esporte chega a Presídios Federais de Segurança Máxima
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Programa do Ministério do Esporte chega a Presídios Federais de Segurança Máxima

Uma ação inédita na história da Política Nacional do Esporte será iniciada nesta terça-feira (06). Trata-se da implantação da primeira unidade de produção de bolas de futebol dentro de presídios federais de segurança máxima. A Penitenciária Federal de Catanduvas (PR) será a primeira a desenvolver o projeto piloto do programa Pintando a Liberdade, do Ministério do Esporte. Cerca de 20 dos 160 internos da penitenciária serão contemplados pelo programa. A escolha dos beneficiados será feita pela diretoria de Catanduvas. De acordo com o secretário Executivo, do Ministério do Esporte, Wadson Ribeiro, os detentos participarão de um sistema diferenciado de produção de materiais esportivos que prevê apenas a fase da costura manual de bolas, tida como a mais importante do processo. "O grupo será dividido em duas turmas de 10 detentos cada, sendo uma no período da manhã e a outra, da tarde. Os detentos trabalharão numa área isolada, monitorada pelo sistema de segurança do presídio", informa Wadson Ribeiro, ao ressaltar que os instrutores do programa estarão separados por uma grade durante o treinamento. A previsão é que inicialmente sejam costuradas 200 bolas/mês. As atividades motivacionais e de combate à ociosidade de detentos, a exemplo da produção de material esportivo, cumpre determinação da Lei de Execuções Penais. A estruturação desse acordo que envolve os Ministérios do Esporte e da Justiça foi tema de diversas reuniões com representantes das Pastas. Os encontros envolveram o gerente Projetos do Pintando a Liberdade, Gerêncio de Bem, e a Coordenadora-Geral de Tratamento Penitenciário do Ministério da Justiça, Rosângela Peixoto Santa Rita. Um novo encontro, agora entre os ministros do Esporte, Orlando Silva, e da Justiça, Tarso Genro, servirá para a assinatura do protocolo de intenções. Além de Catanduvas, os Presídio de Campo Grande (MS) e de Mossoró (RN) receberão o programa em breve. A inauguração do programa em Mossoró está prevista para dezembro/2007. A ação pioneira nas unidades de segurança máxima se soma às ações de ressocialização de 12,7 mil presos no Brasil que produzem um total de 1,8 milhão de itens esportivos por ano dentro de presídios estaduais. Eles atuam em 90 fábricas implantadas em 68 presídios estaduais e do Distrito Federal. Além de adquirir capacitação profissional, os detentos recebem por produção e têm, a cada três dias trabalhados um dia abatido na pena. A produção é destinada aos programas sociais do Ministério do Esporte e às escolas da rede pública. Conquista da cidadania São muitos os exemplos positivos do programa Pintando a Liberdade. Um deles é o do ex-presidiário e hoje instrutor do programa João Alves da Silva. Condenado há 246 por assaltos a bancos e outras modalidades do crime ele teve sua pena abatida graças ao trabalho de produção de material esportivo em penitenciária do Paraná. Atualmente, Silva está em liberdade e atuou na implantação do Programa Pintando a Liberdade em Angola, junto a 400 detentos no Presídio de Viana, que fica a 42 quilômetros da capital Luanda. Através do convênio internacional, 8 mil bolas foram produzidas no país africano e distribuídas em escolas e para a comunidade. Carla Belizária Ascom - Ministério do Esporte

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