Ministério do Esporte Programa Segundo Tempo combate desigualdades no interior do Rio Grande do Norte
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Programa Segundo Tempo combate desigualdades no interior do Rio Grande do Norte

Em Pau dos Ferros (Rio Grande do Norte) caridade é palavra de ordem. O trabalho assistencial desenvolvido há décadas pela Associação Beneficente Joana Mirim ganhou força ainda mais com a chegada do Programa Segundo Tempo. A parceria possui uma clientela de 200 crianças com o perfil de uma triste realidade. A maioria dos beneficiados são filhos de prostitutas que migraram para grandes metrópoles, como São Paulo. As crianças abandonadas pelas mães estão sendo criadas pelos avós, encontrando neles seus verdadeiros pais. O restante dos jovens atendidos vem de famílias sem renda, moradoras de bairros periféricos como as favelas Manoel Deodato e Beira Rio. Nas duas favelas a violência como o abuso sexual e o alcoolismo imperam. Pau dos Ferros possui população aproximada de 25 mil habitantes. Nela, o comércio é a principal atividade econômica. "O solo daqui é seco, torrado. A agricultura de subsistência não existe", explica a pedagoga Maísa Mary Pontes Feitosa, coordenadora geral da parceria. Para a dona-de-casa Jaudilene Veras, madrasta de Anne Caroline, 9 anos, o programa Segundo Tempo é um sinal dos novos tempos que trouxe mais segurança à população. "Essa é uma ajuda que jamais imaginei ter para minha menina. Aqui a única ocupação das crianças era brincar na rua e vivenciar todo o tipo de violência. Agora, os pais têm a tranqüilidade de deixar os filhos nos núcleos porque sabem que eles são acompanhados por pessoas direitas, de confiança", ressaltou. Um novo horizonte De acordo com a pedagoga, antes da chegada do programa na cidade, as crianças estavam sem perspectiva alguma de futuro. "Ao participarem das atividades do Segundo Tempo, no período oposto ao que estudam, elas entraram num novo ritmo de vida aprendendo a jogar vôlei, xadrez e capoeira, a lutar caratê e a dançar o forró, o axé music e o pastoril", enfatiza Maísa. A situação de vulnerabilidade a que eram submetidos os estudantes antes da chegada do Segundo Tempo pode ser ilustrada com o caso de Paula*, 9. A garota diz que o grande atrativo para entrar no programa foi o fato de não ter o que comer para se alimentar em casa. "Já passei fome. Hoje, sinto uma alegria muito grande por estar me alimentando bem no núcleo, por ter melhorado minhas notas na escola e por estar praticando esporte e de se sentir gente", avalia. Ações sociais A associação de Pau dos Ferros tem o nome de Joana Mirim, uma religiosa da Igreja Católica que trabalhou até os 102 anos ajudando a população pobre e dando-lhe abrigo, remédio e comida. Ela também foi peça fundamental na construção da Igreja Nossa Senhora da Conceição da cidade. Atualmente, a entidade parceira do Ministério do Esporte, é presidida pela neta da religiosa, Maria do Socorro Pontes Feitosa, e tem como coordenadora da parceria com o Segundo Tempo a sua bisneta Maisa Feitosa. *O nome da criança foi ocultado pelo nome fictício Paula em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Carla Belizária Ascom - Ministério do Esporte

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