Ministério do Esporte Ministério do Esporte investe na descoberta do talento esportivo de crianças com deficiência
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Ministério do Esporte investe na descoberta do talento esportivo de crianças com deficiência

Nas arquibancas dos III Jogos Parapan-americanos muitas crianças se maravilhavam com as performances dos atletas nas piscinas, quadras e gramados. João Paulo, de 11 anos, é cadeirante, mas a paralisia não a impede de praticar esportes pelo menos três vezes por semana. Ele faz natação e sonha em repetir os feitos de Clodoaldo Silva e Thiago Pereira no Pan em um futuro próximo. "Eu sei nadar e gosto muito das aulas. Quero ser campeão e ganhar medalhas também", diz. O pai do menino, Antônio Alves, diz que o convívio com as crianças nas aulas de natação deixou seu filho mais desinibido e melhorou sua coordenação motora. "Ele nada desde pequeno por orientação médica. Acho importante que ele pratique esportes, tomara que o Parapan modifique a cabeça de alguns pais que ainda escondem seus filhos, porque eles têm deficiência", torce. Para incentivar a prática de atividades físicas por crianças e adolescentes com deficiência na escola, o Ministério do Esporte, em parceria com o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) e secretarias de educação municipais e estaduais, desenvolveu o projeto "Paraolímpicos do Futuro". Estatísticas mostram que 2% dos estudantes, que representam cerca de 680 mil pessoas, possuem algum tipo de deficiência. O projeto, que se estenderá até 2008, leva informações e treina professores de Educação Física para que estejam aptos a identificar crianças e jovens elegíveis para o movimento paraolímpico e incentivar alunos com deficiência para que iniciem a prática esportiva O secretário nacional de Esporte Educacional do Ministério do Esporte, Julio Filgueira, acredita que os atletas no Parapan, assim como em Atenas, demonstraram que a deficiência não impede a participação no esporte de alto rendimento. Filgueira destacou o papel do Estado para o fortalecimento do movimento paraolímpico brasileiro. "O Parapan revela mais uma vez o quanto o esporte pode ser um instrumento de superação. O acesso ao lazer e ao esporte são direitos constitucionais e o Poder público não pode deixar de ser o ente indutor de políticas públicas que promovam o acesso ao esporte de crianças com deficiência em todo Brasil", afirma. Conforme pesquisa feita pelo CPB com atletas inscritos no Circuito Loterias Caixa Brasil Paraolímpico em 2005, mais de 80% só foram tomar conhecimento do esporte paraolímpico na idade adulta, quando passaram a freqüentar uma associação ou entidade voltada a pessoas com deficiência A mesa-tenista Jane Rodrigues faz parte desta estatística. Quando pequena, nunca praticou esportes por acreditar que por ser deficiente não era capaz. Sua relação com a deficiência mudou após seu envolvimento com o esporte. "Minha vida mudou depois do esporte. Comecei uma nova vida, com novos hábitos, passei a correr atrás de meus objetivos. Agora vejo que não existem barreiras para quem acredita. Todos nós podemos ser bons naquilo que gostamos", afirma. Jane confia que o projeto paraolímpicos do Futuro ajudará a encontrar novos talentos esportivos. "No tempo em que eu era criança era diferente. Não existia essa preocupação e eu nunca fiz atividade física na escola. O projeto é uma excelente iniciativa, acho que vai dar muito certo", aposta. Em menos de um ano de programa, o Paraolímpicos do Futuro já atingiu cerca de 1.600 professores de Educação Física pelas cinco regiões do País. Em 2006, o projeto atingiu cinco estados brasileiros - um por região (MS, CE, SC, PA e MG). O projeto prevê alcançar pelo menos dois professores de cada município do território nacional até 2008. Também fez parte da proposta a realização do II Campeonato Paraolímpico Escolar Brasileiro, em outubro de 2007, em Sertãozinho, São Paulo. Saiba mais: Regulamento do II Campeonato Paraolímpico Escolar Brasileiro . Fabiane Schmidt Sepan/Ascom-Ministério do Esporte

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla