Ministério do Esporte Esporte combate o desemprego no interior da Bahia
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Esporte combate o desemprego no interior da Bahia

Assim como a Educação Física exercita o corpo, o xadrez é a ginástica da mente. Em Conceição do Jacuípe (BA), essa modalidade tem ainda mais uma função: a de agir como ferramenta que garante cidadania para 25 moradores. A oportunidade de emprego, na cidade de 30 mil moradores, vem da única fábrica do país mantida com recursos do governo federal para confeccionar kits de xadrez. O material é distribuído para escolas públicas e entidades sociais em todo o país. A fábrica foi criada pelo Ministério do Esporte como ação do programa Pintando a Cidadania. Para a professora de 1ª a 4ª séries, Andréia Santana de Oliveira, 26, o emprego na fábrica de xadrez caiu como um presente dos céus. "Tive que abandonar o antigo trabalho, em uma escola particular, porque não tinha quem olhasse meu filho. Agora, com o menino crescido, além de aprender um novo ofício tenho salário para ajudar nas despesas de casa", afirma. No convênio do Ministério com a Associação Cultural Jacuipense são produzidos 160 mil kits a cada ano. A matéria prima do tabuleiro e das peças é reclicada. Para Olírio Dantas, presidente da Associação, essa parceria trouxe para a cidade um impacto social e econômico."Hoje, nossos moradores estão esperançosos e consumindo graças ao salário que o programa assegura", conta. As atividades envolvem desde o corte e pintura dos tabuleiros feitos de napa até a confecção das peças de borracha que passam pelo molde. Os salários variam de R$ 350,00 a R$ 550,00. Produção de material esportivo O Pintando a Cidadania conta atualmente com seis fábricas. Elas funcionam nas cidades baianas de Lauro de Freitas, Feira de Santana e Conceição do Jacuípe e também em São Paulo (SP), Valparaízo (GO) e em Volta Redonda (RJ). As unidades empregam cerca de 3 mil pessoas por meio de cooperativas de produção. O Pintando a Cidadania é uma vertente do Pintando a Liberdade, programa de ressocialização de presos por meio da produção de material esportivo (camisas, shorts, bolas, redes, bonés, bandeiras, sacolas, etc). Nas fábricas, instaladas em presídios em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal, cerca de 10.200 detentos estão envolvidos. Além de aprender uma profissão, os presidiários recebem por produção e, a cada três dias trabalhados, têm um dia diminuído da pena. De acordo com o gerente do Pintando a Liberdade Gerêncio de Bem, a criação das fábricas do Pintando a Cidadania permite que o Ministério do Esporte contemple a demanda de material esportivo assegurada pelos programas sociais, principalmente o Segundo Tempo e o Esporte e Lazer da Cidade. "A um custo simbólico por cada kit de xadrez, o Ministério do Esporte repassa o material às escolas da rede pública e contribui também pelo jogo para a promoção da inclusão por meio do esporte", completa. Breno Barros Ascom - Ministério do Esporte

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