Ministério do Esporte Diretor de Esporte Universitário do Ministério do Esporte fala sobre Olimpíadas Universitárias/JUBS
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Diretor de Esporte Universitário do Ministério do Esporte fala sobre Olimpíadas Universitárias/JUBS


Atletas universitários de todo o Brasil já estão a caminho de Brasília (DF). Entre os dias 22 e 30 de julho acontecem na capital as 54ª Olimpíadas Universitárias JUBS 2006, etapa nacional dos jogos universitários, que reunirá 3,2 mil participantes de todos os estados e do Distrito Federal. Às vésperas do maior evento esportivo com atletas de universidades brasileiras, o diretor de esporte universitário do Ministério do Esporte, André Coutinho, fala da reorganização dos Jogos, dos recursos vindos da Lei Agnelo/Piva e da intenção de aperfeiçoar o evento com o apoio de pessoas ligadas ao segmento esportivo. Qual o papel principal do Ministério do Esporte nas Olimpíadas Universitárias? André Coutinho: É de competência do Ministério do Esporte supervisionar permanentemente a execução do projeto de organização das Olimpíadas Universitárias, estimular a participação das instituições de ensino superior públicas e privadas, além de buscar e fomentar o envolvimento dos órgãos estaduais competentes, particularmente no que se refere à viabilização de estruturas físicas e meios materiais necessários à realização das competições esportivas. Porém, o papel principal do Ministério do Esporte vai além do cumprimento dessas previsões regimentais. Por ser um excelente momento para o esporte, onde todos os estados estarão presentes, devemos promover reuniões gerais e bilaterais para discutirmos caminhos a serem percorridos para aprimorarmos nossa política para o setor. Portanto, acredito que nossa missão nesse evento é a de ser um elemento articulador dos diversos segmentos, que sistematize propostas e dialogue no sentido de ouvir demandas e contribuições para o avanço de nossa política. Em 2005 o Jogos Universitários passaram a se chamar Olimpíadas Universitárias/Jubs, inaugurando uma nova era para o esporte nas universidades. O que esta nova etapa traz de diferente? André Coutinho: Esta reformulação elevou bastante o nível organizacional. Tendo a vasta experiência do Comitê Olímpico Brasileiro como elemento fundamental na condução de toda sistemática utilizada, amparado em padrões do Ministério do Esporte, da confederação Brasileira de Desporto Universitário e ainda padrões internacionais de organização deste tipo de evento, notavelmente pôde ser observada uma melhoria na organização das Olimpíadas Universitárias. Outra evolução foi a garantia de financiamento por meio da Lei Agnelo/Piva. Para se ter idéia, nesta edição serão investidos recursos da ordem de R$ 3,5 milhões, totalmente oriundos da parcela das loterias destinada pela Lei - o que antes não acontecia, pois o financiamento era obtido junto aos governos estaduais e municipais que aceitavam receber os JUBS na sua cidade ou estado, e também por patrocínios eventuais, que nem sempre atendiam toda a demanda da organização, trazendo impactos negativos à qualidade das competições. Além disso, a competição agora conta com grande apoio da mídia, que com uma divulgação maciça atrai mais universidades e atletas para o esporte - e isso já pôde ser visto desde a última edição das Olimpíadas Universitárias. A cada ano, aumenta o número de estudantes e de instituições que participam das Olimpíadas Universitárias. A que se deve esse crescimento? André Coutinho: Em primeiro lugar, à reformulação pela qual passaram os JUBS. Mas acredito também que esta maior participação vem ocorrendo como resultado de uma interação maior entre os agentes da comunidade esportiva universitária. Muito desse contato foi construído a partir das Conferências Nacionais do Esporte ocorridas em 2004 e 2006. Nesses encontros foi possível dialogar com diversos setores da sociedade, em especial lideranças e entidades do meio esportivo. Com discussões e propostas apresentadas nas conferências, esses grupos contribuíram decisivamente para a construção da Política Nacional do Esporte, que tem como eixo principal fazer do esporte elemento fundamental para a construção da cidadania e da inclusão social. Com este diálogo, foi possível verificar quais eram alguns empecilhos - mesmo que indiretamente - à prática do esporte, seja na escola, nas universidades ou nas comunidades. Este trabalho coletivo possibilitou ao Ministério do Esporte sistematizar as propostas e as encaminhar para viabilizá-las, colocá-las em prática. Acredito que este maior envolvimento entre a sociedade e o poder público, assim como ações de implementação da Política Nacional do Esporte, estão sendo os fatores decisivos para a maior participação da sociedade em geral em relação à prática esportiva. Como são realizadas as etapas regionais que classificam os universitários para a etapa nacional? André Coutinho: As etapas regionais são organizadas pelas Federações Estaduais de Esporte Universitário com supervisão e acompanhamento direto do COB e da CBDU. As universidades se inscrevem junto à Federação local e competem durante os eventos estaduais. Os classificados são inscritos na etapa nacional, que são as Olimpíada Universitárias/JUBs. Qual o principal objetivo a ser alcançado com a difusão do esporte em universidades brasileiras e internacionais? André Coutinho: O esporte é praticado na escola no âmbito da educação básica e superior, seja como conteúdo curricular da Educação Física ou atividade extracurricular, conforme a Lei 9.394/96-LDB , que deve atender os objetivos dos respectivos projetos político-pedagógicos. Além de cuidarmos para que essa lei seja cumprida, outro objetivo que deve ser perseguido é a formação de uma base esportiva nacional que futuramente poderá vir a representar o país em competições internacionais por ser a juventude a população predominante nas universidades. Fabíola Pessoa Ascom/ME

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