Ministério do Esporte Segundo Tempo auxilia no combate à exploração sexual infantil no Maranhão
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Segundo Tempo auxilia no combate à exploração sexual infantil no Maranhão

O Programa Segundo Tempo torna-se reforço para livrar crianças carentes do perigo das ruas em Caxias, interior do Maranhão. E é por meio do atletismo (foto) e do compromisso social de coordenadores e monitores que esse público mirim aprende valores éticos e cidadania. Nessa lição, em parceria com o Juizado da Infância e da Juventude, o principal resultado está no combate à exploração sexual infanto-juvenil. Na cidade histórica, a escola Monsenhor Clóvis Vidigal, no bairro da Coohab, oferece educação integral a 200 estudantes contemplados na parceria com o Governo do Estado do Maranhão. Os jovens recebem do Ministério do Esporte, além da prática esportiva, o reforço escolar e alimentar gratuitos, no período oposto ao que estudam. Ocupando os jovens no seu tempo livre, o programa oferece atletismo, basquete, futsal, futebol de campo e danças populares como o axé music e o hip-hop. Através das aulas de atletismo, esporte de maior demanda no núcleo do Segundo Tempo em Caxias, o monitor Sinésio Santos da Silva Filho acompanha de perto os dramas vividos pelos jovens. Um deles é enfrentado por uma jovem de 13 anos. Ela foi procurada pela mãe, que mora no Pará, para ingressar na prostituição infantil. O apoio do Conselho Tutelar e a orientação do monitor foram decisivos para que ela escolhesse outro futuro. A jovem não conhecia o pai e a união da família foi o grande argumento utilizado pelo professor para convence-la a seguir novos caminhos. "Sugeri que ela se apresentasse ao pai no Dia de Natal e pedisse uma bênção para seguir em frente", lembra Silva. A experiência deu certo e a jovem conta que as coisas mudaram para melhor. "Meu pai é casado e tem outros filhos. Mesmo assim, ele me abraçou, me abençoou e até me convidou para morar com ele", conta. "O Segundo Tempo faz com que a gente não tenha tempo para fazer coisa errada", revela. Ao acompanhar vários casos semelhantes, os monitores do programa decidiram trazer para dentro da escola o Juizado da Infância e da Juventude. O juiz Antônio Manoel Velozo ministra palestras sobre os mais variados temas e realiza reuniões com pais e alunos, enfocando o Estatuto da Criança e do Adolescente. O próximo passo, segundo ele, é criar um Júri Escolar com a simulação de julgamentos. Nele, crianças e adolescentes atuarão como advogados, juízes, réus e jurados, em causas cível, criminal, familiar, e outras. "A idéia é mostrar a essas crianças o preço que terão que pagar caso optem por um caminho errado", justifica o juiz. Rede de solidariedade O Programa Segundo Tempo integra uma rede, em Caxias, que reune representantes de vários segmentos da sociedade para combater a prostituição e o abuso infanto-juvenil. A idéia é investir nos jovens da cidade para plantar um futuro com mais perspectivas. A Gerência do Banco da Amazônia (Basa) é um dos novos parceiros locais do Programa. Com endosso do Juizado do Menor, o Basa quer promover a profissionalização de jovens com mais de 16 anos, patrocinando - com a oferta de equipamentos e matéria-prima - uma oficina de confecção de sacos plásticos. Os recursos da venda serão revertidos para o Segundo Tempo. Um dos investimentos dos ganhos será a realização de curso de modelo e de guias turísticos. Carla Belizária Ascom- Ministério do Esporte

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