Ministério do Esporte Força e educação no segundo dia de Jogos Indígenas
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Força e educação no segundo dia de Jogos Indígenas

Guerreiros, guerreiras e estudantes de uma escola pública de Fortaleza compuseram o cenário desta segunda-feira (21/11), na arena da praia de Iracema. O contato dos alunos com os índios alimentou a expectativa dos organizadores do evento de conscientizar as futuras gerações para preservarem a cultura indígena. Hoje, as modalidades esportivas disputadas foram cabo de força e arremesso de lança. Alunos e professores da escola estadual Balbina Jucá Albuquerque lotaram as arquibancadas da arena. Os adolescentes visitaram a feira de artesanatos, assistiram aos jogos e até dançaram com os indígenas. Diana Rosalina, aluna da sexta série, disse que nunca pensou em ver índios de verdade na praia de Fortaleza. Já o diretor da escola, Marcos Aurélio, descreveu o encontro como um tema transversal educativo. "Muitas das informações que estão aqui jamais serão dadas na escola", afirmou o diretor. Seguindo a programação, houve apresentações de rituais tradicionais indígenas. Os Guaranis, de São Paulo, trouxeram o ritual tradicional de batismo, realizado anualmente na aldeia. Do Xingú apresentaram-se os Yawalapitis com a Mapulawa, ritual feito sempre na véspera da colheita do pequi, fruta típica, e ainda o ritual Yamurikumã, que é uma dança das mulheres. Os Manokis, do Mato Grosso, mostraram o ritual da Yakuli, onde eles tocam uma flauta após as caçadas. A etnia Kanela, do Maranhão, mostrou uma parte da festa dos peixes, a Tép. Mas a grande atração da noite ficou por conta dos Enawenê Nawê, vindos do Mato Grosso. Eles mostraram o Katahoo, um ritual feminino, em agradecimento ao seu deus e aos espíritos dos seus antepassados, apresentado pela primeira vez fora da aldeia. Deveria ter sido apresentado o Yatokwese, um ritual de evocação dos espíritos feito pelos homens, mas a etnia mostrou-se preocupada e preferiu não realizar, devido à grandeza e a força desse ritual. Allan Barbosa

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