Ministério do Esporte Segundo Tempo e Pintando a Liberdade chegam à África
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Segundo Tempo e Pintando a Liberdade chegam à África

A rede sócio-esportiva brasileira começa a difundir-se pelo mundo. Dois programas do Ministério do Esporte que acumulam histórias de sucesso foram inaugurados nesta terça-feira (15/11), pelo ministro do Esporte do Brasil, Agnelo Queiroz, em Angola. A nova Fábrica de Bolas do programa Pintando a Liberdade foi implantada na cadeia pública de Viana, às 9h, com a presença do ministro da Juventude e Desportos de Angola, José Marcos Barrica. O programa brasileiro já treinou 35 técnicos angolanos que têm a missão de ensinar os detentos do país irmão a produzir materiais esportivos. O Pintando a Liberdade é um programa revolucionário de inclusão e resgate da cidadania. Cerca de 13 mil detentos brasileiros produzem 1 milhão de itens esportivos por ano nas 69 unidades de produção distribuídas pelas penitenciárias brasileiras. Em Angola, o número de técnicos em produção de bolas chegará a 350 no mês de dezembro - quando o programa completará apenas três meses de funcionamento. Para viabilizar a produção dos itens esportivos, o Ministério do Esporte enviou para Angola mais de 11 toneladas de materiais esportivos, matéria-prima e todo o maquinário necessário à fabricação. Entre os materiais estão bolas de cinco modalidades - handebol, futebol de campo, basquete, vôlei e futsal -, redes, camisetas e bolsas. A matéria-prima servirá à produção de mais de 7,5 mil itens esportivos, que irão abastecer as crianças atendidas nos núcleos do Programa Segundo Tempo. O problema de fornecimento de materiais esportivos aos jovens carentes nesse país era praticamente irreversível. Angola, até então, não possuía nenhum tipo de produção própria de material esportivo. Todo material necessário à prática esportiva, inclusive as bolas, era adquirido na África do Sul e no Paquistão. O Ministério do Esporte brasileiro não pára de propagar suas políticas. O Programa Segundo Tempo foi inaugurado também nesta terça-feira com a presença de mais de 500 crianças, no Complexo Esportivo da Cidadela, em Luanda, Angola. O programa, que impressiona pelo alcance da promoção de inclusão social no Brasil, já atende 1 mil crianças na África em 3 núcleos distribuídos por Angola. Sandra Marília, 14 anos, apresentou com seus colegas uma peça teatral durante a inauguração e falou sobre a importância do Segundo Tempo. "Nós antes não tínhamos a oportunidade de praticar esportes. Agora podemos passar a tarde recebendo aulas de futebol, capoeira, basquete, handebol e até teatro, como eu", assegurou Marília. A realidade das meninas africanas ficou estampada no depoimento de Ana Cristina, 16 anos. Ela conta que no início do programa, seus pais não queriam deixá-la sair para praticar esportes. "No começo, meus pais achavam errado eu sair de casa para jogar handebol, pois eu tinha que ficar cuidando de casa e dos meus irmãos menores. Com o tempo, viram que o esporte era o que estava me fazendo bem", conta Ana sobre o triste contexto em que vive a maioria das mulheres de Angola. O coordenador do núcleo do Segundo Tempo na Casa de Dom Bosco, do Instituto Salesianos, Stefano Francesco Tollu, conta como o esporte pode mudar a realidade dessas meninas. "Com o esporte, as meninas melhoram a auto-estima. Assim, a personalidade de cada uma se torna cada vez mais forte para que não aceitem as imposições masculinas pelas quais podem passar em seu futuro", explica o italiano que há mais de 1 ano lidera projetos sociais na África. A instituição não-governamental foi uma das primeiras unidades a serem visitadas para a implantação do programa na África. A entidade fica em uma das regiões mais pobres de Luanda, a Comunidade de Roque Santeiro, antigo lixão da cidade. O Instituto Salesianos Dom Bosco desenvolve um grande trabalho social no país. No local, funciona uma escola onde são atendidas 16 mil crianças e adolescentes que também serão beneficiados com atividades culturais e com atividades de inclusão digital. Caroline Coelho

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla