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Índios <i>Cara de Onça</i> são os primeiros a desembarcar em Fortaleza para os Jogos

Determinados a participar pela sexta vez dos Jogos dos Povos Indígenas, os Matis - mais conhecidos como "cara de onça" - foram os primeiros a chegar em Fortaleza, capital sede do evento que acontece entre os dias 18 a 26 deste mês. Cinco índios atletas desembarcaram na cidade cearense na última quarta-feira (16/11) logo pela manhã. A tribo dos Matis fica no estado do Amazonas, onde habitam a região às margens do rio Ituí, no Vale do Javari, que faz fronteira com o Peru. Por não estarem em contato permanente com outras comunidades, poucos falam a língua portuguesa. As condições geográficas para se chegar à tribo dos Matis fazem o acesso bastante difícil. Leva-se em média quatro dias para chegar até a cidade mais próxima, Tabatinga (AM). Os primeiros contatos que o povo Matis teve com comunidades indígenas ocorreram em meados de dezembro de 1976 e início de 1977. A ocupação extrativista naquela região, desde 1910, causou um grande impacto sobre esse povo. O povo indígena Matis tem exímios caçadores e pescadores. Para executar tais atividades, além de usarem o arco "pia" e a flecha "taua", também utilizam uma arma peculiar, a zarabatana "tenite". Trata-se de um artefato feito com um cano de bambu que possui uma seta com veneno na ponta que, soprada pelo caçador, imobiliza a presa. A tradição alimentar dos Matis conta com uma série de restrições. Dentre as proibições alimentares estão as carnes de animais como paca, tatu e capivara, que, se consumidas e de acordo com sua cultura, podem deixar a pessoa preguiçosa ou enfraquecida. Os Matis moram em casas chamadas de malocas. Ornamentos faciais alçados nas paredes medianas internas do nariz são o grande diferencial desse povo. Eles ainda enfeitam suas orelhas com uma concha fixada numa madeira e na pele aplicam diversas tatuagens, por isso são conhecidos como "cara de onça". Na língua falada pela etnia, da família Pano, Matis quer dizer gente. Carla Belizária

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