Ministério do Esporte Profissionais do Segundo Tempo definem dinâmica dos encontros bimestrais no DF
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Profissionais do Segundo Tempo definem dinâmica dos encontros bimestrais no DF

Assuntos pertinentes à capacitação profissional, questões administrativas, pedagógicas, motivacionais e experiências vivenciadas nos núcleos de atendimentos serão debatidos a cada dois meses pelos profissionais que desenvolvem o Programa Segundo Tempo no Distrito Federal. Essa foi a sugestão apresentada no encontro dos profissionais do programa, aprovada pelos mais de 200 presentes no encontro da última sexta-feira (19/8), no auditório do Ministério do Esporte, em Brasília. As reuniões bimestrais serão exclusivas para professores de Educação Física, de Pedagogia e estudantes universitários, que são os profissionais responsáveis pelo atendimento de 60 mil crianças e adolescentes beneficiados pelo programa do governo federal de inclusão social pelo esporte apenas no Distrito Federal, atuando como coordenadores de núcleo e monitores. Segundo a coordenadora de Capacitação do Ministério do Esporte, Lene Santiago, os encontros têm como meta aprimorar os conhecimentos do pessoal envolvido com o Segundo Tempo para qualificar ainda mais o atendimento. "Além de oferecer palestras e disponibilizar uma equipe técnico-administrativa para esclarecimento de dúvidas aos participantes, o encontro também vai promover a troca de experiências vivenciadas por cada um dentro das unidades de atendimento", esclarece a educadora. Palestras como a apresentada pelo tenente-coronel Paulo Ribeiro Ribas - representante da parceria do Ministério da Defesa com o Segundo Tempo, chamada "Forças no Esporte" - motivaram os educadores presentes a trabalhar o esporte do Segundo Tempo como ferramenta de ensino para a vida. O militar afirmou que é necessário ensinar sentimentos como o respeito aos demais, a competição sem ódio, a exploração de limites pessoais, a aceitação de críticas e a tomada correta de decisões. "Essas emoções podem ser dividas e passadas aos participantes do Segundo Tempo nas atividades do dia-a-dia", reforça o coronel. O coronel Ribas dá especial importância ao trabalho psicológico feito com o estudante para que ele, cada vez mais, supere desafios. "Temos que identificar a confiança, a motivação e a maneira com que essas crianças e adolescentes lidam com suas emoções no cotidiano, para podermos detectar talentos esportivos, trabalhados juntamente aos benefícios sociais do Segundo Tempo", explica o militar, que concluiu recentemente curso de doutorado na Espanha, defendendo o tema "Comportamento Humano em Contexto Desportivo". A coordenadora de núcleo Cirlene Souza, responsável pelo atendimento de 800 crianças carentes na expansão da cidade satélite de Samambaia, sugeriu a criação de cooperativas. Ela tomou como exemplo o trabalho desenvolvido no núcleo do Segundo Tempo onde atua. No núcleo Instituto Educacional Cirlene Ferreira (IECIF), cerca de 40 pais e mães de alunos contemplados pelo programa Segundo Tempo são alfabetizados. Os adultos contam ainda com cursos profissionalizantes, uma iniciativa que já apresenta resultados positivos. "Além de produzir, vendemos nossos produtos em Brasília e exportamos para Angola. São roupas customizadas (bordadas manualmente), bijouterias e caixas de madeiras coloridas", detalha a pedagoga. Motivação e capacitação foi tema tema da palestra ministrada por André Luiz Castelo Branco. Consultor técnico de organismos internacionais, especialista em articulação e construção de parcerias e em gestão de ONGs, ele ensinou as ações aplicadas para que estudantes e profissionais se tornem vencedores. "Temos que adotar atitudes, valores, crenças para deixar um legado. A inclusão social não é uma política de governo. É também uma política pública", reforçou o palestrante. Carla Belizária

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