Ministério do Esporte Talento do Segundo Tempo é campeão da classe optmist e já está com o pé no mundial da Suíça
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Talento do Segundo Tempo é campeão da classe optmist e já está com o pé no mundial da Suíça

O Segundo Tempo - programa de inclusão social do Ministério do Esporte - aponta histórias de sucesso e leva ao pódio crianças que descobriram seu talento esportivo pelo programa, que agora são grandes campeões nacionais. Uma estrela que brilha vem do núcleo de Ilhabela, em São Paulo. O estudante Ronyon Silva, de apenas 15 anos, é o campeão 2005 do Brasileiro de Vela, classe optmist. Para assegurar o primeiro lugar na 23ª edição do Campeonato Brasileiro, Ronyon competiu com mais de 160 atletas ranqueados. A proeza da vitória se deu graças a três boas colocações que ele teve em regatas anteriores: dois quartos lugares na primeira e na segunda disputa e primeiro lugar na última. Atualmente, o estudante da oitava série integra a equipe do Grêmio de Vela de Ilhabela. Foi lá que, aos 12 anos de idade, ele entrou para o Segundo Tempo/Navegar e aprendeu a velejar. Sem dinheiro para comprar seus próprios equipamentos, Ronyon usava barcos emprestados nas regatas que disputava. "A gente colocava à disposição barcos do Projeto Segundo Tempo para ele competir", conta Marcos Cardial, coordenador do Segundo Tempo em Ilha Bela. Hoje, o atleta serve de inspiração para cerca de 120 crianças carentes contempladas pelo programa, que também assegura reforço escolar e alimentar. O barco em que Ronyon treina atualmente foi doado pela empresa Barlavento, estaleiro fabricante de embarcações náuticas de competição. Ao completar 16 anos, ele passará a competir pela classe 420 e terá que trocar o barco. "Com os três salários que meu pai recebe para sustentar a gente, eu jamais teria condições de comprar um veleiro que custa uns U$ 6 mil (cerca de R$ 14 mil)", conta o velejador. Além de respeitador e estudioso, o campeão brasileiro é muito dedicado à família. Ele finaliza o almoço para que o pai, Ronilan Rodrigues, motorista da Prefeitura, tenha tempo de ir em casa almoçar. Sua mãe, Elisandra da Silva, uma auxiliar de enfermagem que trabalha em um posto de saúde próximo da residência, recebe uma "quentinha" diariamente. Quem faz a entrega do almoço é Renyer, 9 anos, o irmão caçula de Ronyon. "À tarde pego minha bike e vou para o Grêmio de Vela treinar", conta o atleta, ressaltando que ainda sobra fôlego para estudar à noite, na Escola Estadual de 1º e 2º Graus Professora Maria Gemma. Mundial no gelo - Agora, o velejador mirim que teve talento identificado no Programa Segundo Tempo está com o pé no Mundial de Optmist, que acontece de 25 de julho a 5 de agosto próximos, na Suíça. Ronyon embarca dia 17 de julho, como um nome de peso a mais na equipe brasileira entre os atletas Baepi Pinna (Grêmio de Vela de Ilhabela), Rodrigo Hasselman (Iate Clube de Niterói/RJ), Lucas Mesquita e Fábio Melchert (ambos do Iate Clube de Santo Amaro/SP). A equipe comandada pelo técnico Hélio Frederico Hasselman fará uma escala na Itália para uma pré-adaptação com treinamentos no Lago de Como. A cidade fica distante 70 quilômetros do local do campeonato internacional e apresenta as mesmas condições climáticas de navegação que a Suíça: água doce, poucas ondas e a situação de degelo que causam acidentes. A Federação Brasileira de Vela e Motor (FBVM) é a responsável pela equipe que, além de patrocínios individuais, contou com apoio da Mormaii, que produziu e doou à equipe brasileira as roupas de neoprene usadas pelos atletas durante a prova do mundial. "A vestimenta não é apenas um uniforte, é também um item de segurança obrigatório", explica o técnico Hélio Frederico. Otimista, ele revelou que "ganhar esse mundial nos Alpes Suíços é o título que falta para o Brasil na modalidade". Carla Belizária

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