Ministério do Esporte Segundo Tempo leva inclusão digital a crianças de Valparaíso (GO)
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Segundo Tempo leva inclusão digital a crianças de Valparaíso (GO)

O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, participou hoje (16/06), no Centro de Ensino Superior do Brasil (Cesb), em Valparaíso (GO), de uma aula inaugural de informática para cerca de 1.800 crianças beneficiadas pelo Programa Segundo Tempo. Durante dois meses, os participantes do programa vão fazer um curso básico de computação e de acesso à internet. As duas primeiras turmas contemplam cerca de 50 estudantes carentes, com idades entre 13 e 17 anos, atendidos na parceria do Ministério do Esporte com o Instituto Pró Brasil. A maioria dos beneficiados são crianças e jovens cuja renda familiar não ultrapassa um salário mínimo. No período oposto ao ensino regular, eles têm assegurado pelo programa de inclusão social do governo federal prática esportiva e reforço escolar e alimentar. As crianças são atendidas em seis núcleos em Valparaíso: Recanto dos Jovens, Clube Tropical, Clube da Bunge, Chácara Regina, Estádio Céu Azul e Chácara Aconchego. Para Agnelo Queiroz, a implantação de parcerias locais, a exemplo do Cesb, é muito importante para o fortalecimento do programa. A inclusão digital, segundo o ministro, além de uma atividade extra-curricular de aprendizado educacional é também critério básico na formação dos futuros profissionais. "Jovens antes excluídos agora serão qualificados para mais tarde disputarem um vaga no mercado de trabalho", revela. Ainda em seu discurso, o ministro ressaltou que a parceria com o Instituto Pró Brasil é um exemplo de funcionamento do Programa Segundo Tempo devido à iniciativas e à criatividade dos gestores Zilmar Moreira e Jovem Tibério. "O programa funciona maravilhosamente bem quando temos um parceiro que vai à luta", elogia Agnelo. O presidente do Cesb, Sérgio Bilota, contou que a inclusão digital das crianças do Segundo Tempo chega em boa hora - precisamente um dia após o aniversário de 10 anos de emancipação política de Valparaíso e de 25 anos de criação da cidade. "A solidariedade só se torna uma realidade através de parcerias. Temos a certeza do dever cumprido porque, além de ajudar a comunidade em outros projetos locais, estamos colaborando para construir um futuro melhor para a juventude", destacou o professor. O Cesb elaborou uma pesquisa sob coordenação do gerente de Tecnologia, Carlos Anderson Vieira, responsável pelo projeto de inclusão digital. O levantamento apontou que a maioria das crianças do Segundo Tempo nunca teve contato com um computador. "Os estudantes vão aprender noções básicas de informática: como ligar e desligar um micro, digitar, elaborar um currículo e memorandos, além de fazer pesquisas escolares na internet", explica Anderson. O profissional ainda informou que, ao final do curso, todos os alunos receberão uma carteira para continuar tendo acesso à biblioteca da faculdade e aos computadores. O estudante Rodrigo Álison, 14 anos, está maravilhado com a oportunidade de participar da inclusão digital do programa. Contemplado no núcleo de atendimento do Segundo Tempo no Estádio de Futebol do Céu Azul, ele aposta suas esperanças profissionais no programa. Lá, ele pratica natação: quer ser um bombeiro salva-vidas. "Minha tia é costureira. O que ganha mal dá para sustentar a mim e os três filhos dela. Com o curso de informática, além de conseguir um emprego mais rápido para ajudá-la financeiramente, poderei pagar um curso preparatório para o concurso da corporação militar", planeja o jovem. Além do lançamento da inclusão digital, mais duas inaugurações marcaram a manhã desta quinta-feira: a brinquedoteca do Cesb, aberta a crianças da comunidade, e o "Corredor Cultural", um espaço para exposição de trabalhos artísticos. A mostra fotográfica de Mário Fontenelle, o primeiro fotógrafo de Brasília a registrar fotos da Capital Federal ainda em construção, foi a primeira a ser apresentada. Carla Belizária

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